A configuração prismática de um "Inferno Provisório" na poética de Luiz Ruffato
The prismatic configuration of a Provisional Hell in Luiz Ruffato’s poetics
DOI:
https://doi.org/10.47456/contexto.v1i41.35325Palavras-chave:
Literatura Brasileira. Literatura Contemporânea. Luiz Ruffato. Inferno Provisório.Resumo
Propomos desenvolver neste artigo uma leitura sobre a obra Inferno Provisório, pentalogia do escritor contemporâneo Luiz Ruffato. No decorrer deste estudo, procuramos analisar como o diálogo e a transfiguração de diversas vozes que compõem a tradição literária ocidental, como as poéticas de Mallarmé e Jorge de Lima, potencializam os efeitos de sentido atravessados nesta obra de Ruffato. Partimos da compreensão de que o autor se vale de uma estética prismática para representar a passagem complexa, drástica e tardia – ocorrida entre meados da década de 1950 ao início do século XXI – de uma realidade brasileira predominantemente rural para um modo de sociabilidade industrial. Para desenvolvermos uma análise satisfatória sobre este vasto projeto de Luiz Ruffato, recorremos a estudos propostos por autores como Maria Adélia Menegazzo, Mikhail Bakhtin, Augusto de Campos e João Manuel Cardoso de Mello.
Abstract
In this article, we propose to develop a reading about the work Inferno Provisório, a pentalogy of the contemporary writer Luiz Ruffato. During this study, we tried to analyze how the dialogue and the transfiguration of several voices that make up the western literary tradition, such as the poetics of Mallarmé and Jorge de Lima, potentiate the effects of meaning crossed in this work by Ruffato. We start from the understanding that the author uses a prismatic aesthetic to represent the complex, drastic and late passage – which occurred between the mid-1950s and the beginning of the XXI century – from a predominantly rural Brazilian reality to a mode of industrial sociability. To develop a satisfactory analysis of this vast project by Luiz Ruffato, we used studies proposed by authors such as Maria Adélia Menegazzo, Mikhail Bakhtin, Augusto de Campos and João Manuel Cardoso de Mello.
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