Em  nome do interesse público: o periódico "Astréa" lê a Guerra da Cisplatina (1826-1828)

Fabíula Paulo de Freitas Manhães

doi:10.47456/e-20243513

Autores

Fabíula Paulo de Freitas Manhães Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0001-8781-5322

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-20243513

Palavras-chave:

Astréa; Guerra da Cisplatina; imprensa periódica.

Resumo

Este artigo analisa a mobilização do tema da Guerra da Cisplatina pelo periódico Astréa entre 1826 e 1828. O impresso, de autoria de José Joaquim Vieira Souto e Antônio José do Amaral, foi publicado no Rio de Janeiro a partir de junho de 1826 e realizou amplo acompanhamento do conflito no Sul da América, expressando prognósticos, questionamentos e, sobretudo, críticas ao seu andamento. Pretende-se, dessa forma, examinar os argumentos utilizados pelos redatores do jornal ao se referirem à pugna. A metodologia analítica empregada é o Contextualismo Linguístico, que pressupõe a necessidade de conhecer profundamente o contexto de produção de um texto para acessar exitosamente seus significados. Concluiu-se que a imprensa periódica fluminense foi espaço vital para a publicização da luta pela Cisplatina, sendo Astréa um dos mais expressivos partícipes desse debate.

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Biografia do Autor

Fabíula Paulo de Freitas Manhães, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Espírito Santo. Atualmente é bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES). Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Juiz de Fora, com vinculação à linha de pesquisa Política, Cultura e Trabalho (2023).

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