“Aquí no se habla de esto no"*
percepciones evaluativas sobre la doble negación en el portugués hablado en Maranhão
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v16i34.38565Palabras clave:
Percepción Lingüística, Creencias y actitudes lingüísticas., Doble negación., Portugués hablado en MaranhaoResumen
Orientado por los preceptos teórico-metodológicos de la sociolingüística laboviana, especialmente en los estudios lambertianos sobre percepción lingüística, este artículo tiene como objetivo investigar las percepciones evaluativas de informantes de Maranhão sobre el uso de la doble negación en el portugués hablado en Maranhão. Para ello, aplicamos un Test de Percepción a 24 informantes, dieciséis de São Luís, capital del estado, y ocho de Jamary dos Pretos, comunidad quilombola de Maranhão, estratificados según sexo -masculino y femenino-, grupo etario -rango I, 20 40 años, y rango II, 55 años o más – y nivel educativo – grado I, educación secundaria, y grado II, grado. Con base en estas pruebas, se identificaron 36 creencias sobre el uso de la doble negación en BP, cinco de las cuales fueron abordadas en este artículo. Estas creencias muestran que, aunque la doble negación es recurrente al hablar de Maranhão, los participantes de la investigación de Maranhão demuestran una actitud negativa hacia el uso de la estructura, además de, en general, no reconocerse como sus usuarios.
Descargas
Citas
ALKMIM, M. G. R. As negativas sentenciais no dialeto mineiro: uma abordagem variacionista. 2001. 261f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Lingüísticos, Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2001.
CALVET, L. Sociolinguística: uma introdução crítica. São Paulo: Parábola, 2002.
CARENO, M. F. Vale do Ribeira: a voz e a vez das comunidades negras. São Paulo: Arte & Ciência, 1997.
COUTO, H. O que é português brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1986.
FURTADO DA CUNHA, M. A. O modelo das motivações competidoras no domínio funcional da negação. D.E.L.T.A., v.17 n.1, p. 1-30, 2001.
HORA, D.; HENRIQUE, P. F. L. Como as restrições sociais e estruturais compõem a identidade do falante. Letras de Hoje, Porto Alegre, v. 50, p. 96-104, dez. 2015.
ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2016.
LABOV, W. The Social Stratification of English in New York City. Cambridge: Cambridge University Press, [1966] 2006.
LABOV, W. Padrões sociolinguísticos. São Paulo: Parábola, [1972] 2008.
LAMBERT, W. W.; LAMBERT, W. E. Psicologia Social. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1968.
LIMA, L. S. A negação sentencial: uma abordagem pragmática. 2010. 36 f. Monografia (Graduação em Língua Portuguesa e Inglesa) – Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
LÓPEZ MORALES, H. Sociolingüística. 3. ed. Madrid: Gredos, 2004.
MELLO, H. R.; BAXTER, A. N.; HOLM, J.; MEGENNEY, W. O Português Vernáculo do Brasil. In: PERL, M.; SCHWEGLER (Orgs.). América Negra: panorâmica actual de los estudios lingüísticos sobre variedades hispanas, portuguesas y criollas. Frankfurt am Main: Vervuert; Madrid: Iberoamericana, 1998.
MIRANDA, A. L. Crenças, atitudes e usos variáveis da concordância verbal com o pronome TU. 2014. 157 f. Tese (Doutorado em Linguística) – Programa de Pós-
Graduação em Linguística, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.
MORENO FERNÁNDEZ, F. Principios de sociolingüística y sociología del lenguaje. Barcelona: Ariel, [1998] 2009.
NUNES, L. L. Motivações pragmáticas para o uso de dupla negação: um estudo do fenômeno em português europeu. 2014. 68 f. Monografia (Graduação em Letras) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
REIMANN, C. A.; YACOVENCO, L. C. A dupla negação no português falado em Vitória/ES: traço da identidade linguística capixaba?. In: Anais do Congresso Nacional de Estudos Linguísticos. v. 1, n. 1, Vitória: UFES, 2011.
RONCARATI, C. A negação no português falado. In: MACEDO, A. T.; RONCARATI, C.; MOLLICA, M. C. Variação e Discurso. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. p. 97-111.
RONCARATI, C. Ciclos aquisitivos da negação. In: RONCARATI, C.; MOLLICA, M. C. Variação e Aquisição. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 65-102.
SCHWEGLER, A. Predicate negation in contemporary Brazilian Portuguese: a change in
progress. Orbis, Leuven, v. 34, p. 187-214, 1991.
SCHWENTER, S. A. The pragmatics of negation in Brazilian Portuguese, Lingua, Amsterdã,
v. 115, p. 1427-56, 2005.
SCHWENTER, S. A. Fine-Tuning Jespersen Cicle. In: BIRNER, Betty J.; WARD, Gregory Ward (Orgs.). Drawing the boundaries of meaning: Neo-Gricean studies in honour of Laurence R. Horn. Amsterdã e Filadélfia: Benjamins, 2006. p. 327-344.
SERRA, A. Guia Histórico e Sentimental de São Luís do Maranhão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965.
SERRA, F. P. Eu não falo ‘não’ duas vezes não”: usos e percepções avaliativas sobre a dupla negação no português falado no Maranhão. 2018. 190 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2018.
SOUSA, L. K. P. A dupla negação no português no Maranhão: o que mostram os dados do Projeto ALiMA. 2016. Relatório (Projeto de Iniciação Científica) – Universidade Federal do Maranhão, 2016.
SOUZA, A. S.; LUCCHESI, D. Estruturas de negação em uma comunidade afro-brasileira: Helvécia – BA. Hyperion Letras, Salvador, n. 7. nov. 2004.
TRAVAGLIA, L. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1996.
Archivos adicionales
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista (Con)Textos Linguísticos
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores ceden los derechos de autor del artículo a la editorial de la Revista (Con)Textos Linguísticos (Programa de Posgrado en Lingüística de la Ufes), si el envío es aceptado para publicación. La responsabilidad por el contenido de los artículos recae exclusivamente en sus autores. Queda prohibido el envío total o parcial del texto ya publicado en la revista a cualquier otro periódico.
Este trabajo está bajo Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.