A mulher aos olhos de Marcial
DOI:
https://doi.org/10.17648/rom.v0i13.23056Parole chiave:
Epigrama, Marcial, Tipo feminino, Literatura latina, TraduçãoAbstract
Em aproximadamente 25 por cento de seus epigramas, de mais de 1500, Marcial apresenta o gênero feminino como sujeito da narrativa epigramática; entretanto, o poeta varia o tom usado em cada personagem narrada. Ora o poeta aponta um vício, ora lança mão de temas mitológicos ou históricos, ora ecoa alguma personagem consagrada, ora alguma mulher que faz parte da vida pessoal do poeta é lembrada por ele, por exemplo. Embora apareçam em todo o Epigrammata, a sua maior parte está nos livros I, VIII, X, XII. Aqui, neste artigo, foram selecionados alguns tipos descritos por Marcial, tencionando-se apresentar a tradução destes em um panorama de como a mulher era vista em Roma do século I d.C.
Downloads
Riferimenti bibliografici
Documentação primária
CICERO. Epistolae ad familiares. Edited by D. R. Shackleton Bailey. Cambridge: Harvard University Press, 1977.
CICERO. Philippics. Translated by Gesine Manuwald. London: Walter de Gruyter, 2007.
QUINTILIAN. The instituto oratoria. Translated by H. E. Butler. Cambridge: Harvard University Press, 1969.
VALERIUS MAXIMUS. Memorable doing and sayings. Edition and translated by D. R. Shackleton Bailey. Cambridge: Harvard University Press, 2000.
OVID. Ars amatoria. Edited with introduction and commentary by Roy K. Gibson. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
MARTIAL. Epigrams; Spectacles: books 1-5. Edited and translated by D. R. Shackleton Bailey. Cambridge: Harvard University Press, 1993. v. I.
MARTIAL. Epigrams: books 6-10. Edited and translated by D. R. Shackleton Bailey. Cambridge: Harvard University Press, 1993.
MARTIAL. Epigrams: books 11-14. Edited and translated by D. R. Shackleton Bailey Cambridge: Harvard University Press, 1993.
Obras de apoio
AMARAL, F. V. Epigrama fúnebre e o contexto funerário. In: SARTORELLI, E. C; LIMA, R C; CESILA, R. T. (Org.). Vozes clássicas, ecos renascentistas: intertextualidade, epigrama, autores revisitados. São Paulo: Humanitas, 2017, p. 87‑107.
BOUISSER, G. Cicero and his friends: a study of Roman society in the time of Caesar. London: Ward, Lock & CO Ltda., 1898.
CESILA, R. T. Metapoesia nos epigramas de Marcial: tradução e análise. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.
CLARK, G. Roman Women. Greece & Rome, v. 28, p. 193-212, 1981.
CLAASSEN, J.M. Tristia. In: KNOX, P. (Ed.). A Companion to Ovid. Oxford: Blackwell, 2009, p. 170‑183.
FEITOSA, L. C. Masculino e feminino na sociedade romana: os desafios de uma análise de gênero. In: CANDIDO, M. R. (Org.). Mulheres na Antiguidade: novas perspectivas e abordagens. Rio de Janeiro: DG, 2012, p. 203-218.
FEITOSA, L. C. Gênero e sexualidade no Mundo Romano: a Antiguidade em nossos dias. História: Questões & Debates, n. 48/49, p. 119-135, 2008.
FOXHALL, L. Studying gender in Classical Antiquity. Cambridge: Cambridge University Press, 2013.
GALDUF, A. La mujer en la Roma antigua: recuperando a la mujer romana. Arquehistoria, 8 mar. 2016. Disponível em: <http://arquehistoria.com/la-mujer-en-la-roma-antigua-5522>. Acesso em: 13 dez. 2018.
LIGHTMAN, M.; LIGHTMAN, B. A to Z of Ancient Greek and Roman women. New York: Facts on File, 2008.
PERROT, M. Práticas da memória feminina. Revista Brasileira de História, v. 9, n. 18, p. 09-18, 1989.
SANTIAGO, M.; FEITOSA, L. C. Família e gênero: um estudo antropológico. Mimesis, v. 32, n. 1, p. 29-41, 2011.
SHELTON, J. A. As the Romans did. New York: Oxford University Press, 1988.
Additional Files
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2019 Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos

Questo lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione - Non commerciale - Non opere derivate 4.0 Internazionale.
a. Gli autori mantengono i loro diritti sugli articoli e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione.
b. Gli autori sono autorizzati a fare accordi complementari per distribuzione non esclusiva della versione del testo uscito nella rivista, e a pubblicare l’articolo in un deposito istituzionale oppure in un libro, sotto forma di capitolo, a patto che sia menzionata la prima pubblicazione in questo periodico.
c. Gli autori sono autorizzati e stimolati a pubblicare e diffondere i loro articoli online, in sito elettronico proprio o in qualsiasi altro, dopo la prima pubblicazione nella rivista, e sempre facendo riferimento a Romanitas.
d. Gli articoli della rivista hanno una licenza CC BY 4.0 Deed Attribuzione 4.0 Internazionale (CC BY).