Os deuses no processo das redes mediterrânicas
ritos e práticas cultuais helênicos para a boa navegação no Mediterrâneo
DOI:
https://doi.org/10.29327/2345891.25.1-4Parole chiave:
Mediterrâneo, Navegação, Ritual, DeusesAbstract
Como um espaço de conexão vital, os helenos empenharam-se na prática naval, no Mediterrâneo, como um componente fundamental para a preservação do sistema políade. No entanto, o mar, conforme representado pelos gregos em documentos textuais, permaneceu caracterizado pela ambivalência, sendo descrito tanto como fértil – fonte de peixes – quanto como infértil – o mar salgado não podia sustentar a vida como a terra cultivada. Com o intuito de investigar a importância dos deuses e suas atuações na segurança da navegação, iremos nos concentrar nos debates sobre a compreensão do Mediterrâneo como um elemento-chave nas análises dedicadas aos estudos de trocas e contatos. Nesse contexto, examinaremos a condição social dos navegadores e a realização dos rituais e práticas cultuais em sua devoção aos deuses, visando a garantir uma travessia segura pelo Mediterrâneo.
Downloads
Riferimenti bibliografici
Documentação textual
APOLÔNIO DE RODES. Argonáuticas. Tradução de Fernando Rodrigues Junior. São Paulo: Perspectiva, 2021.
ARQUÍLOCO. Líricos griegos: elegíacos y yambógrafos arcaicos (siglos VII-V a.C.). Traducción de Francisco R. Adrados. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1990. v. 1.
HERÓDOTO. Histórias: Livro VIII. Tradução de José Ribeiro Ferreira e Carmem Leal Soares. Lisboa: Edições 70, 2002.
HESÍODO. Trabalhos e Dias. Tradução de Christian Werner. São Paulo: Hedra, 2013.
HOMERO. Odisseia. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Editora 34, 2012.
HOMERO. Hinos Homéricos. Tradução de Edvanda Bonavinda da Rosa. São Paulo: Editora da UNESP, 2010.
PSEUDO-XENOFONTE. A Constituição dos Atenienses. Tradução de Pedro Ribeiro Martins. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2012.
SÓFOCLES. Filoctetes. Tradução de José Ribeiro Ferreira. Lisboa: Edições 70, 2005.
SÓLON. Líricos griegos: elegíacos y yambógrafos arcaicos (siglos VII-V a.C.). Traducción de Francisco R. Adrados. Madrid: Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 1990. v. 1.
TEÓGNIS. Theognidea. Tradução de Glória Braga Onelley. Niterói: Eduff, 2009.
Obras de apoio
ARNAUD, P. Les routes de la navigation antique: itinéraires en Méditerranée. Paris: Errance, 2005.
BEAULIEU, M-C. The sea in the Greek imagination. Philadelphia: University of Pennsylvania, 2016.
CHANTRAINE, P. Dictionnaire étymologique de la langue grecque: histoire de mots. Paris: Klincksieck, 2009.
CORVISIER, J. N. Les Grecs et la mer. Paris: Les Belles Lettres, 2008.
DETIENNE, M.; VERNANT, J-P. Métis: as astúcias da inteligência. São Paulo: Odysseus, 2008.
HARRIS, W. V. Preface. In: HARRIS, W. V. (ed.). Rethinking the Mediterranean. Oxford: Oxford University, 2005.
HORA, J. F. Reflexões acerca do contato entre gregos e não-gregos no Mediterrâneo: identidade, materialidade e espacialidade. In: ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH/SP, 21, 2012. Anais… Campinas: Anpuh, 2012, p. 1-15.
HORDEN, P.; PURCELL, N. The corrupting sea: a study of Mediterranean history. Oxford: Blackwell, 2000.
MALKIN, I. A small Greek World: network in the Ancient Mediterranean. New York: Oxford University, 2011.
MORRIS, I. Mediterranization. Mediterranean Historical Review, v. 18, n. 2, p. 30-55, 2003.
POMEY, P. La navigation de l’Antiquité. Aix-en-Provence: Édisud, 1997.
RECIO, M. R. Los dioses de los navegantes. In: NUÑO, A. A. (dir.). El viaje y sus riesgos: los peligros de viajar en el mundo greco-romano. Madrid: Cima, 2010, p. 223-239.
RECIO, M. R. Recetas para tratar el miedo al mar: las ofrendas a los dioses. In: ALBELDA, E. F. et al. (coord.). La religión del mar: dioses y ritos de navegación en el Mediterráneo Antiguo. Sevilla: Kádmos, 2012, p. 107-118.
VIEIRA, A. L. B. O mar, os pescadores e seus deuses: religiosidade e astúcia na Grécia Antiga. São Luís: EDUEMA, 2011.
Dowloads
Pubblicato
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2025 Camila Alves Jourdan

Questo volume è pubblicato con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.
a. Gli autori mantengono i loro diritti sugli articoli e concedono alla rivista il diritto di prima pubblicazione.
b. Gli autori sono autorizzati a fare accordi complementari per distribuzione non esclusiva della versione del testo uscito nella rivista, e a pubblicare l’articolo in un deposito istituzionale oppure in un libro, sotto forma di capitolo, a patto che sia menzionata la prima pubblicazione in questo periodico.
c. Gli autori sono autorizzati e stimolati a pubblicare e diffondere i loro articoli online, in sito elettronico proprio o in qualsiasi altro, dopo la prima pubblicazione nella rivista, e sempre facendo riferimento a Romanitas.
d. Gli articoli della rivista hanno una licenza CC BY 4.0 Deed Attribuzione 4.0 Internazionale (CC BY).






















