Implementação do plano municipal de enfrentamento à obesidade no estado do Espírito Santo: dificuldades, avanços e potencialidades

Maria del Carmen Bisi Molina; Carla Moronari de Oliveira Aprelini; Carolina Perim de Faria; Erika Cardoso dos Reis; Elma Lúcia de Freitas Monteiro; Letícia Batista de Azevedo; Oscar Geovanny Enriquez Martinez

doi:10.47456/rbps.v25i3.37495

Autores

Maria del Carmen Bisi Molina Universidade Federal de Ouro Preto https://orcid.org/0000-0002-8614-988X
Carla Moronari de Oliveira Aprelini https://orcid.org/0000-0003-4812-374X
Carolina Perim de Faria https://orcid.org/0000-0001-9165-1332
Erika Cardoso dos Reis https://orcid.org/0000-0003-4459-9345
Elma Lúcia de Freitas Monteiro Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Letícia Batista de Azevedo https://orcid.org/0000-0002-7810-0621
Oscar Geovanny Enriquez Martinez https://orcid.org/0000-0003-4561-122X

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v25i3.37495

Palavras-chave:

Obesidade, Saúde Pública, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Introdução: A obesidade é uma epidemia mundial considerada um dos principais problemas de saúde pública. Para apoiar os municípios no cuidado da obesidade em seus territórios, no estado do Espírito Santo foi realizado o curso de enfrentamento à obesidade, com desenvolvimento de oficinas para construção do plano municipal de enfrentamento à obesidade no SUS, direcionado a gestores e profissionais da Atenção Primária à Saúde. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar avanços, dificuldades e potencialidades na implementação do plano municipal de enfrentamento à obesidade elaborado pelos gestores e profissionais de saúde no ES, em 2020. Métodos: Estudo descritivo, transversal, quali-quantitativo desenvolvido junto aos 38 municípios concluintes do curso de enfrentamento à obesidade no Espírito Santo. Os dados foram obtidos entre junho e julho de 2021 por meio de questionário semiestruturado aplicado aos concluintes do curso. Realizou-se estatística descritiva para questões de múltipla escolha e análise temática do conteúdo para questões discursivas. Resultados: Os resultados indicaram que 80% dos municípios não conseguiram implementar o plano, e a pandemia de covid-19 foi o motivo mais citado (70,8%), seguido da alta rotatividade profissional (50,0%). Entre os que implementaram o plano, a coordenação do cuidado está centrada nos profissionais médico e nutricionista, e a Atenção Primária à Saúde é o local da abordagem inicial no fluxo de acompanhamento. Conclusão: A construção do plano nos municípios apresenta muitas barreiras que demandam reorganização e articulação municipal para garantir a integralidade do cuidado.

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