O CONFLITO DE IDENTIDADES E A VIOLÊNCIA VERBAL NA REPRODUÇÃO DAS FAKE NEWS A RESPEITO DE MARIELLE FRANCO
Resumen
Este trabalho propõe-se a estudar as marcas da violência verbal nas fake news que circularam nas redes sociais a respeito da vereadora carioca Marielle Franco depois de sua execução no Rio de Janeiro em 15 de março de 2018. Para tanto, serão utilizados os seguintes pressupostos teóricos: a teoria dos atos de fala de Austin (1990) ampliada por Searle (1991); as considerações sobre os atos de linguagem no discurso de Catherine Kerbrat-Oreccchioni (2005); os estudos sobre o discurso polêmico de Ruth Amossy (2017) e sobre a construção do ethos, também de Ruth Amossy (2016); e os estudos sobre argumentação de Perelman e Olbrechts-Tyteca(1996) articulados aos conceitos de identidade cultural e identidade e diferença de Stuart Hall (2000) e Kathryn Woodward (2000), respectivamente. A finalidade é compreender, por meio de uma perspectiva interdisciplinar, como os processos de violência verbal podem revelar, na materialização discursiva difusa das redes sociais, um aspecto do ethos coletivo nacional que evidencia o choque identitário latente na sociedade brasileira do qual essa violência verbal e virtual das fake news em estudo é uma face visível e se materializa na realidade documentada no Atlas da Violência 2018 (CERQUEIRA et alli, 2018).
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