Articulators of logical-semantic, discursive-argumentative and textual organization relations

describing the patterns of use of [sendo assim], [fora que] and [(es)pera aí]

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/rctl.v18i40.45229

Keywords:

Construction, Articulators, Usage-Based Linguistics, Textual Linguistics

Abstract

Based on the assumptions of Usage-Based Linguistics in dialogue with Textual Linguistics, this article seeks to describe some functional patterns of three microconstructions [sendo assim], [fora que] and [(es)pera aí], in their uses as logical-semantic articulator, discursive-argumentative articulator and textual organization articulator, respectively. Such articulators participate both in the textual articulation, at the microstructural and intermediate level, and in the promotion of meanings in a text. From a synchronic perspective, we took as a basis written and written texts as speech reproduction from the Corpus of Portuguese for the analysis of our data. We conducted a primarily qualitative study, describing not only the properties of form and meaning (Croft, 2001) of these three microconstructions but also how, acting as articulators, they establish the connection of the textual portions (Koch e Elias, 2016). The results indicate that [sendo assim] is a connector with semantic value of result, which, pragmatically, presents radiance between consequence and conclusion; on the other hand, [fora que], by adding the final argument of a scale, emphasizes the content conveyed that works as a last resort of convincing; Finally, [(es)pera aí], as a discursive marker, focuses on the interaction between the interlocutors, also helping in the articulation of the utterances of the communicative act.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Ana Cláudia Machado dos Santos, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Graduada em Letras (Português e Literaturas) pela UVA. Mestre em Língua Portuguesa pela UFF (2010). Doutora em Estudos de Linguagem, ênfase em Linguística, pela Universidade Federal Fluminense (UFF - 2015). Tem pós-doutorado em Educação Linguística pela UFF (2023). Atualmente é Professora Adjunta IIIC de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas do Instituto de Letras da UFF. Pesquisadora, atuando no grupo "Conectivos e Conexão de Oração" (CCO), sediado na UFF. Coordenadora do projeto de extensão PROEX-UFF "Atividades de leitura e análise linguística críticas em textos de cunho opinativo: educação linguística e cidadania”. Atua principalmente nas seguintes áreas: Língua portuguesa, Morfossintaxe e Macrossintaxe, Conectores textual-discursivos, Funcionalismo centrado no uso e Linguística textual, Leitura e Análise linguística críticas, Educação linguística e cidadania.

Ana Beatriz Arena, Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ)

Graduada em Letras (Português-Inglês e respectivas literaturas) pela UFRJ. É mestre e doutora em Estudos de Linguagem pela UFF. Atualmente, é professora adjunta de Língua Portuguesa da Faculdade de Formação de Professores da UERJ. Na mesma instituição, é docente permanente do Mestrado Profissional PROFLETRAS. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Conectivos e Conexão de Orações (CCO), sediado na UFF. Foi professora dos ensinos fundamental e médio nas redes pública e particular do Rio de Janeiro. Atua principalmente nas seguintes áreas: linguística textual, funcionalismo, construcionalização, mudanças construcionais, morfossintaxe, conexão de orações e conectivos.

References

BEAUGRANDE, R. A. de.; DRESSLER, W. Einfhrung in die Textlinguistik. Tübingen: Niemeyer, 1981.

BYBEE J. L. Chunking and degrees of autonomy. In: Language, Usage, and Cognition. Cambridge, UK: CUP, 2010.

CORPUS DO PORTUGUÊS. Disponível em http://www.corpusdoportugues.org/.

CROFT, W. Radical Construction Grammar. Syntactic Theory in Typological Perspective. New York: Oxford University Press, 2001.

DIEWALD, G.Grammaticalization and pragmaticalization. In: NARROG, H. ; HEINE, B. (eds.). The Oxford Handbook of Grammaticalization. Nova York: Oxford University Press, 2011. p. 450-461.

FREITAG, R. M. K. Marcadores Discursivos não são vícios de Linguagem. Interdisciplinar: Revista de Estudos de Língua e Literatura, v. 4, n. 4, p. 22-43, 2007.

JUBRAN, C. S. Tópico Discursivo. In: JUBRAN-SPINARDI, C. (org.). Gramática do Português Culto Falado no Brasil – A construção do texto falado; vol. 1. São Paulo: Contexto, 2015. p. 392–452.

KOCH, I. G. V. A coesão textual. 19. ed. São Paulo: Contexto, 2004.

KOCH, I. G. V.; ELIAS, V. M. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto, 2016.

LEHMANN, C. Towards a typology of clause linkage. In: HAIMAN, J.; THOMPSON, S. (eds.). Clause combining in grammar and discourse. Amsterdã: Johns Benjamins, 1988. p.181-225.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (org.). Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002. p. 19-36.

NEVES, M. H. de M. Gramática de Usos do Português. São Paulo, Editora Unesp, 2000.

NEVES, M. H. de M. A Gramática do Português revelada em textos. São Paulo, Editora Unesp, 2018.

RISSO, M. S. et al. Marcadores discursivos. In: JUBRAN, C. S. (org.). Gramática do português culto falado no Brasil: a construção do texto falado. Vol. 1. São Paulo: Contexto, 2015. p. 371-481.

ROSÁRIO, I. da C.; LOPES, M. G. Construcionalidade: uma proposta de aplicação sincrônica. Soletras, v. 37, p. 83-102, 2019. Disponível em: https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/soletras/article/view/36318.

SWEETSER, E. From Etymology to Pragmatics: metaphorical and cultural aspects of semantic structure. New York: Cambridge University Press, 1990.

TAVARES, M. A. A gramaticalização de 'e', 'aí', 'daí' e 'então': estratificação/variação e mudança no domínio funcional da sequenciação retroativo-propulsora de informações - um estudo sociofuncionalista. 2003. 286 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2003.

TRAUGOTT, E. C. (Inter)subjectivivity and intersubjectification: a reassessment. In: CUYCKENS, H.; DAVIDSE, K.; VANDELANOTTE, L. (Ed.). Subjectification, intersubjectification and grammaticalization. Berlin: Walter de Gruyter, 2010. p. 29-71.

TRAUGOTT, E. C.; TROUSDALE, G. Gradience, gradualness and grammaticalization: How do they intersect? In: TRAUGOTT, E. C.; TROUSDALE, G. (eds.). Gradience, Gradualness and Grammaticalization. Typological Studies in Language; n. 90. John Benjamins, 2010.

TRAUGOTT, E. C. ; TROUSDALE, G. Constructionalization and Constructional Change. Oxford University Press: Oxford, 2013.

TRAVAGLIA, L. C. O relevo no português falado: tipos e estratégias, processos e recursos. In: NEVES, M. H. M. (org.) Gramática do português falado: Novos estudos. v. VII. Campinas: Editora da UNICAMP/Humanitas/ FAPESP, 1999. p. 77-130.

URBANO, H. Aspectos Basicamente Interacionais dos Marcadores Discursivos. In: NEVES, M. H. (org.). Gramática do Português Falado. 2. ed. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP; Campinas: Editora da UNICAMP, v. 7: Novos Estudos, 1999. p. 195–258.

URBANO, H. Marcadores Discursivos Basicamente Interacionais. In: JUBRAN-SPINARDI, C. (org.). Gramática do Português Culto falado no Brasil - A construção do texto falado. Vol. 1. São Paulo: Contexto, 2015. p. 453-481.

Published

22-12-2024