Experiências monárquicas no Mundo Grego: os casos micênico e homérico

Auteurs

  • Alessandra André

DOI :

https://doi.org/10.17648/rom.v0i10.18976

Mots-clés :

Grécia, Monarquia, Período Micênico, Ánax, Basileus homérico

Résumé

Apesar dos discursos provenientes do mundo da pólis relegarem a monarquia a uma tipologia de governo distante dos gregos, e reduzirem a importância desta, a verdade é que este sistema de governo se fez presente por diversos momentos durante a história política da Grécia. Nomenclaturas diferentes como, ánax, basileus, monarca ou týrannos, representam essa forma de governo que reunia nas mãos de um único homem o poder político. Neste artigo, analisaremos de forma geral duas destas monarquias, a micênica e a homérica, tendo como foco a imagem do monarca. A partir da figura do ánax e do basileus homérico, nosso principal objetivo é estabelecer um quadro comparativo entre as duas primeiras formas de realezas gregas.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Références

Documentação textual

ARISTÓTELES. Política. Tradução de R. L. Ferreira. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2006.

HOMERO. Ilíada. Tradução de H. de Campos. São Paulo: Benvirá, 2010. 2v.

______. Odisseia. Tradução de T. Vieira. São Paulo: Editora 34, 2014.

Obras de apoio

ANDRÉ, A. O culto heroico: associação entre espaço de culto e o espaço político. In: JORNADA DE ESTUDOS CLÁSSICOS PPGL/UFES, II. Anais... Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, p. 101-108, 2012.

BEEKES, R. Etymological dictionary of Greek. Leiden: Brill, 2010. v. 1.

BOBBIO, N. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

BRAIDWOOD, J. Homens pré-históricos. Brasília: Ed. UnB, 1988.

CARDOSO, C. F. S. O Egito antigo. São Paulo: Brasiliense, 1992.

______. Sete olhares sobre a antiguidade. Brasília: Ed. UnB, 1994.

CARLIER, P. Ánax and basileus in the homeric poems. In: DEGER-JALKOTZY, S.; LEMOS, I. S. (Ed.). Ancient Greece: from the Mycenaean palaces to the Age of Homer. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2006, p. 101-110.

CHADWICK, J. El enigma micenico: el desciframento de la lineal B. Madrid: Taurus, 1973.

CHADWICK, J.; VENTRIS, M. Evidence for Greek dialect in the Mycenaean achives. Journal of Hellenic Studies, n. 73, p. 84-103, 1953.

CLASTRES, P. A sociedade contra o Estado. São Paulo: Global, 1984.

CRIELAARD, J. P. The ‘wanax to basileus model’ reconsidered: authority and ideology after the collapse of the Mycenaean palaces. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM IN MEMORY OF WILLIAM D. E COULSON. Acts... University of Thessaly, 2007, p. 83-111.

DICKINSON, O. The Aegean from Bronze Age to Iron Age: continuity and change between the twelfth and eighth century B.C. New York: Routledge, 2006.

DONLAN, W. The politics of generosity in Homer. Helios, n. 9, p. 1-15, 1982.

______. The pre-state community in Greece. Symbolae Osloenses, n. 64, p. 5-29, 1989.

FINKELBERG, M. Greeks and pre-Greeks: Aegean prehistory and Greek heroic tradition. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.

FINLEY, M. I. Os gregos antigos. Lisboa: Edições 70, 1988.

GARCÍA, F. J. G. Qa-si-re-u micénico y basileús homérico: continuidad y discontinuidad en la concepción griega de la realeza. Minius, n. 10, p. 71-94, 2002.

KIRK, G. S. Los poemas de Homero. Buenos Aires: Paidós, 1985.

MARINATOS, S. N. Studies presented to David M. Robinson. St. Louis: Washington University, 1951.

MORPUGO-DAVIES, A. Terminology of power and terminology of work in Greek an Linear B. Colloquium mycenaeum, p. 87-108, 1979.

MOSSÉ, C. Alexandre, o Grande. São Paulo: Estação Liberdade, 2004.

PALAIMA, T. G. Wanaks and related power terms in Mycenaean and Later Greek. In: DEZER-JALKOTZY, S.; LEMOS, I. S. (Ed.). Anciente Greece: from the Mycenaean palaces to the Age of Homer. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2006, p. 53-71.

PALMER, L. R. Achaeans and Indo-Europeans. L’Antiquité Classique Année, v. 24, p. 9-10, 1955.

______. The interpretation of Mycenaean Greek texts. Oxford: Clarendon Press, 1963.

______. Homerica. Transactions of the Philological Society, v. 37, p. 35-37, 1938.

QUILLER, B. The dynamics of the homeric society. Symbolae Osloenses, n. 56, p. 109-155, 1981.

RODRIGUEZ ADRADOS, F. Instituciones micenicas y sus vestigios em el Epos. In: GIL, L. (Ed.). Introducción a Homero. Madrid: Guadarrama, 1963, p. 319-333.

THEML, N. A realeza dos macedônios (VIII e VII a.C.): uma história do outro. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 1993.

______. As realezas em Homero: ‘géras’ e ‘time’. Phoînix, n. 1, p. 147-155, 1995.

THOMAS, C. From wanax to basileus: kingship in the Greek Dark Age. Hispania Antiqua, n. 6, p. 187-206, 1978.

VERNANT, J. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.

VIDAL-NAQUET. P. O mundo de Homero. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

VLACHOS, G. C. Les societés politiques homérique. Paris: PUF, 1974.

WALCOT, P. The divinity of the Mycenaean king. Studi Micenei ed Egeo-Anatolia, n. 2, p. 53-63, 1967.

Téléchargements

Publiée

30-12-2017

Comment citer

ANDRÉ, Alessandra. Experiências monárquicas no Mundo Grego: os casos micênico e homérico. Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos, [S. l.], n. 10, p. 155–169, 2017. DOI: 10.17648/rom.v0i10.18976. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/romanitas/article/view/18976. Acesso em: 2 juill. 2024.

Numéro

Rubrique

Sujet libre