Os Sentidos do Trabalho para Trabalhadores Jovens

Uma análise com aprendizes na região metropolitana de Belo Horizonte

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.1.39100.106-126

Palavras-chave:

Sentidos do trabalho, Centralidade do trabalho, Jovens trabalhadores, Aprendizes

Resumo

Compreender os sentidos do trabalho é um desafio para gestores e profissionais dadas as relações de trabalho e os vínculos indivíduo-organização cada vez mais transitórios. Assim, o objetivo deste artigo é compreender os sentidos atribuídos ao trabalho por jovens que atuam na condição de aprendizes em organizações da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os dados foram coletados a partir de entrevistas e submetidos à análise de conteúdo. Os resultados indicam que o trabalho ocupa uma posição de centralidade na vida dos jovens entrevistados, sobretudo, por assegurar-lhes o sustento e suprir algumas necessidades. A atribuição de sentidos ao trabalho envolveu: as representações sobre o trabalho realizado; apoio/legitimação social; compensação financeira; algum grau de autonomia para realizar as atividades; e expectativas profissionais. Conclui-se que a pouca experiência profissional em atividades formais associada à realidade socioeconômica dos indivíduos pode repercutir na concepção sobre os sentidos do trabalho.

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Biografia do Autor

Silas Dias Mendes Costa, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando (UFMG), Mestre (UFMG) e Bacharel (UESC) em Administração. É pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Comportamento, Pessoas e Organizações (NECOP/UFMG). Membro da comissão científica, líder do tema Gestão de Pessoas (2020-2021) e coordenador do mesmo tema (2022-atual) das edições do Encontro Nacional de Cursos de Graduação em Administração (EnANGRAD). Leciona nos curso de Administração e Enegnharia da Produção (graduação) da Faculdade Presidente Antônio 

Jane Kelly Dantas Barbosa, Universidade Federal de Itajubá

Doutora e mestre em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais

Ana Flávia Rezende, Fundação Dom Cabral

Doutora em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (2022), na linha de pesquisa Estudos Organizacionais, Trabalho e Pessoas (EOTP). Mestre em Administração pela Universidade Federal de Lavras (2017), na linha de pesquisa Organizações, Gestão e Sociedade. Administradora de empresas graduada pela Universidade Federal de Ouro Preto (2014). Pesquisadora dos grupos de pesquisa: Núcleo de Estudos Organizacionais e Sociedade (NEOS) da UFMG, Laboratório de Estudos Transdisciplinares (Letra) da UFLA e também do Observatório em Crítica, Formação e Ensino em Administração (C.A.F.E) da UFOP. Associada à ABPN (Associação brasileira de pesquisadores/as negros/as). 

Kely César Martins de Paiva, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora, Mestre e Bacharel em Administração (UFMG, 2007, 1999, 1992). Professora Associada I e Pesquisadora, Departamento de Ciências Administrativas (CAD), Centro de Pós-graduação e Pesquisa em Administração (CEPEAD), Faculdade de Ciências Econômicas (FACE), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Comportamento, Pessoas e Organizações (Necop, UFMG) e membro do Observatório Internacional de Carreiras (OIC, UFRGS). Bolsista Produtividade 2 e parecerista ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) (2019-2022; 2022-2025).

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Publicado

21-03-2023

Como Citar

Dias Mendes Costa, S., Dantas Barbosa, J. K., Rezende, A. F., & César Martins de Paiva, K. (2023). Os Sentidos do Trabalho para Trabalhadores Jovens: Uma análise com aprendizes na região metropolitana de Belo Horizonte. Revista Gestão & Conexões, 12(1), 106–126. https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.1.39100.106-126

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