A experiência perceptiva do espaço escolar pela prática artística

Autores

Palavras-chave:

paisagem, experiência perceptiva, arte educação, instalação

Resumo

A paisagem, para o geógrafo brasileiro Milton Santos, é tudo aquilo que a vista alcança, não apenas as formas, mas também as cores, odores e sons proporcionados pela experiência de habitar um lugar. Sendo ela “tudo que a vista alcança”, sua construção depende diretamente da percepção do observador, sendo possível eleger como elementos constituintes desta paisagem produções artísticas de diversas categorias. O presente relato de experiência faz parte de um estudo sobre a paisagem do cotidiano escolar e como as múltiplas propostas artísticas podem mudá-la e ressignificá-la. Ao levar este estudo para o ambiente educacional, pretende-se investigar quais as percepções da criança em relação à paisagem cotidiana, desenvolvendo senso crítico, e evidenciando sua atuação como protagonista neste meio.

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Biografia do Autor

Rosely Kumm, LEENA-UFES

Rosely Kumm é uma arte educadora e pesquisadora capixaba, que sempre fez da arte seu universo particular. Em 2011 frequentou o ateliê livre do artista Joacir Soares, no estado de São Paulo. Em 2013 cursou Artes Plásticas, com especialização em pintura, desenho e escultura na Escola de Artes Oswaldo Verano no estado de Goiás, concluindo em 2017. Paralelo aos estudos na Escola de Artes, frequentou o ateliê livre do artista Álvaro Nunez, se especializando em ilustração científica. Atualmente está concluindo a graduação em Artes Visuais na Universidade Federal do Espírito Santo, cuja sua pesquisa de graduação explora os conceitos de Paisagem Urbana e como a Arte Patrimonial pode influenciar essa paisagem ou mesmo criar novas. Além disso, é membra ativa do Laboratório de Extensão e Pesquisa em Artes - Leena - na Ufes.

Referências

MADERUELO, Javier. Aquello que Llamamos Paisaje. Revista Farol. n°9. Ufes: Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória. 2015. pp.: 23–30. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/farol/article/view/11359. Acesso em: 01 out. 2023.

___ El paisaje: génesis de un concepto. 2. ed. Madrid: Abada, 2006.

SANTOS, Milton. Metamorfose do Espaço habitado. Editora: hucitec - 2° ed. - São Paulo, 1991.

TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983.

Gravura que mostra a colheita do cacau em cores vivas, com grande contraste entre copas das árvores, ao fundo, alaranjadas e arroxeadas, o céu azul claro esverdeado, um montanha em verde escuro, quase marrom. Um plano mais próximo, há arvores baixas, com copas de um verde mais claro, seguidas de uma casa baixa com varanda de colunas brancas e telhado de telhas terracota. À frente da casa há um gramado verde claro e, em primeiro plano, trabalhadores e trabalhadoras negros recolhendo o cacau seco do chão, em balaios palha. Na parte superior, lê-se Elemento cor: percepção, presença, representação. Na parte inferior, lê-se COL22: revista do colóquio de arte e pesquisa do Programa de Pós-graduação em artes da Universidade Federal do Espírito Santo.

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Publicado

29-12-2023

Como Citar

Kumm, R. (2023). A experiência perceptiva do espaço escolar pela prática artística. Revista Do Colóquio, 13(22), 144–156. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/42749

Edição

v. 13 n. 22 (2023): Elemento cor: percepção, presença, representação

Seção

Relatos de Experiência

Licença

Copyright (c) 2023 Rosely Kumm

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