A função social do professor de química em relação à pandemia no Brasil

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DOI :

https://doi.org/10.47456/krkr.v1i12.34711

Mots-clés :

Professor de Química, Pandemia, Sociedade

Résumé

O professor de Química dispõe de profusas responsabilidades – seja na escola ou fora dela – esse profissional contribui para a formação de incontáveis cidadãos a cada ano. No ano de 2020, com a pandemia do COVID-19, os professores tiveram que se reconstruir e atender a uma nova exigência: trabalhar com o ensino a distância. Conjuntamente, seu papel modificou-se, trazendo outras responsabilidades mais urgentes, como educar para a conscientização quanto à prevenção desse vírus. Posto isso, o presente trabalho é uma análise conceitual, que tem por objetivo conhecer as diferentes funções sociais que o professor de Química assumiu durante a pandemia dentro do contexto brasileiro, por meio da utilização de um questionário on-line, de cunho qualitativo, com o intuito de conhecer diferentes opiniões sobre a temática. Esse questionário contém três perguntas discursivas, sendo a pergunta “De uma forma geral, qual o papel do professor de Química dentro de uma pandemia?” utilizada para a categorização das respostas e posterior reflexão das temáticas trazidas pelas mesmas. Em síntese, pôde-se observar que a maior parte das pessoas conseguiu elaborar uma resposta que tratava de, pelo menos, um tópico pertencente à função do professor de Química, demonstrando que a presença desse profissional é comum no cotidiano da sociedade. Conforme os argumentos expostos pelos participantes, deve-se educar de forma igualitária e justa, relacionando o conteúdo de Química ao problema vivido, de forma a prepará-los criticamente para lidar com essa nova conjuntura.

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Biographie de l'auteur

Carla Sardinha de Oliveira, FAVENI

Mestranda do programa de pós-graduação em ensino de química da UFRJ desde o início de 2022, pós-graduada em Ensino de Física e Química pela FAVENI (2021), graduada em Química - Licenciatura pela Universidade Federal do Espírito Santo (2021), técnica em Agroindústria pelo Instituto Federal Fluminense (2014), e professora de Química do Colégio Maria da Conceição Baptista de Oliveira. Durante toda a graduação participou de projetos de pesquisa na área de ensino, utilizando diferentes metodologias ativas de aprendizagem, por consequência, em sua prática docente procura diversificar os caminhos que levam a construção dos saberes, incentivando um maior engajamento e participação dos alunos. Além disso, se orgulha de ser fruto da escola pública, e possui grande interesse nas relações que se estabelecem dentro da sala de aula.

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Publiée

30-06-2022

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