O estoicismo vai às fronteiras
as relações entre romanos e bárbaros no pensamento de Sêneca (séc. I d.C.)
DOI:
https://doi.org/10.29327/2345891.25.1-9Palabras clave:
Sêneca, Estoicismo, Fronteiras, Bárbaros, CitasResumen
Este artigo trata da construção retórico-argumentativa a respeito dos povos ditos “bárbaros” no pensamento filosófico de Lúcio Aneu Sêneca (4 a.C.–65 d.C.) e do modo como o autor entendia a complexa relação intercultural que se apresentava nas fronteiras do Império Romano, em especial aquelas dos rios Reno e Danúbio, onde habitavam germanos e sármatas. As referências aos não-romanos são frequentes em seus escritos; porém, sem caráter sistemático, de forma que compreendê-las em conjunto se faz necessário para se obter um quadro mais amplo acerca do assunto. A partir desses fragmentos discursivos, tentaremos compreender a maneira pela qual Sêneca via o mundo situado além dos tradicionais limes romanos, no contexto em que viveu, e em que medida os povos bárbaros poderiam fundamentar noções éticas próprias do estoicismo seguido pelo autor.
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