Atuação do projeto de extensão artistas do cuidar: relato de experiência

José Gerfeson Alves; Agna Teixeira  Braga; Kelly Suianne de Oliveira  Lima; Karina Ellen Alves de  Albuquerque; Giliarde Andrade  Silva; Francisco Welington Cavalcante da  Silva; Milena Silva  Ferreira; Reilanne Santana Sousa  Leite; Claudenisa Mara de Araújo  Vieira; Isabela Rocha  Siebra

doi:10.47456/rbps.v24i2.34977

Autores

JOSÉ GERFESON ALVES UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI (URCA) https://orcid.org/0000-0003-0364-3151
Agna Teixeira Braga Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Kelly Suianne de Oliveira Lima Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Karina Ellen Alves de Albuquerque Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Giliarde Andrade Silva Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Francisco Welington Cavalcante da Silva Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Milena Silva Ferreira Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Reilanne Santana Sousa Leite Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Claudenisa Mara de Araújo Vieira Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Isabela Rocha Siebra Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v24i2.34977

Palavras-chave:

Enfermagem, Humanização da Assistência, Hospitalização, Terapia pela Arte

Resumo

Introdução: O ambiente hospitalar consiste em um espaço de cura e reabilitação, entretanto, está diretamente associado ao estigma da dor e sofrimento ocasionado pela internação. Assim, a terapia com palhaços pode contribuir para amenizar a tensão existente nesse cenário. Objetivo: Relatar a atuação do projeto de extensão Artistas do Cuidar: Arte, Riso e Olhar. Métodos: Relato de experiência, de carácter descritivo que aborda os principais aspectos da atuação do projeto de extensão Artistas do Cuidar. O projeto existe desde 2007, na Universidade Regional do Cariri, Unidade Descentralizada de Iguatu, e conta com a participação de 27 membros. Resultados: Os membros do projeto utilizam as características do palhaço para desenvolver ações no ambiente hospitalar, utilizando estratégias que variam dependendo de cada paciente, situação clínica e acompanhante. Ainda, realizam participações em eventos que ocorrem em forma de acolhidas e/ou peças teatrais. Mesmo diante de desafios e percalços, o projeto permanece com a sua atuação, com o seu intuito de promover a alegria através do riso e do lúdico para melhorar as ações de cuidado à saúde na área da enfermagem e amenizar a vivência da hospitalização. Assim, destaca-se a sensibilização que o projeto proporciona ao estudante, trazendo uma nova perspectiva para sua formação. Conclusão: O projeto influencia de forma positiva no que se refere ao bem-estar dos pacientes internados na unidade hospitalar, assim como, dos membros da equipe de enfermagem. Ainda, atinge positivamente os estudantes e o público que tem a oportunidade de assistir às suas apresentações.

Downloads

Biografia do Autor

JOSÉ GERFESON ALVES, UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI (URCA)

Atualmente graduando do 10º Período do Curso de Enfermagem na Universidade Regional do Cariri (URCA). Participante do Grupo de pesquisa Clínica, Cuidado e Gestão em Saúde (GPCLIN); membro do Projeto de Extensão Educação para o Cuidado Seguro: o papel (trans)formador da Universidade e bolsista do Projeto de Iniciação Científica: Violência Obstétrica no Trabalho de Parto e Parto Institucionalizado.
Agna Teixeira Braga, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Acadêmica do 9º semestre do curso bacharelado em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA); participante do Grupo de Pesquisa em Sexualidade, Gênero, Diversidade Sexual e Inclusão (GPESGDI); extensionista voluntária do projeto Consultório de Enfermagem em Ginecologia: protagonismo e inovação em saúde sexual e reprodutiva e Educação para o Cuidado Seguro: o papel (trans)formador da universidade e bolsista do Projeto de Iniciação Científica: História oral de mulheres que vivem com HIV/AIDS.
Kelly Suianne de Oliveira Lima, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Bacharelanda em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (URCA), campus Iguatu, Ceará. Membro do Grupo de Pesquisa e Extensão Cardiovascular e Cerebrovascular (GEPESCC). Membro do Projeto de Extensão Educação em Saúde e Sexualidade, do Projeto de Extensão Artistas do Cuidar e do Projeto Educação para o Cuidado Seguro: o papel (trans)formador na universidade. Monitora da disciplina de Semiologia e Semiotécnica. Técnica em enfermagem pela EEEP Alfredo Nunes de Melo.
Karina Ellen Alves de Albuquerque, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Bacharelanda em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (URCA), campus Iguatu, Ceará. Membro do Grupo de Pesquisa e Extensão Cardiovascular e Cerebrovascular (GEPESCC). Técnica em enfermagem pela EEEP Alfredo Nunes de Melo.
Giliarde Andrade Silva, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Graduando do VI semestre do curso de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (URCA), Unidade Descentralizada de Iguatu (UDI). Membro dos Projetos de Extensão Artistas do Cuidar e Educação em Saúde e Sexualidade.e do Grupo de Pesquisas Clínicas, Cuidado e Gestão de Saúde (GPCLIN).
Francisco Welington Cavalcante da Silva, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Francisco Welington Cavalcante da Silva, natural da cidade de Mauriti-CE; Técnico em Informática formado pelo E-Jovem (Projeto do Governo do Estado do Ceará); Técnico em Enfermagem, formado pelo Centro Educacional Lacerda - CELL; Acadêmico no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, pela Universidade Regional do Cariri - URCA. (TRANCADO); Acadêmico no curso de Bacharel em Enfermagem, pela Universidade Regional do Cariri - URCA; Membro do Centro Acadêmico de Enfermagem, Unidade Descentralizada de Iguatu-CE; Membro do Grupo de Pesquisa Clínica, Hematologia ? GPCLIN; Membro Extensionista Voluntário da Liga Acadêmica de Cuidados de Enfermagem e Saúde (LACES). Membro Extensionista e Bolsista do projeto: Ordem Dos Promotores De Saúde: Desenvolvendo Competências Para Promoção Da Saúde Nos Territórios.
Milena Silva Ferreira, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Estudante de Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.
Reilanne Santana Sousa Leite, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Enfermeira
Claudenisa Mara de Araújo Vieira , Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Enfermeira, Especialista e Mestre em Enfermagem. Professora do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri (URCA\UDI). Integrante do Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva (GRUPESC). Área de interesse de estudo e atuação: Saúde da Criança e Materno-Infantil. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-0638-9750. E-mail para contato: mara28araujo@hotmail.com.
Isabela Rocha Siebra, Universidade Regional do Cariri – URCA, Iguatu, CE.

Mestre em Saúde da Comunicação Humana pela Universidade Federal do Pernambuco - UFPE, possui graduação em Enfermagem pela Unileão (2011) e especialização em Saúde da Família pela Faculdade Integrada de Patos - FIP. Docente temporária do curso de Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - URCA, Unidade Descentralizada Iguatu, atualmente a frente da coordenação e foi Enfermeira da empresa de calçados Grendene S/A Filial 06 Unidade Crato. Atuando principalmente nos temas relacionados à Políticas de Saúde à Pessoa com Deficiência, Saúde Mental, Terapias Complementares e Alternativas, Enfermagem do Trabalho e Educação em Saúde. Atualmente à frente do projeto de extensão Artistas do Cuidar, professora coordenadora do projeto Musicagem e coordenadora do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Regional do Cariri - Unidade Descentralizada do Iguatu.

Referências

Cruz DD. A inserção do palhaço no ambiente hospitalar: experiências de um projeto de extensão. Rev. em Extensão [internet]. jul. 2016 [Acesso em: 4 dez. 2020];15(1):133- 40. Disponível em: https://doi.org/10.14393/REE.

Melo VS. Ludicidade e humanização da assistência em saúde: experiências do Projeto Resgatar. Rev. Portal: Saúde e Socied. [internet]. 2020 [Acesso em: 5 jun. 2020];5(2):1477-84. Disponível em: https://doi. org/10.28998/rpss.v5i2.10063.

Rossi I, Batigália F, Júnior R. Palhaçoterapia: alteração do perfil álgico e emocional de pacientes geriátricos hospitalizados. Arq. Ciênc. Saúde [internet]. 2016 [Acesso em: 5 jun. 2020];23(3):17-21. Disponível em: https://doi. org/10.17696/2318-3691.23.3.2016.415.

Sommerhalder A, Lino AM, Nicolielo ME. Voluntariado e humanização com palhaços: por quê? Para quê? Intervenções em crianças hospitalizadas. CONJECTURA: filos. e edu. [internet]. 2019 [Acesso em: 5 jun. 2020];24: p.019028. Disponível em: https://doi.org/10.18226/21784612.V24. E019028.

Catapan SC, Oliveira WF, Rotta TM. Palhaçoterapia em ambiente hospitalar: uma revisão de literatura. Ciênc. Saúde Coletiva [internet]. set. 2019 [Acesso em: 4 dez. 2020];24(9):3417-29. Disponível em: https://doi. org/10.1590/1413-81232018249.22832017.

Amorim KP, Bedaque HP. A Percepção dos estudantes de Medicina sobre a influência do Mediarte na educação médica. Rev. Brasil. Edu. Médica, 2018;42(2), 54-62.

Serrato VS, Souza PB, Silva KV, Pedroso G, Siqueira EN, Kronbauer GA. O corpo e a experiência de ser palhaço no contexto hospitalar. Anais da III SIEPE - Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão. 24 a 26 de setembro de 2013, UNICENTRO, Guarapuava - PR, ISSN - 2236- 7098.

Wayhs GD, Sei MB. A formação do profissional da saúde e o “ser palhaço” como recurso humanizador. Arch Health Invest. 2016. 7 Sim Saúde - Simpósio em Saúde 2016.

Bolorino N, Reghin JR, Prezotto KH, Botolato-Major, C. Percepção dos alunos da disciplina ludicoterapia sobre o cuidado lúdico: uma pesquisa-ação. Res., Soc. and Develop, 2020;9(12):e28191211038-e28191211038.

Freitas AN, André LFS, Roniele RS, Clarice FO, Alessandra MP, Braulio NO. A prática da terapia do riso na atenção hospitalar: reflexões a partir da vivência interdisciplinar. Rev. Polít. Públicas, 2013;12(1),54-8.

Nobrega JN, Nascimento JW, Brito MA; Miranda LS; Araújo MZ. Educação e saúde: crianças hospitalizadas são beneficiadas com a risoterapia. Congresso Nacional de Práticas Educativas; 28 a 30 de setembro de 2017. Campina Grande: COPRECIS, 2017.

Brito CM, Silveira R, Mendonça DB, Joaquim RH. O humor e o riso na promoção de saúde: uma experiência de inserção do palhaço na estratégia de saúde da família. Ciênc. Saúde Colet [internet]. fev. 2016. [Acesso em: 12 out. 2020];21(2):553-62. Disponível em: https://doi. org/10.1590/1413-81232015212.00982015.

Lemos AC. A utilização da risoterapia na assistência de enfermagem ao idoso institucionalizado [internet]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro; 2015 [Acesso em: 4 dez. 2020]. Disponível em: encurtador. com.br/kwT03.

Castro EM, Aguiar RS. Risoterapia: rir é o melhor remédio? Brazilian Journal of Health Review [internet]. 2019 [Acesso em: 4 dez. 2020];3(1):785-96. Disponível em: https://doi.org/10.34119/bjhrv3n1-062.