“Não é Brechó, é Loja”

Articulações Físicas e Discursivas no Campo de Comércio de Vestuário de Luxo de Segunda Mão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.1.38624.27-48

Palavras-chave:

Luxo, Brechó, Vestuário de segunda mão

Resumo

Este artigo relata resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi compreender como são articulados o conceito de uma loja de luxo ao empreendimento conhecido como brechó, que comercializa vestuário de luxo de segunda mão. Para tanto, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, utilizando as técnicas de observação direta e a entrevista com treze pessoas, entre elas proprietárias de lojas e consumidoras do segmento. As entrevistas foram submetidas à Análise Crítica do Discurso proposta por Fairclough (2001). Os resultados do estudo revelam que as lojas são dispostas em espaços físicos e simbolicamente privilegiados pelas elites, buscando constituírem ou reafirmarem suas posições como representantes autênticas do luxo. Com isso, as lojas articulam a construção de uma indissociação com o universo do luxo, mais requintado e seletivo na medida em que buscam se distanciar da imagem estigmatizada dos brechós.

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Biografia do Autor

Ronan Leandro Zampier, Universidade do Estado de Minas Gerais

Professor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Rita de Cássia Pereira Farias, Universidade Federal de Viçosa

Professora da Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Marcelo de Rezende Pinto, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

21-03-2023

Como Citar

Leandro Zampier, R., de Cássia Pereira Farias, R., & Pinto, M. de R. (2023). “Não é Brechó, é Loja”: Articulações Físicas e Discursivas no Campo de Comércio de Vestuário de Luxo de Segunda Mão. Revista Gestão & Conexões, 12(1), 27–48. https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.1.38624.27-48

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