A INFLUÊNCIA DA PREDICAÇÃO NAS LEITURAS PLURAIS E SINGULARES DOS TERMOS COLETIVOS: UM ESTUDO EMPÍRICO
Abstract
Tradicionalmente, o estudo da semântica de termos coletivos se preocupou em discutir a natureza da diferença – extensional ou intensional – entre coletivos e termos plurais (e.g., LINK, 1983; LANDMAN, 1989; BARKER, 1992). Embora não seja nossa intenção propor um modelo formal para tratar a semântica dos coletivos, propomos a realização de dois experimentos cujo objetivo é discutir a seguinte questão: até que ponto a leitura – singular ou plural – que fazemos de um termo coletivo é determinada por predicações atribuídas a esse termo? Os resultados do nosso primeiro experimento demonstram que a interpretação que fazemos de um coletivo como “time” se dá, em grande parte, pelo tipo de predicação a ele atribuída. Entretanto, nosso segundo experimento falha em mostrar uma possível influência dessa predicação no processamento de pronomes plurais que retomem a pluralidade denotada pelo coletivo. Conforme discutimos, esse conjunto de dados não apenas identifica forte influência do predicado na caracterização dos coletivos, mas também abre espaço para revisitarmos estudos sobre o processamento do pronome plural, questionando sua validade como ferramenta metodológica para investigar aspectos próprios à pluralidade dos coletivos.
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