Recursos Estratégicos e Vantagens Competitivas na Gestão Pública Municipal: Um Estudo a partir da Percepção de Agentes Públicos com base na Resource Based-View
DOI:
https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2021.10.2.34592.71-102Palavras-chave:
Gestão pública municipal, Recursos estratégicos, Vantagens competitivasResumo
Com objetivo de analisar os recursos estratégicos e as fontes geradoras de vantagens competitivas utilizadas na gestão pública municipal, com base na Resource-based View (RBV) foi realizada uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, por meio de estudo de caso no município de Santa Maria/RS. A coleta de dados ocorreu por meio de documentos, observações e entrevistas com agentes públicos. O uso da RBV no setor público pode auxiliar no desenvolvimento de indicadores de avaliação do desempenho da organização. Os resultados ressaltam a necessidade e escassez dos recursos financeiros e o reconhecimento dos recursos humanos e organizacionais como estratégicos, emergindo o recurso político como contribuição à teoria. O estudo conclui que os critérios componentes do modelo VRIO (valor, raridade, inimitabilidade e organização) carecem de adaptações, tendo em vista que a geração da vantagem competitiva se dá em relação aos entes da mesma esfera governamental.
Downloads
Referências
Abreu, A. A., & Antonialli, L. M. (2017). Aplicação da teoria RBV ao setor de serviços de saúde: uma revisão sistemática de literatura. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, 10(1), 140-168.
Andrews, R., Beynon, M. J., & McDermott, A. M. (2016). Organizational capability in the public sector: A configurational approach. Journal of Public Administration Research and Theory, 26(2), 239-258.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. Edições 70.
Barney, J. (1991). Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of management, 17(1), 99-120.
Barney, J. B., Hesterly, W. S., & Rosemberg, M. (2007). Administração estratégica e vantagem competitiva. Pearson Educación.
Barrutia, J. M., & Echebarria, C. (2015). Resource-based view of sustainability engagement. Global Environmental Change, 34, 70-82.
Bresser-Pereira, L. C. (2018). Construindo o Estado republicano: democracia e reforma da gestão pública. Editora fgv.
Bryson, J. M., Ackermann, F., & Eden, C. (2007). Putting the resource‐based view of strategy and distinctive competencies to work in public organizations. Public administration review, 67(4), 702-717.
Câmara, R. H. (2013). Análise de conteúdo: da teoria à prática em pesquisas sociais aplicadas às organizações. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia, 6(2), 179-191.
Carmeli, A. (2002). A conceptual and practical framework of measuring performance of local authorities in financial terms: analysing the case of Israel. Local Government Studies, 28(1), 21-36.
Carmeli, A. (2006). The managerial skills of the top management team and the performance of municipal organisations. Local Government Studies, 32(02), 153-176.
Carmeli, A., & Cohen, A. (2001). Organizational reputation as a source of sustainable competitive advantage and above-normal performance: an empirical test among local authorities in Israel. Public Administration & Management: An Interactive Journal, 6(4), 122-165.
Carmeli, A., & Tishler, A. (2004). The relationships between intangible organizational elements and organizational performance. Strategic management journal, 25(13), 1257-1278.
Chandler, A. D. (1962). Strategy and Structure: Chapters in the History of the American Enterprise. Massachusetts Institute of Technology Cambridge, 4(2), 125-137.
Chuang, S. H., & Lin, H. N. (2017). Performance implications of information-value offering in e-service systems: Examining the resource-based perspective and innovation strategy. The Journal of Strategic Information Systems, 26(1), 22-38.
Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Editora Armed..
Dierickx, I., & Cool, K. (1989). Asset stock accumulation and the sustainability of competitive advantage: reply. Management Science, 35(12), 1504-1511.
Frederickson, N., Petrides, K. V., & Simmonds, E. (2012). Trait emotional intelligence as a predictor of socioemotional outcomes in early adolescence. Personality and individual differences, 52(3), 323-328.
Giambiagi, F. & Além, A. C. (2011). Finanças públicas: Teoria e prática no Brasil. Elsevier Brasil.
Goddard, A., & Simm, A. (2017). Management accounting, performance measurement and strategy in English local authorities. Public Money & Management, 37(4), 261-268.
Gray, D. E. (2012). Pesquisa no mundo real. Editora Penso.
Grimm, C. M., & Smith, K. G. (1997). Strategy as action: Industry rivalry and coordination. South-Western College Pub.
Barney, J. B., Hesterly, W. S., & Rosemberg, M. (2007). Administração estratégica e vantagem competitiva. Pearson Educación.
Hesterly, W. S.; Barney; J. B. (2011). Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. Conceitos e Casos. Pearson Educacion.
Hoskisson, R. E., Wan, W. P., Yiu, D., & Hitt, M. A. (1999). Theory and research in strategic management: Swings of a pendulum. Journal of management, 25(3), 417-456.
Kohama, H. (2016). Contabilidade Pública: Teoria e prática. Editora Saraiva.
Lee, S. Y., & Whitford, A. B. (2012). Assessing the effects of organizational resources on public agency performance: Evidence from the US federal government. Journal of Public Administration Research and Theory, 23(3), 687-712.
Matthews, J., & Shulman, A. D. (2005). Competitive advantage in public-sector organizations: explaining the public good/sustainable competitive advantage paradox. Journal of Business Research, 58(2), 232-240.
Pee, L. G., & Kankanhalli, A. (2016). Interactions among factors influencing knowledge management in public-sector organizations: A resource-based view. Government Information Quarterly, 33(1), 188-199.
Penrose, E. G. (1959). The theory of the growth of the firm. New York: Wiley.
Porter, M. E. (1980). Competitive Strategy: techniques for analyzing industries and competitors. New York: Free.
Porter, M. E. (1981). The contributions of industrial organization to strategic management. Academy of management review, 6(4), 609-620.
Prahalad, C. K., & Hamel, G. (1990). Core competency concept. Harvard Business Review, 64.
Ridder, H. G., Bruns, H. J., & Spier, F. (2005). Analysis of public management change processes: the case of local government accounting reforms in Germany. Public administration, 83(2), 443-471.
Ridder, H. G., Bruns, H. J., & Spier, F. (2006). Managing implementation processes: The role of public managers in the implementation of accrual accounting–evidence from six case studies in Germany. Public Management Review, 8(1), 87-118.
Rosário, F. J. P., & Barbosa, J. D. (2002). Recursos e posicionamento competitivo nas PME’S. Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, 23, 14.
Rumelt, R. P. (1984). Towards a strategic theory of the firm. Competitive strategic management, 26(3), 556-570.
Szymaniec-Mlicka, K. (2014). Resource-based view in strategic management of public organizations–a review of the literature. Management, 18(2), 19-30.
Teece, D. J., & Pisano, G. (1994). The dynamics capabilities of firms: an introduction. Industrial and Corporate Change, 3(3), 537-556.
Teece, D. J., Pisano, G., & Shuen, A. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic management journal, 18(7), 509-533.
Wernerfelt, B. (1984). A resource‐based view of the firm. Strategic management journal, 5(2), 171-180.
Yin, R. K. (2015). Estudo de caso: planejamento e métodos. Editora Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos originais aprovados serão automaticamente transferidos à Revista, como condição para sua publicação, e para encaminhamentos junto às bases de dados de indexação de periódicos científicos.
Esta cessão passará a valer a partir da submissão do manuscrito, em formulário apropriado, disponível no Sistema Eletrônico de Editoração da Revista.
A revista se reservará o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos(as) autores(as).
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As provas finais serão encaminhadas aos(às) autores(as).
Os trabalhos publicados passarão a ser de propriedade da Revista, ficando sua re-impressão (total ou parcial) sujeita à autorização expressa da Revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação: Revista Gestão & Conexões.
A Universidade Federal do Espírito Santo e/ou quaisquer das instâncias editoriais envolvidas com o periódico não se responsabilizarão pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos. As opiniões emitidas pelos(as) autores(as) dos artigos serão de sua exclusiva responsabilidade.
Em todo e qualquer tipo de estudo que envolva situações de relato de caso clínico é fundamental o envio de cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado(s) pelo(s) paciente(s).