Razão cintura-estatura e estilo de vida como preditores de risco cardiovascular em adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v22i2.30639Palavras-chave:
Estilo de vida, Fatores de Risco, Educação em SaúdeResumo
Objetivo: Este trabalho busca analisar o risco cardiovascular de escolares insuficiente e suficientemente ativos por meio da Razão Cintura-Estatura (RCE) em adolescentes. Métodos: Foi realizado em uma escola da rede pública de ensino fundamental com 101 escolares. A coleta de dados foi realizada através da aplicação do questionário Physical Activity Questionaire for Older Adolescents (PAQ-A), índice de massa corpórea (IMC) e RCE. Para a análise dos dados, empregou-se o método estatístico descritivo e inferencial, a homogeneidade das variâncias dos grupos foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, e utilizou-se o teste t de amostras independentes em todas as comparações. Os resultados foram apresentados como média ± desvio-padrão da média, o nível de significância adotado foi de p < 0,05, e todos os testes estatísticos foram realizados no software SPSS versão 20.0. Resultados: 63,4% dos escolares foram classificados como insuficientemente ativos; 21% apresentaram sobrepeso; 9,9% estavam com risco aumentado à saúde; os alunos insuficientemente ativos apresentaram maiores valores de RCE (p = 0,021), e o sobrepeso foi associado diretamente com o aumento da RCE (p < 0,001). Conclusão: Os dados apresentados evidenciaram que há uma associação entre a RCE e o estilo de vida como preditores de riscos cardiovasculares em adolescentes. Salienta-se a importância de ações que visem à estratificação de fatores de Risco Cardiovascular (RCV) através da EFE, de maneira que o conhecimento adquirido em relação à saúde dos escolares seja atrelado a sua rotina após os anos.
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