Mulheres e alcoolismo: uma revisão integrativa da literatura

Autores

  • Laerson da silva de Andrade u=universidade federal do espíriot santo https://orcid.org/0000-0003-1998-0865
  • Larissa Bezerra Oliveira
  • Geovane Borges Fontana
  • Gabriela Dell' Dell' Antônio Guimarães
  • Flavia Batista Portugal
  • Marluce Mechelli Siqueira

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v22i3.23382

Palavras-chave:

Mulheres, Alcoolismo, Saúde Mental

Resumo

Introdução: O alcoolismo é um problema de saúde pública e também um dos principais fatores de risco à saúde. O alcoolismo feminino possui peculiaridades, uma vez que as repercussões são intensas, precoces e potencializam a vulnerabilidade social feminina. Objetivo: Identificar as evidências científicas acerca do alcoolismo feminino no Brasil. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura. Os critérios de inclusão foram artigos publicados entre 2006 e 2016, nos idiomas português, inglês ou espanhol e relativos a estudos primários. O levantamento dos artigos científicos foi realizado em novembro de 2018, nas bibliotecas digitais Scielo, Lilacs e Medline. Foram utilizados os seguintes descritores: Álcool, Alcoolismo, Abstinência de Álcool, Abstinência Alcoólica, Síndrome da Dependência Alcoólica e Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool e Mulheres. A partir da seleção da amostra, foi estruturado um banco de dados com as seguintes informações: ano de publicação, autores, título do artigo, delineamento do estudo, objetivos, resultados e nível de evidência. Resultados: Foram selecionados 31 artigos e identificados os seguintes temas: fatores de proteção; fatores de risco; uso de álcool na gravidez; tratamento; papel social e sua relação com o alcoolismo e vulnerabilidades. Conclusão: A análise da literatura revelou o álcool como fator de risco para diversos agravos, como: violência doméstica, abandono familiar, conflitos familiares e comorbidades psicossociais. A produção científica brasileira sobre o impacto do alcoolismo na saúde feminina é essencial para estruturar as abordagens sobre o alcoolismo feminino, serviços de saúde, enfrentamento às vulnerabilidades sociais e promoção dos fatores de proteção.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA. O que é ergonomia?. Disponível em: <http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acesso em: 10 abril 2016.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 09 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego, 2017. Disponível em: <http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr9.htm>. Acesso em: 19 abr. 2018.

DUL, J., WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. 1. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1995, 147p.

DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.

CRANDALL, C. S.; MORIARTY, D. Physical illness stigma and social rejection. British Journal of Social Psychology, v.24, n. 1, 1995.

GOMES, F. S.; ANJOS, L. A.; VASCONCELLOS, T. L. Antropometria como ferramenta de avaliação do estado nutricional coletivo de adolescentes. Revista Nutrição, Campinas, v. 23, n. 4., p. 591-605, 2010.

GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 1998. 338 p.

GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: A prática da Ergonomia. 1 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

KAZARIAN, L. E. Creep characteristics of the Human Spinal Column. Orthopedic Clinics of North America, v. 6, n. 1., p. 3-18, 1975.

KROEMER, K. H., GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: Adaptando o trabalho ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 328p.

LÁUAR, A.C. F. et al. A origem da Ergonomia na Europa: contribuições específicas da Inglaterra e França. In: SILVA, J. C. P.; PASCHOARELLI, L. C. (Coord). A evolução da ergonomia e seus pioneiros. São Paulo: Editora UNESP, 2010, 103p.

MARQUES, A.; TAVARES, E.; SOUZA, J.; MAGALHÃES, J. A.; LÉLLIS, J. A Ergonomia como um Fator Determinante no Bom Andamento da Produção: Um Estudo de Caso. Revista Anagrama, São Paulo, v. 4, n. 1., p. 1-14, 2010.

Nardi, H. C., Tittoni, J. & Bernardes, J. S. (2002). Subjetividade e trabalho. In A. D. Cattani (Org.), Dicionário crítico sobre trabalho e tecnologia (4ª ed.). Petrópolis/ Porto Alegre: Vozes/ Editora da UFRGS.

PAYNE-PALACIO, J.; THEIS, M. West & Wood’s Introduction to Foodservice. 7. ed. Upper Saddle River: Merrill, 1994.

OROFINO, C. I. Proposta de Educação profissional com base em uma Análise Ergonômica do trabalho: Estudo de Caso para as copeiras do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Engenharia). Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, 2004. Disponível em: < http://teses.eps.ufsc.br/index.asp>. Acesso em: 18 novembro 2007.

ORSELLI, O. T. O que é Ergonomia. Mundo Ergonomia. Jacareí, 2013. Disponível em: <http://www.mundoergonomia.com.br/>. Acesso em: 11 mai. 2013.

SANTOS, N.; FIALHO, F. A. P. Manual de Análise Ergonômica no Trabalho. Curitiba: Gênesis, 2007.

SILVA, J. C. P.; PASCHOARELLI, L. C., orgs. A evolução histórica da ergonomia no mundo e seus pioneiros [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. 103 p.

Arquivos adicionais

Publicado

27-04-2021

Como Citar

de Andrade, L. da silva, Oliveira, L. B., Fontana, G. B., Guimarães, G. D. D. A., Portugal, F. B., & Siqueira, M. M. (2021). Mulheres e alcoolismo: uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira De Pesquisa Em Saúde Brazilian Journal of Health Research, 22(3), 156–170. https://doi.org/10.47456/rbps.v22i3.23382

Edição

Seção

Artigos de Revisão