O Reverbero a partir do Iramuteq: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.47456/e-2022330108Palavras-chave:
Reverbero, Independência, humanidades digitaisResumo
A historiografia do processo de independência tem analisado, há anos, os impressos como documentos essenciais para compreendermos as disputas e discussões políticas. Ainda que permaneça um campo riquíssimo para novas pesquisas, principalmente a partir dos panfletos, buscamos, a partir de softwares, colaborar com esse debate sobre os projetos políticos veiculados nos periódicos da independência a partir de um estudo de caso do Reverbero a partir de uma ferramenta computacional chamada Iramuteq. A partir dos resultados obtidos e da discussão com a historiografia, objetivamos apresentar uma alternativa para esse tipo de análise, bem como novos elementos à discussão historiográfica que se tornaram possíveis a partir do campo das Humanidades Digitais.
Downloads
Referências
ARMITAGE, John. História do Brasil desde o período da chegada da família de Bragança, em 1808, até a abdicação de D. Pedro I, em 1831: compilada a vista de documentos públicos e outras fontes originais formando uma continuação da História do Brasil de Southey. São Paulo: EDUSP, 1981.
BARDIN, Laurence. Análise do Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BERBEL, Márcia Regina. A retórica da recolonização. In: JANCSÓ, István (org.). Independência: história e historiografia. São Paulo: HUCITEC; FAPESP, 2015.
BRASIL, Eric; NASCIMENTO, Fernandes. História digital: reflexões a partir da Hemeroteca Digital Brasileira e do uso de CAQDAS na reelaboração da pesquisa histórica. Estudos Históricos, v. 33, n. 69, p. 196-219, 2020. DOI: https://doi.org/10.1590/s2178-14942020000100011
CARVALHO, José Murilo de. A construção da ordem: Teatro das sombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.
DALUD-VINCENT, Monique. Alceste comme outil de traitement d’entretiens semi-directifs: essai et critiques pour un usage en sociologie. Éditions de la Maison des sciences de l’homm, n. 135, p. 475-482, 2011. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-etudes-2003-11-page-475.htm. DOI: https://doi.org/10.3917/ls.135.0009
DE ALBA, M. El método ALCESTE y su aplicación al estudio de las representaciones sociales del espacio urbano: el caso de la Ciudad de México. Papers on social representations, v. 13, p. 1(1)-1(20), 2004. Disponível em: http://www.psych.lse.ac.uk/Psr/PSR2004/13_01Alb.pdf.
DIAS, Maria Odila Leite da S. A interiorização da metrópole. In: A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo: Alameda, 2005.
HOLANDA, Sérgio Buarque . História geral da civilização brasileira: o Brasil monárquico. São Paulo: DIFEL, 1970.
IPANEMA, Marcello de; IPANEMA, Cybelle de. Instrumentação da edição fac-similar do Revérbero Constitucional Fluminense. Rio de Janeiro: Edições Biblioteca Nacional, 2005.
KALAMPALIKIS, Nikos. L’apport de la méthode Alceste dans l’analyse des représentations sociales sous la direction de Jean-Claude Abric dans l’analyse des représentations sociales. In: Méthodes d’étude des représentations sociales. Toulouse: Érès, 2005, p.147-163.
LIMA, João Manuel de Oliveira. O movimento de independência (1821-1822). Rio de Janeiro: Top Books, 1997.
LUSTOSA, Isabel. Insultos e impressos: a guerra dos jornalistas na Independência. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
MONTEIRO, Tobias do Rego. O Primeiro Reinado. Belo Horizonte, São Paulo: Itatiaia; EDUSP, 1982.
MOREL, Marco. Os primeiros passos da palavra impressa. In: MARTINS, Ana Luiza; LUCA, Tânia Regina de. (org.). História da Imprensa no Brasil. São Paulo: Contexto, 2013.
MOREL, Marco. Pátrias polissêmicas: República das Letras e imprensa na crise do Império português na América. In: KURY, Lorelai. Iluminismo e Império no Brasil: O Patriota (1813-1814). Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575416037.002
NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira. Cidadania e participação política na época da independência do Brasil. Cadernos CEDES, v. 22, n. 58, p. 47-64, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32622002000300004
NEVES, Lúcia Maria Bastos Pereira. Corcundas e constitucionais: a cultura política da independência (1820-1822). Rio de Janeiro: REVAN, 2003.
OLIVEIRA, Cecília Helena Lorenzini de Salles. A astúcia liberal. Bragança Paulista: EDUSF; Ícone, 1999.
PIMENTA, João Paulo Garrido. Com os olhos na América espanhola: a independência do Brasil (1808-1822). In: Cadernos do CHDD. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão; Centro de História e Documentação Diplomática, 2005.
REINERT, A. Une méthode de classification descendante hiérarchique: application à l’analyse lexicale par contexte. Les Cahiers de l’analyse des données, v. 8, n. 2, 1983.
ROCKWELL, Geoffrey; SINCLAIR, Stéfan. Hermeneutica: computer-assisted interpretation in the humanities. Massachusetts: The MIT Press, 2016. DOI: https://doi.org/10.7551/mitpress/9780262034357.001.0001
ROCKWELL, Geoffrey; SINCLAIR, Stéfan. Cabalgando el corcel del diablo. Conceptos políticos y aceleración histórica en las revoluciones hispánicas. Lenguaje, tiempo y modernidad. Ensayos de historia conceptual, p. 21-59, oct. 2011.
FERNÁNDEZ SEBASTIÁN, Javier. Diccionario político y social del mundo iberoamericano: conceptos políticos fundamentales (1770-1870). Madrid: Centro de Estudios Políticos y Constitucionales, 2014.
SILVA, Rosa Cloclet da. Inventando a nação: intelectuais ilustrados e estadistas luso-brasileiros na crise do Antigo Regime português (1750-1822). São Paulo: HUCITEC; FAPESP, 2006.
SILVA, Virgínia Rodrigues da. O Revérbero Constitucional Fluminense: constitucionalismo na imprensa do Rio de Janeiro à época da independência. Universidade Federal Fluminense, 2010. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1808-8139.v0i10p171-179
SODRÉ, Nelson Werneck. História da imprensa no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad, 1999.
VIANNA, Jorge Vinícius Monteiro. Imaginando a nação: o vocabulário político da imprensa fluminense no processo de independência do Brasil (1821-1824). Dissertação de Mestrado defendida na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Nova Iguaçu, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Ágora
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Revista Ágora (Vitória) © 2005 by Universidade Federal do Espírito Santo is licensed under Attribution-ShareAlike 4.0 International