O uso de dioramas no ensino de ecossistemas amazônicos
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i21.46555Palabras clave:
representações visuais; biodiversidade; educação ambiental.Resumen
Os dioramas, cenários representativos de ambientes naturais , estimulam as habilidades artísticas dos estudantes, permitindo-lhes representar conceitos científicos de forma simplificada e visualmente impactante. Além disso, enriquecem o processo de ensino-aprendizagem em museus e escolas, promovendo um aprendizado dialógico e colaborativo. O uso de dioramas como estratégia didática no ensino de ciências desempenha um papel importante na compreensão da biodiversidade de diferentes ecossistemas, incluindo os amazônicos. Para identificar essas relações em contextos regionais, esta pesquisa avaliou o uso de dioramas no ensino de ecossistemas marajoaras por meio de uma Sequência de Ensino Investigativa (SEI) em um contexto escolar. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso, realizada em uma escola pública de Salvaterra – PA, com 28 alunos de uma turma do 7º ano do ensino fundamental. Partindo de uma trilha na RESEC Mata do Bacurizal e no Lago Caraparú, os alunos criaram e expuseram seus próprios dioramas, após abordagens em sala de aula. A análise dos dados qualitativos se deu a partir dos dioramas construídos, da exposição para a turma e dos textos escritos pelos alunos sobre os ecossistemas marajoaras representados. Os resultados indicam que a estratégia contemplou três eixos da alfabetização científica: 1) compreensão básica de termos e conceitos científicos; 2) compreensão da natureza das ciências e de seus aspectos éticos e políticos; e 3) entendimento das relações entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente. Conclui-se que os dioramas são uma ferramenta poderosa para promover a alfabetização científica e a sensibilidade ambiental de forma crítica e investigativa.
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