Inútil paisagem
desenhos densos e opacos
DOI:
https://doi.org/10.47456/dp5ktk45Palavras-chave:
paisagem, desenho, corpo-matéria, procedimento artísticoResumo
O ensaio apresenta uma reflexão sobre a série “Inútil Paisagem” (2022), composta por desenhos realizados com tinta asfáltica sobre papel manteiga. As obras registram gestos diretos, evocando formações geológicas e explorando a relação entre matéria, tempo e procedimento. Inspirada no conceito de “procedimento”, de Raymond Roussel, a série investiga os limites do desenho como processo criativo. As imagens corporificadas afirmam a vitalidade da arte para além de sua existência material. A produção textual paralela integra-se como desdobramento da obra, ampliando seu campo de significação. O trabalho revela, assim, uma prática artística que une gesto, corpo e linguagem.
Referências
AIRA, Cesar. Pequeno manual de procedimentos. Curitiba: Arte & Letra, 2017.
ROUSSEL, Raymond. Como escrevi alguns dos meus livros. Tradução bilíngue. Prefácio de Joca Reiners Terron; posfácio de Claudio Willer. São Paulo: Cultura e Barbárie, 2015.
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