Influência da Quick Massage no estresse percebido e suas implicações nos indicadores de qualidade de vida de desenvolvedores de software

Juliano Tibola Pistor; Rodrigo Flores Sartori; Caroline Pietta Dias; Cristian Roncada

doi:10.47456/rbps.v22i2.18759

Autores

Juliano Tibola Pistor Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Rodrigo Flores Sartori Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Caroline Pietta Dias Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Cristian Roncada Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS e Faculdade da Serra Gaúcha - FSG

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v22i2.18759

Palavras-chave:

Estilo de vida, Estresse, Massagem, Saúde do trabalhador, Promoção da saúde

Resumo

Objetivo: Investigar o efeito da quick massage no nível de estresse percebido e suas implicações nos indicadores de estilo de vida de desenvolvedores de software da cidade de Caxias do Sul/RS. Métodos: Trata-se de um estudo intervencional, sendo aplicado um programa de Quick Massage, duas vezes por semana, por um período igual a 12 semanas. A amostra foi composta por conveniência, e a intervenção foi aplicada em trabalhadores, adultos, de ambos os sexos, celetistas de uma empresa de desenvolvimento de software da cidade de Caxias do Sul/RS. Cada sessão teve durabilidade de 15 minutos e foi desempenhada por um massagista devidamente capacitado em horário e local de trabalho. Além da intervenção, foram aplicados dois questionários nos momentos pré e pós intervenção (Estresse Percebido e Pentáculo de Bem-estar). Além desses, na fase pré-intervenção, foi aplicado um questionário para classificação da amostra (Anamnese). Resultados: Participaram do estudo 26 desenvolvedores de software, 57,7% do sexo masculino, com idade média de 33,8±10,3 anos. O escore total do índice positivo de bem-estar, na fase de pré-intervenção, era de 15,4% (n=4) da amostra; já na fase de pós-intervenção, esse índice aumentou para 76,9% (n=20) dos participantes analisados. No escore total de estresse percebido, houve diminuição de 48,1±8,2 para 34,9±5,0 no índice de estresse. Conclusão: Quick Massage é um relevante auxílio no aumento dos indicadores de estilo de vida dos trabalhadores, bem como um importante tratamento no combate ao estresse dessa população.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliano Tibola Pistor, Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG

Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG

Rodrigo Flores Sartori, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG

Graduado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestre em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutorando em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do curso de Educação Física do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG).

Caroline Pietta Dias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Graduada em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Mestre em Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Doutora em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora do curso de Educação Física pela Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID-UFRGS).

Cristian Roncada, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS e Faculdade da Serra Gaúcha - FSG

Graduado em Educação Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Mestre e Doutor em Saúde da Criança pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professor do curso de Educação Física do Centro Universitário da Serra Gaúcha (FSG).

Referências

1. Grande AJ, Silva V, Manzatto L, Rocha TBX, Martins GC, Junior V, et al. Determinants of quality of life at workplace: cluster-randomized controlled trial. Rev Bras Med Esp. 2013;19(5):371-5.
2. Demerouti E, Derks D, Lieke L, Bakker AB. New ways of working: Impact on working conditions, work–family balance, and well-being. The impact of ICT on quality of working life: Springer; 2014. p. 123-41.
3. Conte AL. Qualidade de vida no trabalho. Rev FAE Business. 2003;7:32-4.
4. Pego ZO, Zille LP, Soares MG. O estresse ocupacional de servidoras técnico-administrativas. Rev Alcance. 2016;23(2):156-61.
5. Caires JS, Andrade TAd, Amaral JBd, Calasans MTdA, Rocha MDdS. A utilização das terapias complementares nos cuidados paliativos: benefícios e finalidades. Cogitare Enferm. 2014;19(3):514-20.
6. de Souza EB. Competitividade empresarial, gestão de pessoas e controle social: para pensar os dilemas da Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). Rev Esp Acad. 2015;15(172):113-23.
7. da Silva ECL, Vidotti E, Santos CF, de Alcântara Ferreira TR, Pereira RS, Medina ABP. Avaliação de qualidade de vida de pacientes com LER/DORT atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). J Health Scie. 2015;8(1).
8. Hirasawa AC, Romero SCS, Takito MY. Atividade física no lazer e a percepção de qualidade de vida durante o período gestacional. Rev Corpoconsc. 2014;17(1):41.
9. Sampaio JdR. Qualidade de vida no trabalho: perspectivas e desafios atuais. Rev Psicol Organiz Trab. 2012;12(1):121-36.
10. Pilatti LA. Qualidade de vida no trabalho e teoria dos dois fatores de Herzberg: possibilidades-limite das organizações. Rev Bras Qual Vida. 2012;4(1).
11. Gobbi S. Atividade física para pessoas idosas e recomendações da Organização Mundial de Saúde de 1996. Rev Bras Ativ Física Saúde. 2012;2(2):41-9.
12. Samulski D, Noce F, Samulski D. Diagnóstico e controle do estresse no esporte. Novos conceitos em treinamento esportivo Série Indesp de publicações em Ciências do Esporte Indesp: Brasília. 1999.
13. de Andrade T, Hoch REE, Vieira KM, Rodrigues CMC. Síndrome de Burnout e Suporte Social no Trabalho: a percepção dos proﬁssionais de enfermagem de hospitais públicos e privados. Organiz & Soc. 2012;19(61).
14. de Souza AR, Moraes LMP, Barros MGT, Vieira NFC, Braga VAB. Estresse e ações de educação em saúde: contexto da promoção da saúde mental no trabalho. Northeast Netw Nurs J. 2016;8(2).
15. Cobra N. Semente da Vitória: Rio de Janeiro: Senac; 2003.
16. da Silva AA. Fundamentos de massagem, auto-massagem e jogos (teoria, prática e métodos de avaliação). Barueri: Manole; 2015.
17. STePHenS RR. Massagem terapêutica na cadeira. Barueri: Manole; 2008.
18. Sousa WSEd. A ginástica laboral e o profissional de Educação Física sob a ótica contemporânea de atuação. 2014.
19. Center HR. Massage Therapy. Anxiety. 2012;13:50.
20. Brunges M, Foley-Brinza C. Projects for increasing job satisfaction and creating a healthy work environment. AORN J. 2014;100(6):670-81.
21. de Abreu MF, de Souza TF, Fagundes DS. Os efeitos da massoterapia sobre o estresse físico e psicológico. Rev Cient FAEMA. 2012;3(1):101-5.
22. Levenstein S, Prantera C, Varvo V, Scribano ML, Berto E, Luzi C, et al. Development of the Perceived Stress Questionnaire: a new tool for psychosomatic research. J Psychos Res. 1993;37(1):19-32.
23. Nahas MV, de Barros MV, Francalacci V. O pentáculo do bem-estar-base conceitual para avaliação do estilo de vida de indivíduos ou grupos. Rev Bras Ativ Física Saúde. 2012;5(2):48-59.
24. de Couto Suguinoshita EC, da Silva FP, da Costa SG. Análise do programa de GVT aplicado em uma agência bancária – Quick Massage. Rev Acad São Marcos. 2013;3(1):9.
25. Martins CdO. Repercussão de um programa de ginástica laboral na qualidade de vida de trabalhadores de escritório. 2005.
26. Neto V, Ferreira W. Análise dos principais fatores de risco à saúde dos servidores do Tribunal de Justiça da Paraíba. 2014.
27. dos Santos Pinto RF, Rodrigues RAB. Estratégia de tratamento na redução do quadro álgico e dos níveis de estresse observado em indivíduos residentes na zona oeste do Rio de Janeiro. Rev Ciênc Atual. 2014;4(2):70-9.
28. Oliveira RTBd. Qualidade de vida no trabalho em uma empresa pública: análise da QVT dos gerentes das agências dos Correios da REVEN-02/DR/PB. 2015.
29. Springer MCS, Oyakaua D, Bertolacini YH, Fontes AFA. Programa Voce Melhor. Blucher Med Proceed. 2014;1(2):270-9.