A PAIXÃO DO MEDO NOS QUADRINHOS HUMORÍSTICOS D’O AMIGO DA ONÇA
Abstract
O objetivo central deste artigo é refletir sobre a paixão do medo suscitada nos cartuns d’O Amigo da Onça, criados pelo desenhista Péricles Maranhão e publicados na revista O Cruzeiro de 1943 a 1962. O personagem, figura representativa do humor gráfico brasileiro, caracteriza-se por colocar as pessoas em situações embaraçosas, inesperadas e, muitas vezes, perigosas, dado que provoca o medo naqueles com quem interage. Mas por que fazer o outro sentir medo pode gerar humor? O corpus de análise é constituído de quatro exemplos das produções gráficas publicadas sobre o personagem. O arcabouço teórico adotado para a fundamentação do estudo estabelece um diálogo entre Retórica e Semiótica – em especial a partir das considerações de Aristóteles (1979a, 1979b, 2000 e 2006) e Fontanille (2005) – respectivamente perspectivas que tratam do conceito de paixão e especificamente da paixão do medo.
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