As cidades romanas na Tripolitânia: o caso de Oea (século II d.C.)
DOI :
https://doi.org/10.17648/rom.v0i6.11973Mots-clés :
Império Romano, Tripolitânia, Oea, Colônia romanaRésumé
A cidades romanas na Tripolitânia compunham um emaranhado urbano de origens diversas. Algumas delas remontavam sua fundação ao passado púnico, principalmente aquelas localizadas na costa mediterrânea, como no caso das três principais aglomerações citadinas da região, Lepcis, Sabrata e Oea. Neste artigo, analisaremos as influências da conquista romana na Tripolitânia, tomando como caso para estudo as mudanças ocorridas no sítio urbano de Oea, como consequência do processo de ascensão da cidade ao status de colônia romana.
Téléchargements
Références
Documentação textual
APULÉE. Apologie et Florides. Introduction et traduction de Paul Valette. Paris: Les Belles Lettres, 2002.
APULEYO. Apología y Flórida. Introducción, traducciones y notas de Santiago Segura Munguía. Madrid: Gredos, 1980.
COLUMELA. On agriculture. Translated by S. Forster. London: Loeb Classical Library, 1977.
HERÓDOTO. História. Tradução de Mário da Gama Kury. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1988.
ITINERARIUM ANTONINI. Roma: Impensis Friderici Nicolai, 1877.
TACITUS. Historiae. Translated by Ch. D. Fisher. Oxford: Clarendon Press, 1911.
Documentação arqueológica
CORPUS INSCRIPTIONUM LATINARUM. Berlin: Academy of Sciences and Humanities, 1881. v. VIII.
INSCRIPTIONS OF ROMAN TRIPOLITANIA. Rome: British School at Rome, 1952.
NUMISMATIQUE DE L’ANCIENNE AFRIQUE: les monnaies de la Syrtique, de la Bizacene et de la Zeugitane. Copenhague: Bianco Luno, 1861.
TABULA PEUTINGERIANA. Cura di Francesco Prontera. Roma: Leo S. Olschki Editore, 2003.
Obras de apoio
ALFÖLDY, G. Historia social de Roma. Madri: Alianza Editorial, 1996.
AURIGEMMA, S. Italy in Africa: archaeological discoveries (1911-1943): Monuments of decorative art: mosaics. Rome: Istituto poligrafico dello Stato, 1960. v. 1.
BIRLEY, A. R. Septimus Severus: the african emperor. London: Routledge, 2002.
BUSTAMANTE, R. M. da C. Práticas religiosas nas cidades romano-africanas: identidade e alteridade. Phoînix, Rio de Janeiro, n. 5, p. 325-348, 1999.
BUSTAMANTE, R. M. da C.; DAVIDSON, J.; MENDES, N. M. A experiência imperialista romana: teorias e práticas. Tempo, v. 9, n. 18, p. 17-41, 2005.
CHERRY, D. Frontier and society in roman north Africa. New York: Oxford University Press, 2005.
DUNCAN-JONES, R. P. City population in roman Africa. The Journal of Roman Studies, London, v. 53, p. 85-90, 1963.
FOURNIER, J. Rome et l’administration judiciaire provinciale. In: HURLET, F. (Org.). Rome et l’occident: governer l’empire. Rennes: Presses Universitaire de Rennes, 2009, p. 207-227.
FRIJA, G. Administrar o território das cidades no Império romano. In: CAMPOS, A. P. et al (Orgs.). Territórios, poderes, identidades: a ocupação do espaço entre a política e a cultura. Vitória: GM, 2012, p. 91-104.
FRÚGOLI JÚNIOR, H. Sociabilidade urbana. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.
GLARE, P. G. W. Civitas. In: ______. Oxford latin dictionary. Oxford: Clarendon Press, 1968, p. 330.
GONÇALVES, A. T. M. Cidade, cidadania e identidade no mundo romano: uma proposta de análise. In: CAMPOS, A. P. C. et al. (Orgs.). A cidade à prova do tempo: a vida cotidiana e relações de poder nos ambientes urbanos. Vitória: GM, 2010, p. 17-27.
______. Homenagens aos severos: a construção de arcos do triunfo nas cidades do norte da África. In: CARVALHO, M. M. de; LOPES, M. A. de S.; FRANÇA, S. S. L. As cidades no tempo. Franca: UNESP, 2005, p. 61-86.
GRIMAL, P. As cidades romanas. Lisboa: Edições 70, 2003.
______. O Império Romano. Lisboa: Edições 70, 1993.
GUEY, J. Au theater de Leptis Magna. Le proconsulat de Lollianus Avitus et la date de l’Apologie d’Apulée. Revue des Études latines, n. 29, p. 307-317, 1951.
HAYNES, D. E. L. Antiquites of Tripolitania. London: The Trinity Press, 1956.
JOLY, F. D. Terra e trabalho na Itália no alto império. In: SILVA, G V. da; MENDES, N. M. (Org.). Repensando o império romano: perspectivas socioeconômica, política e cultural. Rio de Janeiro: Mauad, 2006, p. 65-84.
MATTINGLY, D. J. Tripolitania. Michigan: University of Michigan Press, 1994.
MENDES, N. M. Império e romanização: estratégias, dominação e colapso. Brathair, n. 7, p. 25-48, 2007.
MENDES, N. M. Romanização e as questões de identidade e alteridade. Boletim do CPA, n. 11, p. 25-42, 2001.
MENESES, U. T. B. de. A cultura material no estudo das sociedades antigas. Revista de História, n. 115, p. 103-117, 1983.
MONTEMAYOR ACEVES, M. E. Leyes contra el crimen de magia: la Apología de Apuleyo. Nova Tellus, n. 2, v. 26, p. 201-222, 2008.
MUNGUÍA, S. S. Introducción general. In: APULEYO. Apología e Flórica. Madrid: Gredos, 1980, p. 7-49.
RAVEN, S. Rome in Africa. London and New York: Routledge, 1993.
REDE, M. História e cultura material. In: CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (Orgs.). Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, p. 133-150.
REYNOLDS, J. M.; WARD-PERKINS, J. B. Oea. In: ______. Inscriptions of roman Tripolitania. Rome: British School at Rome, 1952a. Disponível em: <http://www.irt.kcl.ac.uk/irt2009/introductions/I2_oea.html>. Acesso em: 10 dez. 2011.
VEYNE, P. O império romano. In: ARIÈS, P. ; DUBY, G. (Orgs.). História da vida privada: do império romano ao ano mil. São Paulo: Companhia das Letras, 1994, p. 19-224. v. 1.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos 2016
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
a. L’Auteur mantient les droits d’Auteur et accorde à la revue le droit de première publication.
b. L’Auteur a l’autorisation pour assumer des contrats additionnels séparément, pour distribution non exclusive de la version du travail publiée dans cette revue (ex.: publier en répertoire institutionnel ou comme chapitre de livre), avec reconnaissance de l’Auteur et publication initiale dans cette revue.
c. L’Auteur a l’autorisation et est encouragé à publier et distribuer leur travail en ligne (ex.: dans des répertoires institutionnels ou dans votre page personnelle) après la première publication par la revue, avec les créances.
d. Les textes de la revue sont publiés sous Licence CC BY 4.0 Deed Attribution 4.0 International (CC BY).