O tratamento que a escola dá à variedade linguística do aluno do ensino fundamental de uma escola da zona rural, do município de Imperatriz-MA
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v16i34.38357Palabras clave:
escrita, educação do campo, ensino fundamental, variedade linguística.Resumen
Este estudo busca investigar como a variedade linguística de alunos de escolas rurais, localizadas no munícipio de Imperatriz/MA, é tratada pelo professor do Ensino Fundamental, especificamente oitavo e nono anos, da rede pública de ensino. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa em uma escola da zona rural. Os principais recursos de investigação deram-se por observação, entrevistas e análise documental (de textos dos alunos). Os pressupostos teóricos que serviram de subsídio partiram dos estudos de Bagno (1999), Bortoni-Ricardo (2004; 2005), Coelho et al. (2018), Marinho (2008), entre outros. Os resultados evidenciam pequenas mudanças no cenário da Educação do Campo, especialmente no que se refere ao ensino de Língua Portuguesa, pois a língua assume perspectivas voltadas ao aspecto social e concepções sobre falar errado ou certo são substituídas pela noção linguística de adequação e inadequação. No entanto, ainda existem questões que merecem ser repensadas na prática pedagógica, entre elas: a forma de os professores lidar com a variação linguística em sala de aula. Observa-se que as intervenções são em geral limitadas, pois os professores se sentem inseguros quanto ao momento de intervir, especialmente em eventos de oralidade. Por fim, o presente estudo pretende contribuir para a promoção de um ensino mais consciente e democrático, especialmente em escolas rurais.
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