Píndaro e o mito na 'Olímpica' I: apontamentos sob a perspectiva do materialismo histórico
DOI :
https://doi.org/10.17648/rom.v0i12.21317Mots-clés :
Píndaro, Olímpica I, Mito, Marx, Materialismo históricoRésumé
O presente trabalho apresenta uma reflexão crítica acerca da articulação do mito na Iª Olímpica de Píndaro sob a perspectiva do materialismo histórico. Para uma apropriada delimitação do objeto analisado, apresentamos, inicialmente, uma análise de dados biográficos do poeta tebano, seguida por uma apreciação geral da lírica coral na Grécia antiga e a caracterização e relevância dos jogos pan-helênicos no contexto do poeta. Por fim, propomos uma breve discussão sobre o trato dispensado ao mito no poema em questão, considerando alguns de seus aspectos e implicações ideológicas, bem como a indissociabilidade dos elementos mítico-religiosos para com a base material que os engendra.Téléchargements
Références
Documentação textual
EURIPIDES. Euripidis Fabulae. Edited by Gilbert Murray. Oxford: Clarendon Press, 1913. v. 2.
OVÍDIO. Metamorfoses. Tradução de Paulo Farmhouse. Lisboa: Cotovia, 2007.
PAUSANIAS. Descripción de Grecia: Libros I-X. Introducción, traducción y notas de María Cruz Herrero Ingelmo. Madrid: Gredos, 1994. 3 v.
PINDAR. Nemean Odes, Isthmian Odes, Fragments. Edited and translated by William H. Race. Cambridge: Harvard University Press, 1997a.
PINDAR. Olympian Odes, Pythian Odes. Edited and translated by William H. Race. Cambridge: Harvard University Press, 1997b.
PÍNDARO. Epinicios. Introducción, traducción y notas de Pedro Bádenas de la Peña e Alberto Bernabé Pajares. Madrid: Alianza, 1984.
PÍNDARO. Odas y fragmentos. Introducción, traducción y notas de Alfonso Ortega. Madrid: Gredos, 1984.
SUIDAS. Suidae Lexicon, Graece & Latine. Verfionem Latinam per Aemilii Porti, Indicesque auctorum et rerum adjecit per Ludolphus Kusterus. Cantabrigiae: Typis Academicis, 1705. t. III.
Obras de apoio
ANDERSON, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1991.
ARAÚJO, A. A. Píndaro em fragmentos: estudo, tradução e comentários aos hiporquemas, prosódios e partênios. 2013. Tese (Doutorado em Letras Clássicas) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.
BENJAMIN, W. Teses sobre filosofia da história. In: KOTHE, F. R. (Org.). Walter Benjamin: Sociologia. São Paulo: Ática, 1985, p. 153-164.
BURNETT, A. The scrutiny of song: Pindar, politics, and poetry. Critical Inquiry, v. 13, n. 3, p. 434-449, 1987.
CAREY, C. Pindar, place, and performance. In: HORNBLOWER, S.; MORGAN, C. (Ed.) Pindar’s poetry, patrons, and festivals. New York: Oxford University Press, 2007, p. 199-210.
CAREY, C. The performance of the Victory Ode. The American Journal of Philology, v. 110, n. 4, p. 545-565, 1989.
CAREY, C. The Victory Ode in performance: the case for the chorus. Classical Philology, v. 86, 192-200, 1991.
CASTRO, A. B. de. A economia política, o capitalismo e a escravidão. In: LAPA, J. R. do A. (Org.). Modos de produção e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 1980, p. 67-107.
DE LA PEÑA, P. B.; PAJARES, A. B. Introducción. In: PÍNDARO: Epinicios. Introducción, traducción y notas de Pedro Bádenas de la Peña e Alberto Bernabé Pajares. Madrid: Alianza, 1984.
EAGLETON, T. Marxismo e crítica literária. Porto: Afrontamento, 1978.
GENOVESE, E. D. Materialism and idealism in the history of Negro slavery in the Americas. Journal of Social History, v. 1, n. 4, p. 371-394, 1968.
GOLDHILL, S. The poet’s voice: essays on poetics and Greek literature. New York: Cambridge University Press, 1991.
GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.
KOWALZIG, B. Singing for the Gods: performances of myth and ritual in archaic and classical Greece. Oxford: Oxford University Press, 2007.
LESKY, A. História da literatura grega. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1971.
LOURENÇO, F. Poesia grega de Álcman a Teócrito. Lisboa: Cotovia, 2006.
LÖWY, M. Marx e Engels como sociólogos da religião. Lua Nova, n. 43, p. 157-170, 1998.
MALHADAS, D. O mito na poesia lírica coral de Píndaro. Itinerários - Revista de Literatura, n. 2, p. 81-87, 1991.
MALHADAS, D. Odes aos príncipes da Sicília. São Paulo: Ed. Unesp, 1976.
MARX, K. Grundrisse: manuscritos econômicos de 1857-1858. Esboços da crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, 2011.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo, 2007.
MARX, K.; ENGELS, F. Reviews from the Neue Rheinische Zeitung. Politisch-ökonomische Revue nº 2. In: ______. Collected works: Marx and Engels 1849-51. Lawrence: Electric Book, 2010. v. 10, p. 241-246.
NAGY, G. Pindar’s Olympian 1 and the aetiology of the Olympic Games. Transactions of the American Philological Association, v. 116, p. 71-88, 1986.
ORTEGA, A. Introducción general. In: PÍNDARO. Odas y fragmentos. Introducción, traducción y notas de Alfonso Ortega. Madrid: Gredos, 1984.
PAULO NETTO, J. Introdução. In: MARX, K. A miséria da filosofia. São Paulo: Global, 1985.
PEREIRA, M. H. da R. Estudos de História da Cultura Clássica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.
ROMERO, S. L. G. G. A tradução da Olímpica I de Píndaro: de José Bonifácio a considerações sobre a performance ritual. Cadernos de literatura em tradução, n. 15, p. 25-43, 2016.
SAINTE CROIX, G. E. M. de. La lucha de clases en el mundo griego antiguo. Barcelona: Crítica, 1988.
SOUSA E SILVA, M. de F. O brilho do ouro e o fulgor da glória: Olímpica I. In: LOURENÇO, F. (Org.). Ensaios sobre Píndaro. Lisboa: Cotovia, 2006, p. 13-33.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos 2019
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale - Pas de Modification 4.0 International.
a. L’Auteur mantient les droits d’Auteur et accorde à la revue le droit de première publication.
b. L’Auteur a l’autorisation pour assumer des contrats additionnels séparément, pour distribution non exclusive de la version du travail publiée dans cette revue (ex.: publier en répertoire institutionnel ou comme chapitre de livre), avec reconnaissance de l’Auteur et publication initiale dans cette revue.
c. L’Auteur a l’autorisation et est encouragé à publier et distribuer leur travail en ligne (ex.: dans des répertoires institutionnels ou dans votre page personnelle) après la première publication par la revue, avec les créances.
d. Les textes de la revue sont publiés sous Licence CC BY 4.0 Deed Attribution 4.0 International (CC BY).