As sensibilidades românticas ficcionais de Nelson Rodrigues no Rio de Janeiro como pessimismo do presente

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DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2023340106

Palavras-chave:

sensibilidades; ficção; cidade;.

Resumo

O objetivo deste artigo está centrado em perceber pelo campo das sensibilidades multifacetadas de Nelson Rodrigues (1912-1980) a sua visão romântica de mundo, do Rio de Janeiro e das relações amorosas no transcurso do século XX, momento em que produz peças teatrais, produção jornalística e demais escritos, percebendo um sentimento de nostalgia pelo passado em detrimento do pessimismo no presente. Verifica-se uma ressignificação dos espaços públicos pela ótica do lazer e do entretenimento, e a assimilação pelos sujeitos dos valores modernos provenientes da família burguesa, além da reprodução desses mesmos valores nas demais classes sociais. Pretende-se decodificar a singularidade e a multifacetada vontade de reflexão crítica da modernidade em sua escrita, e de si mesmo, e as sutilezas ao polemizar sobre a concepção de sociedade que se esperava, mas que, por outro lado, não se concretizou, ao ver o mundo a sua volta modificar-se constantemente. Intenta-se perceber como metodologia de análise das fontes os indícios e sinais através do paradigma indiciário, aspectos esses perseguidos pelo autor em sua escrita e provenientes da sua personalidade. Como referencial teórico, utilizo a História das sensibilidades no diagnóstico das formas de sentir e estar presente na cidade captando pela dimensão sensível o turbilhão de mudanças na sociedade carioca e decifrando o cotidiano pela lente da ficção, o que resulta em um caleidoscópio de sensações.

 

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Publicado

10-05-2023

Como Citar

ANTÔNIO DOS SANTOS, Leandro. As sensibilidades românticas ficcionais de Nelson Rodrigues no Rio de Janeiro como pessimismo do presente. Revista Ágora, Vitória/ES, v. 34, n. 1, p. e-2023340106, 2023. DOI: 10.47456/e-2023340106. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/39237. Acesso em: 14 nov. 2024.

Edição

Seção

História e Literatura: limites e aberturas para o pensamento historiográfico