“Somos todos extraterrestres! Será?”

Investigando a origem da vida a partir da sala de aula

Autores/as

  • Tamiris Kreitlow Lempke UFES
  • Taís Santos Cabral
  • João Paulo Rolin Lievore
  • Rúbia Mara Pancieri
  • Matheus Oliveira Póvoas
  • Viviana Borges Corte
  • Diógina Barata

DOI:

https://doi.org/10.47456/krkr.v1i13.36486

Resumen

A origem da vida é um tema que desperta grande curiosidade no meio científico. Algumas teorias tentam explicar como a vida poderia ter surgido, mas ainda há muitas lacunas a serem preenchidas quando o assunto é “Como surgiu o primeiro ser vivo?”. Entretanto, percebe-se que tal assunto apresenta complexidade ao ser trabalhado em turmas de ensino médio, considerando ser um tema de grande abstração para a maioria dos estudantes. Nesse contexto, o ensino por investigação se apresenta como estratégia de grande potencial, para trazer a origem da vida como um mistério a ser desvendado pelos estudantes, através do levantamento de hipóteses, discussão e pesquisa prática, fugindo do ensino tradicional e das aulas expositivas. Este trabalho propõe uma sequência de ensino investigativa (SEI), para trabalhar o tema “Origem da vida”, que de acordo com o Currículo Básico Escola Estadual do Espírito Santo (2009), é estudado na 3ª série do Ensino Médio, desenvolvendo nos estudantes o pensamento científico, trazendo uma nova perspectiva no ensino da origem da vida por meio do ensino por investigação.

Palavras-Chave: ensino por investigação, método científico, ensino de biologia, protagonismo discente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AUTH, M. A. Formação de professores de ciências naturais na perspectiva temática e unificadora. 2002. 251 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

BANCHI, H.; BELL, R. Inquiry comes in various forms. Science an Children. V. 27, 2008, p. 26-29.

BERGMANN, M.; CARDOSO, J. F. Origem e evolução da vida: estudos e percepções na sala de aula. Origin and Evolution of living beings: studies and perceptions in the classroom. Vivências. Vol.7, N.13: p.163-171, Outubro/2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

CARRAPIÇO, F. J. N. A origem da vida e a sua evolução. Uma questão central no âmbito da exobiologia. Anomalia, v. 5, p. 25-32, 2001.

CARVALHO, A. M. P. de. (2013). Ensino de Ciências Por Investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo, SP: Cengage Learning.

CARVALHO, A. M. P.; CASTRO, R. S. de; LABURU, C. E.; MORTIMER, E. F. Pressupostos epistemológicos para a pesquisa em ensino de ciências. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 85–89, 2013. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/985. Acesso em: 29 jul. 2022.

DAMIANI, M. F.; ROCHEFORT, R. S.; CASTRO, R. F. de; DARIZ, M. D.; PINHEIRO, S. S. Discutindo pesquisas do tipo intervenção pedagógica. Cadernos de Educação, 45, 57-67. 2013.

DAMINELI, A.; DAMINELI, D. S. C. Origens da vida. Estudos Avançados [online]. 2007, v. 21, n. 59 [Acessado 29 Julho 2022], pp. 263-284. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-40142007000100022>. Epub 26 Out 2007. ISSN 1806-9592.

DELIZOICOV, D. Problemas e problematizações. In: PIETROCOLA, M. (Org.).

Ensino de física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis: UFSC, 2001. p. 125-150.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas, 2002.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo, SP: Atlas 2003.

MOURA, B. A. O que é natureza da Ciência e qual sua relação com a História e Filosofia da Ciência? Revista Brasileira de História da Ciência, v. 7, n. 1, p. 32–46, 2014.

REZENDE, R. L.; VERA, J. A. C. N.; JUNIOR, A. F. N. Ensino da história da vida na Terra: um relato de experiência na disciplina Metodologia do Ensino de Ciências. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 14, n. 5, 2018.

SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. de. Construindo argumentação na sala de aula: a presença do ciclo argumentativo, os indicadores de alfabetização científica e o padrão de toulmin. Ciência & Educação (Bauru), [S.L.], v. 17, n. 1, p. 97-114, 2011. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1516-73132011000100007.

SASSERON, L. H. Alfabetização Científica, Ensino Por Investigação E Argumentação: Relações Entre Ciências Da Natureza E Escola. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 17, n. spe, p. 49–67, 2015.

SASSERON, L. H. Interações discursivas e intestigação em sala de aula: o papel do professor. In: CARVALHO, A. M. P. D. Ensino de Ciências por investigação. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 41-61.

SCARPA, D. L. O papel da argumentação no ensino de ciências: lições de um workshop. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), [S.L.], v. 17, n. , p. 15-30, nov. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1983-2117201517s02.

SCARPA, D. L; CAMPOS, N. F. Potencialidades do ensino de Biologia por Investigação. Estudos Avancados, v. 32, n. 94, p. 25–42, 2018.

WERNECK, V. R. Sobre o processo de construção do conhecimento: o papel do ensino e da pesquisa. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação [online]. 2006, v. 14, n. 51 [Acessado 29 Julho 2022] , pp. 173-196. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-40362006000200003>. Epub 16 Out 2006. ISSN 1809-4465.

ZAIA, D. A. M.; ZAIA, C .T. B. V. Algumas controvérsias sobre a origem da vida. Quim. Nova, v. 31, n. 6, p. 1599–1602, 2008.

Publicado

27-10-2022