Um monte de sentidos
os diferentes usos de construções binominais quantificadoras
DOI:
https://doi.org/10.47456/rctl.v18i40.45193Palavras-chave:
Quantificação, Construções Binominais quantificadoras, Linguística Funcional Centrada no UsoResumo
Esta pesquisa descreve o uso de quatro construções binominais quantificadoras: "um monte de N2," "uma enxurrada de N2," "uma montanha de N2," e "uma chuva de N2," do ponto de vista da Linguística Baseada no Uso. A hipótese geral que assumimos é que tais construções apresentam diferentes distribuições na língua, ou seja, não são sinônimos absolutos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é descobrir quais são as propriedades semânticas específicas associadas a cada construção com base na análise de seus componentes N2, bem como os significados evocados por "monte," "enxurrada," "montanha," e "chuva" dentro de cada construção. Além disso, realizamos uma análise qualitativa e comparativa dos dados a partir do Corpus Brasileiro, focando nos lexemas mais frequentes em cada construção. De acordo com nossa hipótese, as quatro construções binominais quantificadoras recrutam diferentes lexemas, resultando em diferentes graus de coerência semântica. Ainda observamos que mesmo quando diferentes construções recrutam o mesmo lexema, o significado da construção difere.
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