A arbitrariedade do signo nas línguas de sinais
entre a iconicidade e o princípio saussuriano
DOI:
https://doi.org/10.47456/rctl.v18i39.43649Palabras clave:
Línguas de sinais, Arbitrariedade, Iconicidade, SignoResumen
O advento das pesquisas em línguas de sinais vem levantando muitas questões relativas ao funcionamento dessa modalidade de língua, bem como propondo novos olhares para questões que se achavam encerradas. Nesse cenário, nossa pesquisa, de caráter bibliográfico, objetiva discutir o princípio da arbitrariedade do signo nas línguas de sinais (LS), tomando como pressupostos teóricos os promulgados por Ferdinand de Saussure (2012 [1916]), para contrapô-los à noção de iconicidade. Levantamos como hipótese que essa iconicidade, que se apresenta como característico das línguas de sinais, é apenas “aparente,” ou seja, que o signo também é arbitrário nestas línguas. Para verificar nossa hipótese, trouxemos o Curso de Linguística Geral de onde vem a noção de arbitrário, seguido por pesquisas em diversas áreas relativas às línguas gesto-visuais que tratavam da questão icônica e forneciam dados empíricos para a construção de nosso trabalho. Em nossa reflexão, pudemos encontrar indícios de que nossa hipótese se mantém firme e que as línguas de sinais possuem a propriedade arbitrária comum às línguas naturais.
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