La integración, la conciliación, la rotura:
las Cortes de Lisboa entre portugués de ambos hemisferios (1821-1822)
DOI:
https://doi.org/10.47456/e-2020310303Palabras clave:
Soberanía, Cortes de Lisboa, ConstitucionalismoResumen
826/5000 El 24 de agosto de 1820, estalló en Portugal la “Revolución de Porto”, movimiento que dio origen a las Cortes de Lisboa. El propósito de este artículo es analizar los principales aspectos de la dinámica que estuvieron presentes en el alegato discursivo de esta asamblea, entendida aquí como la institución fundadora del constitucionalismo moderno portugués-brasileño. La discusión partirá de un análisis de los lenguajes que conformaron el conjunto de ideas políticas vintistas, centrándose en los debates sobre el origen y el ejercicio del poder soberano que se relacionarían con las intenciones de transformar Portugal en lo que Fernando Catroga llama Estado. -nação Império. Se concluye que las disputas y desencuentros fomentados por los Tribunales de Lisboa en este sentido han generado proyectos para la formación de Brasil como nación independiente.Descargas
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