Prevention of obstetric violence in Brazil:
a narrative review of the literature
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v27isupl_1.48244Keywords:
Obstetric violence, Exposure to violence, Patient care team, Family companionsAbstract
Introduction: Obstetric violence is characterized by physical, verbal, and sexual abuse, negligence, mistreatment, disrespect, practices not based on scientific evidence, and inadequacies in health services. It represents violations of rights that occur during pregnancy, childbirth, postpartum, and abortion care. Objective: To study the elements that influence the prevention of obstetric violence. Methods: A narrative review was conducted based on studies selected from the LILACS and MEDLINE databases using the descriptors “obstetric violence”, “prevention” AND NOT “nursing”, in December 2024. Results: Five studies were identified after applying the eligibility and exclusion criteria. Obstetric violence has become a serious public health issue, as there are still many disagreements regarding its identification by both birthing individuals and healthcare professionals. However, preventive actions should be implemented and encouraged to reduce its high prevalence in Brazil. Conclusion: Obstetric violence is a complex phenomenon with a wide range of risk and protective factors. This study found that the presence of a birth companion and the inclusion of other professionals, such as physiotherapists, in prenatal, childbirth, and postpartum care, can help prevent obstetric violence.
Downloads
References
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Gravidez, parto e nascimento com saúde, qualidade de vida e bem-estar [Internet]. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2013 [citado 2025 abr 10]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gravidez_parto_nascimento_saude_qualidade.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2017 [citado 2025 abr 10]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_assistencia_parto_normal.pdf
Zanardo GLDP, Uribe MC, Nadal AHRD, Habigzang LF. Violência obstétrica no Brasil: uma revisão narrativa. Psicol Soc [Internet]. 2017 [citado 2025 abr 10];29(0). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822017000100218&lng=pt&tlng=pt DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2017v29155043
Leite TH, Marques ES, Corrêa RG, Leal MDC, Olegário BDCD, Costa RMD, et al. Epidemiologia da violência obstétrica: uma revisão narrativa do contexto brasileiro. Ciênc Saúde Colet [Internet]. 2024;29(9):e12222023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232024299.12222023 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232024299.12222023en
Nascimento LG, Barros RJP, Pedroza APM, Araújo M. Atuação da fisioterapia na prevenção da violência obstétrica: uma revisão sistemática. Rev Acad Online [Internet]. 2023 maio 26 [citado 2025 mar 17];9(45). Disponível em: https://revistaacademicaonline.com/index.php/rao/article/view/294 DOI: https://doi.org/10.36238/2359-5787.2023.005
Galvão TF, Pereira MG. Revisões sistemáticas e outros tipos de síntese: comentários à série metodológica publicada na Epidemiol Serv Saúde. Epidemiol Serv Saúde. 2022;31(3):e2022422. DOI: https://doi.org/10.1590/s2237-96222022000300023
Santos JE, Silva TJS, Silva PHS, Paranhos JB, Almeida AIS. Violência obstétrica no Brasil: apropriação do corpo feminino e violação de direitos – revisão integrativa de literatura. Rev Pesqui: Cuid Fundam Online [Internet]. 2023 [citado 2025 abr 10];15. Disponível em: https://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/12924
Garcia RR, Sales L, Silva H, Ramos T, Lima V. A atuação da equipe multidisciplinar na prevenção da violência obstétrica. J Health Sci Inst [Internet]. 2023;41(2):117-22. Disponível em: https://repositorio.unip.br/wp-content/uploads/tainacan-items/34088/104361/08V41_n2_2023_p117a122.pdf
Rodrigues GT, Pereira ALDF, Pessanha PDSA, Penna LHG. Incidentes na assistência das parturientes e recém-nascidos: perspectivas das enfermeiras e médicos. Esc Anna Nery. 2021;25(2):e20200075. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2020-0075
Almeida NMD, Ramos EMB. O direito da parturiente ao acompanhante como instrumento de prevenção à violência obstétrica. Cad Ibero Am Direito Sanit [Internet]. 2020 dez 16;9(4):12–27. Disponível em: https://www.cadernos.prodisa.fiocruz.br/index.php/cadernos/article/view/889 DOI: https://doi.org/10.17566/ciads.v9i4.643
Mittelbach J, Albuquerque GS. A pandemia de Covid-19 como justificativa para ações discriminatórias: viés racial na seletividade do direito a acompanhante ao parto. Trab Educ Saúde. 2022;20:e00332163. DOI: https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00332
Brasil. Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003. Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde públicos ou privados [Internet]. Brasília, DF: Presidência da República; 2003 [citado 2025 abr 10]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.778.htm
Brasil. Lei nº 13.931, de 10 de dezembro de 2019. Altera a Lei nº 10.778, de 24 de novembro de 2003, para dispor sobre a notificação compulsória dos casos de suspeita de violência contra a mulher [Internet]. Brasília, DF: Presidência da República; 2019 [citado 2025 abr 10]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/l13931.htm
Dewes D, Barazetti EK, Martins W, Strada CDFO. O papel da enfermagem nos impactos da violência obstétrica na saúde mental da mulher. Rev JRG [Internet]. 2025 jan 8;8(18):e181559. Disponível em: https://revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/1559 DOI: https://doi.org/10.55892/jrg.v8i18.1559
Neves JS, Prado JNS, Bandeira LS, Morais CS, Rodrigues LS. Os impactos da violência obstétrica na saúde de mulheres. Rev Científica (RC). 2022;7(9):1–5. DOI: https://doi.org/10.36112/issn2595-1890.v7.i9.p136-140
Tesser CD, Knobel R, Andrezzo HFD, Diniz SG. Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer. Rev Bras Med Fam Comunidade [Internet]. 2015 jun 24;10(35):1–12. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1013 DOI: https://doi.org/10.5712/rbmfc10(35)1013
Dias BAS, Leal MDC, Esteves-Pereira AP, Nakamura-Pereira M. Variações das taxas de cesariana e cesariana recorrente no Brasil segundo idade gestacional ao nascer e tipo de hospital. Cad Saúde Pública. 2022;38(6):e00073621. DOI: https://doi.org/10.1590/0102-311xpt073621
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização – PNH [Internet]. Brasília, DF: Secretaria de Atenção à Saúde; 2013 [citado 2025 abr 10]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Diretrizes de atenção à gestante: a operação cesariana [Internet]. Brasília, DF: Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; 2016 [citado 2025 abr 10]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_gestante_operacao_cesariana.pdf
Molina HM, Silva LCS, Andrade PBC, Costa AMR. Contribuição da fisioterapia na assistência ao parto para a autonomia materna e enfrentamento da violência obstétrica: revisão narrativa de literatura [Trabalho de Conclusão de Curso na Internet]. Ribeirão Preto: Centro Universitário Barão de Mauá; 2021 [citado 2025 abr 10]. Disponível em: https://dspaceapi.baraodemaua.br/server/api/core/bitstreams/c0660f2e-8005-4022-9e0a-3561ceb48896/content
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Brazilian Journal of Health Research

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Authors and reviewers must disclose any financial, professional, or personal conflicts of interest that could influence the results or interpretations of the work. This information will be treated confidentially and disclosed only as necessary to ensure transparency and impartiality in the publication process.
Copyright
RBPS adheres to the CC-BY-NC 4.0 license, meaning authors retain copyright of their work submitted to the journal.
- Originality Declaration: Authors must declare that their submission is original, has not been previously published, and is not under review elsewhere.
- Publication Rights: Upon submission, authors grant RBPS the exclusive right of first publication, subject to peer review.
- Additional Agreements: Authors may enter into non-exclusive agreements for the distribution of the RBPS-published version (e.g., in institutional repositories or as book chapters), provided the original authorship and publication by RBPS are acknowledged.
Authors are encouraged to share their work online (e.g., institutional repositories or personal websites) after initial publication in RBPS, with appropriate citation of authorship and original publication.
Under the CC-BY-NC 4.0 license, readers have the rights to:
- Share: Copy and redistribute the material in any medium or format.
- Adapt: Remix, transform, and build upon the material.
These rights cannot be revoked, provided the following terms are met:
- Attribution: Proper credit must be given, a link to the license provided, and any changes clearly indicated.
- Non-Commercial: The material cannot be used for commercial purposes.
- No Additional Restrictions: No legal or technological measures may be applied to restrict others from doing anything the license permits.