Mortalidade cardiovascular total e prematura no Espírito Santo: uma análise de tendências
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v22i4.33007Palavras-chave:
Mortalidade, Doenças cardiovasculares, Brasil, Tendência, Morte prematuraResumo
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) constituem a principal causa de morte no Brasil. O perfil dessa mortalidade no estado do Espírito Santo (ES) ainda é pouco conhecido. Objetivo: Determinar a mortalidade cardiovascular total e prematura (30 a 69 anos) no ES e sub-regiões, no período de 2006 a 2016, e comparar com as taxas no Brasil e na Região Sudeste. Métodos: Os dados dos óbitos foram obtidos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), e as estimativas populacionais para o período foram as do censo demográfico de 2010, com projeções para os demais anos intercensitários. As taxas de mortalidade foram padronizadas pela idade, segundo a população do Brasil em 2010. Resultados: No Brasil, Sudeste e ES, houve queda acentuada das taxas de mortalidade cardiovascular total e prematura no período apurado, sendo essa queda mais acentuada no ES em relação ao Brasil com variação de, aproximadamente, 20% no início da série. Em 2012, as taxas se estabilizaram ficando abaixo das observadas no Brasil e Sudeste. No ES, 40,2% dos óbitos por DCV ocorreram em idade prematura (30 a 69 anos). No Brasil e Sudeste esse percentual foi de 39,7% e 41,2%, respectivamente. Conclusão: Ocorreu declínio nas taxas de mortalidade por DCV no Brasil, Sudeste e ES no período apurado, com declínio maior no ES. Nos três segmentos, a taxa de mortalidade prematura é ainda elevada. Portanto, a prevenção primária de fatores de risco deve ser intensificada para se atingirem as metas de redução da mortalidade cardiovascular prematura estabelecidas para 2025.
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