NR 17 no contexto acadêmico: aplicada na educação técnica
DOI:
https://doi.org/10.47456/bjpe.v7i1.33772Palavras-chave:
ergonomia, educação profissional, ensino técnicoResumo
A natureza interdisciplinar da ergonomia a torna notavelmente aplicável a vários campos que envolvem desempenho humano. A educação é um campo em que a ergonomia pode dar uma contribuição significativa, mas a aplicação da ergonomia educacional recebe apenas uma atenção limitada. Deste modo, o objetivo do presente estudo foi analisar os riscos ergonômicos, de servidores estaduais (professores, administrativo) e terceirizados (auxiliar de serviços gerais, vigilantes) de uma instituição de educação profissional técnica de nível médio, de forma a contribuir com a organização e/ou reorganização ergonômica no ambiente educacional. Foram conduzidos questionários eletrônicos semiestruturados quantitativos em forma de entrevistas individuais, para os grupos servidores e terceirizados. Posteriormente, a intervenção no ambiente educacional envolveu um curso com a temática ergonomia educacional, aplicado ao grupo alunos, além de uma campanha educativa - Webinar. Os resultados evidenciaram, de forma geral, os níveis de desconforto/dor classificados em moderado e intenso, com base nos questionários respondidos pelos servidores e terceirizados. Notou-se ainda o desconhecimento dos alunos em relação à ergonomia educacional e áreas afins. Conclui-se que é necessária intervenção educacional, ergonômica e interação professor-aluno-ambiente na temática ergonomia.
Downloads
Referências
ABERGO. Associação Brasileira de Ergonomia. Disponível em: http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia. Acesso em: 13 maio 2020.
Alves, C. S., Araújo, M. M., & Aguiar, C. H. A. (2014). Postura ergonômica do profissional docente: Um estudo de caso do Centro de Atenção Integrada à Criança e ao Adolescente (CAIC) Senador Carlos Jereissati, em Russas-CE. Revista Tecnologia & Informação, 1(3), 20-32. (ISSN 2318 9622)
Alves, W. F. (2018). A invisibilidade do trabalho real: o trabalho docente e as contribuições da ergonomia da atividade. Revista Brasileira de Educação, 23(1), e230089. (http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782018230089)
Ansari, S., Nikpay, A., & Varmazyar, S. (2018). Design and development of an ergonomic chair for students in educational settings. Health Scope, 7(4), e60531. (https://doi.org/10.5812/jhealthscope.60531)
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n. 8, p. 1-74, 11 jan. 2002.
______. Ministério do Trabalho. Portaria MTb nº 876, de 24 de outubro de 2018 - NR 17. Altera Norma Regulamentadora NR 17 - Ergonomia. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 207, p. 81, 26 out. 2018.
Cañete, L., Palominos, F., Díaz, H., Córdova, F., & Cifuentes, F. (2015). Relationship between the ergonomic state of the classroom measured in energy units and the well-being of students observed by non-invasive instrumentation. Procedia Computer Science, 55(1), 28-34. https://doi.org/10.1016/j.procs.2015.07.166
Corlett, E. N., & Manenica, I. (1980). The effects and measurement of working postures. Applied Ergonomics, 11(1), 7-16. https://doi.org/10.1016/0003-6870(80)90115-5
Fidelis, O. P., Ogunlade, B., Adelakun, S. A., & Adukwu, O. (2018). Ergonomic analysis of classroom furniture in a Nigerian university. Nigerian Journal of Technology, 37(4), 1154-1161. https://doi.org/10.4314/njt.v37i4.40
Gligorović, B., Desnica, E., & Palinkaš, I. (2018). The importance of ergonomics in schools – secondary technical school students’ opinion on the comfort of furniture in the classroom for computer aided design. IOP Conf. Series: Materials Science and Engineering, 393(1), 012111. https://doi.org/10.1088/1757-899X/393/1/012111
Guimarães, M. C. (2009). Transformações do trabalho e violência psicológica no serviço público brasileiro. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 34(120), 163-171. (ISSN 0303 7657).
Leme, A., & Maia, I. (2015). Evaluation of fatigue at work in teachers using modern resources in the classroom. Procedia Manufacturing, 3(1), 4852-4859. https://doi.org/10.1016/j.promfg.2015.07.601
Okulova, L. P. (2020). An ergonomic approach to higher education of psychology and pedagogy students. Espacios, 41(2), 13-22. (ISSN 0798 1015)
Oyewole, S. A., Haight, J. M., & Freivalds, A. (2010). The ergonomic design of classroom furniture/computer work station for first graders in the elementary school. International Journal of Industrial Ergonomics, 40(4), 437-447. https://doi.org/10.1016/j.ergon.2010.02.002
Parvez, M. S., Rahman, A., & Tasnim, N. (2019). Ergonomic mismatch between students anthropometry and university classroom furniture. Theoretical Issues in Ergonomics Science, 20(5), 603-631. https://doi.org/10.1080/1463922X.2019.1617909
Rantala, L., Sala, E., & Kankare, E. (2018). Teachers’ working postures and their effects on the voice. Folia Phoniatrica et Logopaedica, 70(1), 24-36. https://doi.org/10.1159/000487593
Safarian, M. H., Rahmati-Najarkolaei, F., & Mortezapour, A. (2018). A comparison of the effects of ergonomic, organization, and education interventions on reducing musculoskeletal disorders in office workers. Health Scope, 8(1), e68422. https://doi.org/10.5812/jhealthscope.68422
Sarmento, T. S., Villarouco, V., & Attaianese, E. (2019). Ergonomic analysis of secondary school classrooms, a qualitative comparison of schools in naples and recife. In: Bagnara, S., Tartaglia, R., Albolino, S., Alexander, T., & Fujita, Y. (eds) Proceedings of the 20th Congress of the International Ergonomics Association (IEA 2018), 825(1), 537-546. https://doi.org/10.1007/978-3-319-96068-5_60
Silva-Macaia, A. A., Fischer, F. M., Silva, J. P., & Paparelli, R. Saúde dos professores: uma ambiguidade a resolver. FUNDACENTRO. Atualizado em [09 set. 2016]. Disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/dia-10-de-outubro/saude-dos-professores. Acesso em: 13 maio 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Production Engineering - BJPE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Atribuição 4.0 internacional CC BY 4.0 Deed
Esta licença permite que outros remixem, adaptem e desenvolvam seu trabalho não comercialmente, contanto que eles creditem a você e licenciem suas novas criações sob os mesmos termos.