Geada na cultura da cana-de-açúcar em Rio Brilhante - MS

Autores

  • Jackeline Matos do Nascimento UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados
  • Gedivaldo Oliveira UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados
  • Jean Carlo Frozza Viana UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados
  • Lucinete Regina Colombo UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados https://orcid.org/0009-0001-9959-1802
  • Maílson Vieira Jesus UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados https://orcid.org/0000-0003-0752-9081
  • Mateus Luiz Secretti UNIGRAN - Centro Universitário da Grande Dourados https://orcid.org/0000-0001-9538-4104

DOI:

https://doi.org/10.47456/bjpe.v9i4.41833

Palavras-chave:

Saccharum officinarum, clima, NDVI

Resumo

O município de Rio Brilhante, no estado de Mato Grosso do Sul é o segundo em área plantada de cana-de-açúcar do Brasil. A safra de 2021/22 apresentou queda de 10,60%, devido, principalmente, à geada e estiagem. Este trabalho constituiu-se em procedimentos para monitorar os danos causados pela geada nos meses de junho e julho de 2021, em lavouras de cana-de-açúcar. Foram utilizadas imagens de satélites de alta resolução fornecendo dados espectrais precisos para o monitoramento e estimativa da área de cultivo da cana-de-açúcar afetada por consequência da geada. Para obter tal resultado, utilizamos a tecnologia de NDVI (Índice de Vegetação por Diferença Normalizada), que indica a atividade de crescimento da vegetação e tem uma forte correlação com a matéria seca. O experimento foi conduzido em dez fazendas no município, antes e depois da ocorrência da geada. As variáveis avaliadas foram: mortalidade de gemas; brotação lateral; isoporização de entrenós; e NDVI. Os efeitos da ocorrência da geada na cultura que puderam ser observados com mais frequência, foi a morte da gema apical. Na isoporização não foi observado nenhum dano significativo. As imagens de NDVI foram de suma importância para realização desta análise.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Addinsoft. (2019). XLSTAT statistical and data analysis solution. Version 19.2.2. Recuperado de https://www.xlstat.com

CEMTEC. Centro de monitoramento do tempo e do clima de MS. Recuperado de https://www.cemtec.ms.gov.br/bancodedados/

CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento. (2022). Acompanhamento da safra brasileira, cana-de-açúcar. Quarto levantamento - abril 2022, safra 2021/2022. Recuperado de https://www.conab.gov.br/info-agro/safras/cana

Demattê, J. A. M., Demattê, J. L. I., Alves, E. R., Barbosa, R. N., & Morelli, J. L. (2014). Precision agriculture for sugarcane management: a strategy applied for brazilian conditions. Acta Scientiarum Agronomy, 36(1), 111-7. https://doi.org/10.4025/actasciagron.v36i1.17664 DOI: https://doi.org/10.4025/actasciagron.v36i1.17664

Domingues, A. T. (2010). A territorialização do grupo agroindustrial canavieiro Louis Dreyfus no Mato Grosso do Sul (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, MS, Brasil. Recuperado de https://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/776

Duarte, F. G. (2011). A expansão da Produção Canavieira e as Transformações Socioeconômicas e Ambientais em Rio Brilhante/MS: Diferentes Olhares (Dissertação de Mestrado). Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. Recuperado de http://repositorio.unb.br/handle/10482/10102

Fietz, C. R., Fisch, G. F., Comunello, E., & Flumignan, D. L. (2017). O clima da região de Dourados, MS. [Folheto]. Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS, Brasil. Recuperado de https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/37989/1/DOC200892.pdf

Fontana, D. C., Santos, L. N., Dalmago, G. A., Schirmbeck, J., & Schirmbeck, L. W. (2019). NDVI e alguns fatores de variabilidade. Anais do XIX simpósio brasileiro de sensoriamento remoto, Santos, SP, Brasil. Recuperado de https://proceedings.science/sbsr-2019/pagina-de-rosto-2?lang=pt-br

Gilio, L., & Morales, M. A. F. D. (2016). Sugarcane industry’s socioeconomic impact in São Paulo, Brazil: a spatial dynamic panel approach. Energy Economics, Kansas, EUA. 58(1), 27-37. https://doi.org/10.1016/j.eneco.2016.06.005 DOI: https://doi.org/10.1016/j.eneco.2016.06.005

Granco, G., Caldas, M. M., Bergtold, J. S., & Sant’anna, A. C. (2015). Exploring the policy and social factors fueling the expansion and shift of sugarcane production in the Brazilian Cerrado. GeoJournal, São Carlos, SP, Brasil, 82(1), 63-80. https://doi.org/10.1007/s10708-015-9666-y DOI: https://doi.org/10.1007/s10708-015-9666-y

Hoffer, R. M. (1978). Biological and physical considerations in applying computer-aided analysis tecnhiques to remote sensor data. Cap. 3, 228-289 pp. Nova York: McGraw- Hill Book Company.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Censo Agropecuário 2021. Recuperado de https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/ms/rio-brilhante.html.

Kerbauy, G. B. (2019). Fisiologia Vegetal. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Marchiori, P. E. R., Machado, E. C., & Ribeiro, R.V. (2014). Photosynthetic limitations imposed by self-shading in field-grown sugarcane varieties. Field Crops Research, 155(1), 30-37. https://doi.org/10.1016/j.fcr.2013.09.025. DOI: https://doi.org/10.1016/j.fcr.2013.09.025

Meurer, A. P. S., Shikida, P. F. A., & Vian, C. E. F. (2015). Análise da agroindústria canavieira nos estados do Centro-Oeste do Brasil a partir da Matriz de Capacidades Tecnológicas. Revista de Economia e Sociologia Rural, 53(1), 159-78. https://doi.org/10.1590/1234-56781806-9479005301009 DOI: https://doi.org/10.1590/1234-56781806-9479005301009

Miranda, L. L. D., Vasconcelos, A. C. M., & Landell, M. G. A. Cana de Açúcar. ed. Campinas: Instituto Agronômico de Campinas.

Monteiro, J. E. B. (2009). Agrometeorologia dos cultivos: o fator meteorológico na produção agrícola. Brasília: INMET.

QGIS. (2023). QGIS Geographic Information System. Open Source Geospatial Foundation Project. Recuperado de http://qgis.osgeo.org

Robinson, N., Vogt, J., Lakshmanan, P., & Schmidt, S. (2014). Nitrogen Physiology of Sugarcane. Cap. 8, 169-195pp. Oxford: Wiley Blackwell. DOI: https://doi.org/10.1002/9781118771280.ch8

Rossi, R., Borsoi, V., Pistun, R., Sassi, K., & Sorbara, C. A. Geadas e seus tipos, suscetibilidade das culturas, cuidados básicos. (2016). Recuperado de https://www.fag.edu.br/upload/revista/seagro/58349041453ed.pdf

Rouse, J. W. (1974). Monitoring the vernal advancement and retrogradation (green wave effect) of natural vegetation. [Folheto]. Texas, EUA. Recuperado de https://ntrs.nasa.gov/citations/19730017588.

Sales, C. R. G., Ribeiro, R. V., Silveira, J. A. G., Machado, E. C., Martins, M. O., Lagôa, A. M. M. A. Superoxide dismutase and ascorbate peroxidase improve the recovery of photosynthesis in sugarcane plants subjected to water deficit and low substrate temperature. Plant Physiology and Biochemistry, 73(1), 326-336. https://doi.org/10.1016/j.plaphy.2013.10.012 DOI: https://doi.org/10.1016/j.plaphy.2013.10.012

Slováková, L., Matušíková, I., Salaj, J., Hudák, J. (2011). Effect of Low Temperatures on the Structure of Plant Cells: Structural, Biochemical, and Molecular Aspects. Cap. 21, 535-564 pp. Boca Raton: CRC Press. Taiz, L.; Zeiger, E. (2008). Fisiologia vegetal. 4a. ed. Porto Alegre: Artmed.

Tatoo, F. R, Marco, D., Matoso, E. S., & Silva, S. D. A. (2017). Índice de velocidade de brotação e velocidade de brotação de clones de cana-de-açúcar. Ciência & Tecnologia, 9(1), 6-10. https://citec.fatecjab.edu.br/index.php/citec/article/view/20

Townsende, C. R. (2015). Recomendações técnicas para o cultivo da cana-de-açúcar forrageira em Rondônia. [Folheto]. EMBRAPA-CPAF, Rondônia, Brasil. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/238790286_Recomendacoes_tecnicas_para_o_cultivo_da_cana-de-acucar_forrageira_em_Rondonia

Publicado

25.10.2023

Como Citar

Nascimento, J. M. do, Oliveira, G., Viana, J. C. F., Colombo, L. R., Jesus , M. V., & Secretti, M. L. (2023). Geada na cultura da cana-de-açúcar em Rio Brilhante - MS. Brazilian Journal of Production Engineering, 9(4), 34–43. https://doi.org/10.47456/bjpe.v9i4.41833

Edição

Seção

ENGENHARIA AGRÍCOLA