Entre o passado e o presente
antigos naufrágios e a questão migratória contemporânea. Uma abordagem etnoarqueológica sobre o Mediterrâneo
DOI :
https://doi.org/10.29327/2345891.24.1-12Mots-clés :
Arqueologia do Mediterrâneo, Etnoarqueologia, Migrações, Naufrágios, MemóriaRésumé
Este artigo visa estabelecer um panorama compreendendo a Arqueologia do Mediterrâneo e a Etnoarqueologia, a fim de discutir temas como migração, memória e temporalidade. O estudo das sociedades contemporâneas e sua relação com o mundo material pode auxiliar na compreensão das interseções entre o passado e o presente de sociedades que vivenciaram o mesmo espaço geográfico do Mediterrâneo. Dessa forma, exploraremos o cenário das navegações, com foco específico nos naufrágios. Embora tais fenômenos ocorram por motivos diversos, são sentidos e expressos por diferentes sociedades, oferecendo interpretações arqueológicas sobre o passado e, ao mesmo tempo, servindo como uma possibilidade de arqueologia do presente.
Téléchargements
Références
Documentação textual
EURÍPEDES. Electra. Tradução de Roosevelt Rocha. Revista do Laboratório de Dramaturgia, v. 11, Ano 4, 2019.
HERÓDOTO. Histórias: livro VIII. Tradução de José Ribeiro Ferreira e Carmem Leal Soares. Lisboa: Edições 70, 2002.
HERÓDOTO. Histórias: Livro II. Tradução de Maria Aparecida de Oliveira Silva. São Paulo: Edipro, 2016.
Obras de apoio
ARNAUD, P. Les routes de la navigation antique: itinéraires en Méditerranée. Paris: Éditions Errance, 2005.
BRAUDEL, F. O Mediterrâneo e o mundo mediterrâneo na época de Filipe II. Rio de Janeiro: Dom Quixote, 1983.
BROODBANK, C. The Making of the Middle Sea: A History of the Mediterranean from the Beginning to the Emergence of the Classical World. London: Thames & Hudson, 2013.
CERQUEIRA, F. Va. Mobilidades, contatos e colonização na Antiguidade Grega. Cadernos do LEPAARQ, p. 71-75, 2018.
CLEMENT, R. W. The Mediterranean: what, why, and how. Mediterranean Studies, v. 20, n. 1, p. 114-120, 2012.
CONSTANTAKOPOULOU, C. The Dance of the Islands. Oxford: Oxford University Press, 2007.
CRAVEIRO, R. ONU pede ação urgente e decisiva para evitar tragédias no Mediterrâneo. Correio Braziliense, 17 jun. 2023. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/mundo/2023/06/5102369-onu-pede-acao-urgente-e-decisiva-para-evitar-tragedias-no-mediterraneo.html. Acesso em: 30 abr. 2024.
DUPRAT, P. P. As ânforas e a conteinerização de produtos no Mediterrâneo. NEARCO – Revista Eletrônica de Antiguidade e Medievo, v. 10, n. 1, p. 160-184, 2018.
GILROY, P. O Atlântico Negro: Modernidade e Dupla Consciência. Rio de Janeiro: Editora 34, 2001.
GONZÁLEZ-RUIBAL, A. De la etnoarqueología a la arqueología del presente. In: SALAZAR, J. et al. (ed.). Mundos Tribales: Una Visión Etnoarqueológica. Valencia: Servicio de Publicaciones de la Diputación de Valencia, 2009, p. 16-27.
GONZÁLEZ-RUIBAL, A. The past is tomorrow. Towards an archaeology of the vanishing present. Norwegian Archaeological Review, v. 39, n. 2, p. 110-125, 2006.
GORDON, M. J. Insularity and identity in Roman Cyprus: connectivity, complexity, and cultural change. In: KOUREMENOS, A. (ed.). Insularity and Identity in the Roman Mediterranean. London: Oxbow Books, 2018.
GRAS, M. O Mediterrâneo Arcaico. Lisboa: Teorema, 1998.
GUARINELLO, N. L. Ordem, integração e fronteiras no Império Romano, um ensaio. Mare Nostrum, ano 2010, v. 1.
GUIA GEOGRÁFICO. Mar Mediterrâneo. Disponível em: https://guiageografico.com/mapas/mapa/mapa-mediterraneo-fisico.jpg. Acesso em: 07 ago. 2024.
HAMILAKIS, Y. Decolonial archaeology as social justice. Antiquity, v. 92, n. 362, p. 518-520, 2018.
HAMILAKIS, Y. Decolonial archaeologies: from ethnoarchaeology to archaeological ethnography. World Archaeology, v. 48, n. 5, p. 678-682, 2016.
HODOS, T. Balancing macro-and micro-scales in global-context understanding. Archaeological Dialogues, v. 29, n. 1, p. 21-23, 2022.
HODOS, T. The Archaeology of the Mediterranean Iron Age: A Globalising World c. 1100-600 BCE. Cambridge: Cambridge University Press, 2020.
HORDEN, P.; PURCELL, N. The Corrupting Sea: A Study of Mediterranean History. Oxford: Blackwell, 2000.
JOURDAN, C. A. Sob as ondas e tempestades: os epitáfios sobre a morte no mar e no imaginário grego. In: SOUZA, C. D.; SILVA, M. A. O. (org.). Morte e Vida na Grécia Antiga, Olhares Interdisciplinares. Teresina: EDUFPI, 2020.
LABECA – Laboratório de Estudos sobre a Cidade Antiga. s.d. Disponível em: http://labeca.mae.usp.br/. Acesso em: 07 ago. 2024.
LABECA. Siracusa, Cidade Antiga. 02 ago. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D-NJBb_7vBc. Acesso em: 07 ago. 2024.
MAYÉN, E. C. Un texto en tres duraciones: Braudel y el Mediterráneo. Temas Antropológicos: Revista Científica de Investigaciones Regionales, v. 34, n. 2, p. 155-178, 2012.
MEDITERRANEAN POLITICS. About this journal. s.d. Disponível em: https://www.tandfonline.com/journals/fmed20/about-this-journal#aims-and-scope. Acesso em: 07 ago. 2024.
SILVA, F. A. Etnoarqueologia: uma perspectiva arqueológica para o estudo da cultura material. Métis: História & Cultura, v. 8, n. 16, p. 121-139, 2009.
SILVA, G. V. Os Antigos e Nós: Ensaios sobre a Grécia e Roma. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Secretaria de Ensino à Distância, 2014
TORRES, R. et al. Mapeando em profundidade: a integração de técnicas digitais para pesquisa arqueológica de sítios de naufrágios históricos. Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica, v. 11, n. 1, p. 107-134, 2017.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Letícia Aga Pereira Passos 2024

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
a. L’Auteur mantient les droits d’Auteur et accorde à la revue le droit de première publication.
b. L’Auteur a l’autorisation pour assumer des contrats additionnels séparément, pour distribution non exclusive de la version du travail publiée dans cette revue (ex.: publier en répertoire institutionnel ou comme chapitre de livre), avec reconnaissance de l’Auteur et publication initiale dans cette revue.
c. L’Auteur a l’autorisation et est encouragé à publier et distribuer leur travail en ligne (ex.: dans des répertoires institutionnels ou dans votre page personnelle) après la première publication par la revue, avec les créances.
d. Les textes de la revue sont publiés sous Licence CC BY 4.0 Deed Attribution 4.0 International (CC BY).