Redução da viscosidade do biodiesel de Ricinus communis L. (MAMONA) por acetilação química

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/bjpe.v7i3.35894

Palavras-chave:

Derivatização, RMN, química

Resumo

O óleo da semente de mamona (Ricinus communis L.) é utilizado para a produção de biodiesel devido a sua resistência e ao fato de não competir com a produção alimentícia, contudo a elevada concentração de ácido ricinoleico em sua composição química conferem ao óleo de R. communis algumas características atípicas, como a elevada viscosidade. Portanto, esta pesquisa objetivou analisar a reação de acetilação dos ésteres ricinoleicos como alternativa de reduzir a viscosidade do biodiesel de R. communis. O óleo das sementes de R. communis foi caracterizado e transesterificado por via metílica avaliando o tempo reacional (30 minutos e 60 minutos), posteriormente foi realizado a acetilação utilizando o anidrido acético como reagente e piridina como catalisador. Realizou-se ensaios físico-químicos do óleo e biodiesel e RMN de 1H e 13C do óleo e biodiesel acetilado. As propriedades físico-químicas estavam dentro das especificações, com exceção de densidade e viscosidade. A análise por RMN de 1H e 13C demonstraram a presença majoritária de ácido ricinoleico no óleo de R. communis e comprovaram a eficiência da reação de acetilação. A acetilação reduziu a viscosidade em 30,45% pelo método A e 32,66% no B. A acetilação química se apresenta como uma alternativa para a redução da viscosidade do biodiesel de R. communis.

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Biografia do Autor

Carmem Cícera Maria da Silva, Universidade Federal do Espírito Santo, UFES, Brasil

Graduada em Bacharelado Em Química Com Atribuições Tecnológica pela Universidade Federal do Piauí (2003), mestrado em Química pela Universidade Federal do Piauí (2006), doutorado em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Federal da Grande Dourados (2019) e estágio de pós doutoramento em andamento na UFES (2020) Tenho experiência na área de Química, com ênfase em Química Orgância (Pesquisas da Graduação, Mestrado e parte do doutorado) e Físico-Química (parte do mestrado e doutorado), atuando principalmente nos seguintes temas: biodiesel, Cenostigma macrophyllum, segurança, meio ambiente e saúde, ferramentas da qualidade, inspetor da qualidade e enfrentamento a Covid 19. Atuei no período de 2005 a 2015 no gerenciamento de processos industrias como Biodiesel, Refino de Óleos, Curtumes e Mineração. (Texto informado pelo autor)

Leila Cristina Konradt Moraes, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Brasil

Graduação em Engenharia Química, Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento de Processos na sub-área de Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Desde a graduação desenvolvendo pesquisas, atuou na pós-graduação avaliando a eficiência dos coagulantes naturais e processos de filtração com membranas. Possui experiência em desenvolvimento de projetos de pesquisa, alguns deles financiados pela Capes e CNPq, principalmente nos seguintes temas: água potável, coagulantes naturais, tratamento de efluentes, filtração com membranas, coagulação/floculação, microalgas, biocombustíveis e biodiesel. Tendo ainda como experiências profissionais a docência no Departamento de Química da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e na Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) e o trabalhando no Laboratório de Análise de Resíduos de Pesticidas da Embrapa Agropecuária Oeste - Dourados - MS. Atualmente, é professor adjunto pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), campus sede, Dourados, ministrando aulas para os cursos de Química Industrial e Engenharia Ambiental e coordenadora Adjunta do curso de Engenharia Ambiental. (Texto informado pelo autor)

José Ribeiro dos Santos Júnior, Universidade Federal do Piauí, UFPI, Brasil

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Ceará (1978), mestrado em Química (Físico-Química) pela Universidade de São Paulo (1991) e doutorado em Química (Físico-Química) pela Universidade de São Paulo (1995). Foi presidente do Conselho Regional de Química XVIII Região até fevereiro de 2019, é Professor Titular da Universidade Federal do Piauí. Tem experiência na área de Química, em Eletroquímica de filmes automontados, polímeros condutores (polyaniline), aplicação de polímeros em corrosão, e em biocombustível - síntese de biodiesel por transesterificação e catálise, aplicações de glicerina. Utilização de óleos vegetais em Transformadores elétricos de distribuição. (Texto informado pelo autor)

Thiago Luis Aguayo de Castro, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Brasil

Técnico em Química pelo SENAI-SC, discente da graduação de Química Industrial na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Recebeu o Destaque Especial de Inovação na V Feira Brasileira de Iniciação Científica e foi indicado para o Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica ? CNPq em 2021. Bolsista do CNPq-UEMS de Iniciação Científica sobre orientação da Profª. Dra. Claudia Andrea Lima Cardoso. Estagiário na Embrapa Agropecuária Oeste no laboratório de análise de pesticidas resíduais. Com experiência na área de estudo de plantas nativas e biocombustíveis. (Texto informado pelo autor)

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Publicado

16.09.2021

Como Citar

Silva, C. C. M. da, Moraes, L. C. K., Santos Júnior, J. R. dos, & Castro, T. L. A. de. (2021). Redução da viscosidade do biodiesel de Ricinus communis L. (MAMONA) por acetilação química. Brazilian Journal of Production Engineering, 7(3), 182–198. https://doi.org/10.47456/bjpe.v7i3.35894

Edição

Seção

ENGENHARIA AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE