La integración, la conciliación, la rotura:

las Cortes de Lisboa entre portugués de ambos hemisferios (1821-1822)

Autores/as

  • Alexandre Bellini Tasca Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-2020310303

Palabras clave:

Soberanía, Cortes de Lisboa, Constitucionalismo

Resumen

826/5000       El 24 de agosto de 1820, estalló en Portugal la “Revolución de Porto”, movimiento que dio origen a las Cortes de Lisboa. El propósito de este artículo es analizar los principales aspectos de la dinámica que estuvieron presentes en el alegato discursivo de esta asamblea, entendida aquí como la institución fundadora del constitucionalismo moderno portugués-brasileño. La discusión partirá de un análisis de los lenguajes que conformaron el conjunto de ideas políticas vintistas, centrándose en los debates sobre el origen y el ejercicio del poder soberano que se relacionarían con las intenciones de transformar Portugal en lo que Fernando Catroga llama Estado. -nação Império. Se concluye que las disputas y desencuentros fomentados por los Tribunales de Lisboa en este sentido han generado proyectos para la formación de Brasil como nación independiente.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Fontes

BLUTEAU, Raphael. Vocabulário português e latino. Coimbra: Real Colégio das Artes da Companhia de Jesus, 1728.

DIÁRIO das Cortes Geraes e Extraordinárias da nação portuguesa (1821-1822). Lisboa, 1821-1822. 20v.

PORTUGAL. Bases da Constituição da Monarquia Portuguesa. Lisboa: Tipografia de J. F. M. de Campos, 1821.

REPRESENTAÇÕES que à Augusta presença de Sua Alteza Real, o Príncipe Regente do Brasil, levaram o Governo, o Senado da Câmara, e Clero de São Paulo; (...). Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1822.

Obras Gerais

ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império – questão nacional e questão colonial na crise do Antigo Regime português. Porto: Afrontamento, 1993.

BERBEL, Márcia Regina. A nação como artefato: deputados do Brasil nas Cortes Portuguesas – 1821-1822. São Paulo: Hucitec: Fapesp, 1999.

CARVALHO, José Murilo de. História Intelectual no Brasil: A retórica como chave de leitura. UFRJ. Topoi. n.1, p. 123-152. Jan./Dez., 2000.

CASTRO, Zilia Osório de. Cultura e Política: Manuel de Borges Carneiro e o Vintismo. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica/Centro de História da Cultura da Universidade Nova de Lisboa, 2014. 2v.

CATROGA, Fernando. A geografia dos afectos pátrios: as reformas político-administrativas (séc. XIX-XX). Coimbra: Edições Almedina, 2014.

CHIARAMONTE, José Carlos. Metamorfoses do conceito de nação durante os séculos XVII e XVIII. In: JANCSÓ, István (Org.). Brasil: Formação do Estado e da Nação. São Paulo: Hucitec; Ed. Unijuí; Fapesp, 2003. (Estudos Históricos, 50)

GOMES, David Lopes. A Constituição de 1824 e o problema da modernidade: o conceito moderno de Constituição, a história constitucional brasileira e a teoria da Constituição no Brasil. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2019.

PAMPLONA, Marco A. Nação. In: JÚNIOR, João Feres (Org.). Léxico da história dos conceitos políticos do Brasil. 2ª ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014.

PEREIRA, Luisa Rauter. Povo/Povos. In: JÚNIOR, João Feres (Org.). Léxico da história dos conceitos políticos do Brasil. 2ª ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014

____. Soberania. In: JÚNIOR, João Feres (Org.). Léxico da história dos conceitos políticos do Brasil. 2ª ed. rev. e ampl. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014

POCOCK, J. G. A. Linguagens do ideário político. São Paulo: Edusp, 2003.

VILLALTA, Luiz C. El-Rei, os vassalos e os impostos: concepção corporativa de poder e método tópico num parecer do Códice Costa Matoso. Varia História, Belo Horizonte, V.21, p. 222-2236, 1999a.

____. Reformismo Ilustrado, censura e práticas de Leitura: Usos do Livro na América Portuguesa. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, 1999b.

Publicado

2021-02-14

Cómo citar

BELLINI TASCA, Alexandre. La integración, la conciliación, la rotura:: las Cortes de Lisboa entre portugués de ambos hemisferios (1821-1822). Revista Ágora, Vitória/ES, v. 31, n. 3, p. e-2020310303, 2021. DOI: 10.47456/e-2020310303. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/32888. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Revoluções no Atlântico: Brasil e Portugal na década de 20 do Oitocentos