Inútil paisagem

desenhos densos e opacos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/dp5ktk45

Palavras-chave:

paisagem, desenho, corpo-matéria, procedimento artístico

Resumo

O ensaio apresenta uma reflexão sobre a série “Inútil Paisagem” (2022), composta por desenhos realizados com tinta asfáltica sobre papel manteiga. As obras registram gestos diretos, evocando formações geológicas e explorando a relação entre matéria, tempo e procedimento. Inspirada no conceito de “procedimento”, de Raymond Roussel, a série investiga os limites do desenho como processo criativo. As imagens corporificadas afirmam a vitalidade da arte para além de sua existência material. A produção textual paralela integra-se como desdobramento da obra, ampliando seu campo de significação. O trabalho revela, assim, uma prática artística que une gesto, corpo e linguagem.

Biografia do Autor

  • Carlos Eduardo Ferreira Paula, PPGAV-UDESC/UNESPAR

    Artista Visual e pesquisador. Mestre em Artes Visuais na linha de Processos Artísticos Contemporâneos da Universidade do Estado de Santa Catarina (2022). Graduado em licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2020). Trabalha com escultura, desenho e instalação. Pesquisa questões relacionadas ao tensionamento entre corpo e matéria, trauma, gesto e superfície. Integrante do grupo de pesquisa Gravura Contemporânea: reflexões e processo de criação - GRACON.

Referências

AIRA, Cesar. Pequeno manual de procedimentos. Curitiba: Arte & Letra, 2017.

ROUSSEL, Raymond. Como escrevi alguns dos meus livros. Tradução bilíngue. Prefácio de Joca Reiners Terron; posfácio de Claudio Willer. São Paulo: Cultura e Barbárie, 2015.

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Publicado

27-06-2025

Edição

Seção

Ensaios Visuais

Como Citar

Inútil paisagem: desenhos densos e opacos. (2025). Revista Do Colóquio, 15(25), 235-250. https://doi.org/10.47456/dp5ktk45

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