Pesquisa bibliográfica sobre implementação da automação na piscicultura
DOI:
https://doi.org/10.47456/bjpe.v6i8.34578Palavras-chave:
Piscicultor; Produtividade; Qualidade; Automação.Resumo
O uso das tecnologias de automação, podem melhorar a produção da aquicultura, de modo a favorecer a produtividade e qualidade do produto. O futuro deste comércio depende, principalmente, de como a indústria conduzirá o processo de automação de sua produção. Isto posto, objetivou-se neste estudo analisar o aumento da produtividade advinda com o uso da automação na alimentação e monitoramento da qualidade da água, além de descrever os projetos realizados com esta finalidade e as empresas que prestam tais serviços. Para isso, foi realizada revisão bibliográfica para levantar informações sobre os protótipos e, além disso, foi efetuado o contato com algumas empresas que fornecem o serviço de automação por completo ou parcialmente. Como resultado, foi possível notar que existem várias possibilidades de implementação da automação na piscicultura, variando os custos de implementação desde baixo a alto e conforme necessidade do piscicultor.
Downloads
Referências
Acqua Nativa. (2018). Monitoramento em tempo real de cargas e viveiros na piscicultura: pH, nitrogênio, oxigênio dissolvido e temperatura. Recuperado de https://www.acquanativa.com.br/aplicacoes/monitoramento-piscicultura-tempo-real.html
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. (n.d.). Agenda brasileira para a Indústria 4.0. Recuperado de http://www.industria40.gov.br/
Agostinho, C.A. et al. (2014). Aqui o Matic: Programa para a automação do fornecimento de ração para peixes e rãs com base nas variações da temperatura da água, no oxigênio dissolvido e no ganho diário de peso estimado com base na conversão esperada. INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial.
Anschau, S. P. (2016). Protótipo de alimentador automático para a larvicultura da tilápia (Oreochromis niloticus)(Dissertação de mestrado). Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, PR, Brasil.
Arduino. (2021). O que é Arduino? Recuperado de https://www.arduino.cc/en/Guide/Introduction
Argentim, D. (2016). Automação do manejo alimentar de bijupirá (Rachycentron canadum) (Dissertação de doutorado). Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP, Brasil.
Beck, J.C., Silva, I.N., Guerra, K., & Messias, D.E. (2006). Automação e controle de tanque para Piscicultura. Anais do XXXIV COBENGE. Passo Fundo, RS, Brasil.
Brettel, M., Friederichsen, N., Keller, M., & Rosenberg, M. (2014). How Virtualization, Decentralization and Network Building Change the Manufacturing Landscape: An Industry 4.0 Perspective. International Scholarly and Scientific Research & Innovation, London, 8(1), 37-44.
Brito, J. M., Pontes, T. C., Tsujii, K. M., Araújo, F. E., & Ricther, B. L. (2017). Automação na tilapicultura: revisão de literatura, desempenho, piscicultura, tecnologias, tilápias. Nutritime, 14 (3), 5053-5062.
Calil, B.M. (2005). Automação de Piscicultura em Tanques Artificiais (Dissertação de mestrado). Universidade de Taubaté, Taubaté, SP, Brasil.
Canton, R., Weingartner, M., Fracalossi, D.M., & Zaniboni, E., Filho. (2007). Influência da frequência alimentar no desempenho de juvenis de jundiá. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa, 36 (4), 749-753.
Castro, C.S., Ribeiro, R.R., Agostinho, L.M., Santos, A.A.D., Carmelin, C.A., Jr., Chan, R.V., ... & Agostinho, C.A. (2014). Polyculture of frogs and tilapia in cages with high feeding frequency. Aquacultural Engineering, Amsterdam, 61, 43-48.
Cyrino, J.E.P., Bicudo, Á.J.D.A., Sado, R.Y., Borghesi, R., & Dairik, J.K. (2010). A Piscicultura e o ambiente – o uso de alimentos ambientalmente corretos em piscicultura. Revista Brasileira de Zootecnia, São Paulo, 39, 68-87.
Danoesastro, M.; Freeland, G.; & Reichert, T. (2017). A CEO's guide to leading digital transformation. BCG - Perspectives, Boston, 1-4.
Cubitt, K.F., Williams, H.T., Rowsell, D., McFarlane, W.J., Gosine, R.G., Butterworth, K.G. & McKinley, R.S. (2008). Development of an intelligent reasoning system to distinguish hunger states in Rainbow trout (Oncorhynchus mykiss). Computers and Electronics in Agriculture, Amsterdam, 62(1), 29-34.
Fleury, A.C.C. (1978). Organização do trabalho industrial: um confronto entre teoria e realidade (Dissertação de doutorado). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Hossain, M.A.R., Haylor, G.S., & Beveridge, M.C.M. (2001). Effect of feeding time and frequency on the growth and feed utilization of African catfish Clarias gariepinus (Burchell, 1822) fingerlings. Aquaculture Research, Chichester, 32, 999-1004.
Kubitza, F. (2019). Alimentação automatizada na aquicultura: ganhos em eficiência e redução de custos. Panorama da aquicultura, 29(171), 20-21.
Lekang, O. (2009). Aquaculture engineering. Blackwell Publishing Ltd.
Longo, W.P. (1984). Tecnologia e soberania nacional. Nobel.
Maciente, A.N.; Rauen, C. V.; & Kubota, L. C. (2019). Tecnologias digitais, habilidades ocupacionais e emprego formal no Brasil entre 2003 e 2017. Mercado de Trabalho: conjuntura e análise, 66, 115-129.
Matos, J.S. (2018). A Indústria 4.0 na economia brasileira: Seus benefícios, impactos e desafios (Trabalho de monografia). Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil.
Mercado Livre. (n.d.) Arduino uno. Recuperado de https://lista.mercadolivre.com.br/arduino-uno
Mercado Livre. (n.d.). Controladores lógicos programáveis. Recuperado de https://lista.mercadolivre.com.br/controladores-logicos-programaveis
Mercado Livre. (n.d.) Microprocessador atmel modelo atmega8. Recuperado de https://lista.mercadolivre.com.br/microprocessador-atmel-modelo-atmega8
Nääs, I.A. (2011). Uso de técnicas de precisão na produção animal. Revista Brasileira de Zootecnia, 40, 358-364.
Nwanna, L.C., Lemme, A., Metwally, A., & Schwarz, F.J. (2012). Response of common carp (Cyprinus carpio L.) to supplemental DLmethionine and different feeding strategies. Aquaculture, 356, 365-370.
Ostrensky, A., & Boeger, V. (1998). Piscicultura: Fundamentos e Técnicas de Manejo. Guaíba: Agropecuária.
Schulter, E.P.; & Vieira, J.E.R., Filho. (2017). Evolução da piscicultura no brasil: diagnóstico e desenvolvimento da cadeia produtiva de tilápia [Texto para discussão, N° 2328]. Rio de Janeiro, RJ: IPEA.
Schwab, K. (2017). The fourth industrial revolution. New York: Crown Business.
Sigma Sensores. (s.d.). Estações para Piscicultura com Telemetria de Dados. Recuperado de https://sigmasensors.com.br/estacao-piscicultura
Siqueira, T.V. (2018). Aquicultura: a nova fronteira para produção de alimentos de forma sustentável. Revista do BNDES, 25(49), 119-170.
Sousa, R.M.R., Agostinho, C.A., Oliveira, F.A., Argentim, D., Novelli, P.K., & Agostinho, S.M. M. (2012). Productive performance of Nile tilapia (Oreochromis niloticus) fed at different frequencies and periods with automatic dispenser. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, 64 (1), 192-197.
Suzuki, M.A.A., Hernandez, F.B.T. (1999). Automação de sistemas de irrigação. Ilha Solteira: Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP.
TatilFish. (s.d.). A TATILFish auxilia o produtor a obter Sucesso na Piscicultura. Recuperado de https://www.tatilfish.com.br/
Trabachini, A. (2013). Sistema automatizado de alimentação automatizada para suínos visando aplicação em rastreabilidade animal. (Dissertação de mestrado). Universidade de São Paulo, Piracicaba, SP, Brasil.
Zaccharias, R.L., & Rocha, R.V. (2016). Automação dos processos de produção e controle para aumento de produtividade e redução de desperdícios na piscicultura. Revista Eletrônica Competências Digitais para Agricultura Familiar, 2(2), 52-67.
Zion, B. (2012). The use of computer vision technologies in aquaculture – A review. Computers and Electronics in Agriculture, 88, 125-132.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Matheus de Jesus Amorim, Gabriéla Ramalho Sousa, Marielce de Cássia Ribeiro Tosta (Autor)

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Todos os trabalhos publicados na Brazilian Journal of Production Engineering (BJPE) estão licenciados sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Isso significa que:
-
Qualquer pessoa pode copiar, distribuir, exibir, adaptar, remixar e até utilizar comercialmente os conteúdos publicados na revista;
-
Desde que sejam atribuídos os devidos créditos aos autores e à BJPE como fonte original;
-
Não é exigida permissão adicional para reutilização, desde que respeitados os termos da licença.
Esta política está em conformidade com os princípios do acesso aberto, promovendo a ampla disseminação do conhecimento científico.


2.png)

























































