Desafios enfrentados por mulheres que viajam sozinhas

Autores

Palavras-chave:

Experiência Turística, Viagens Sozinhas, Mulheres, Igualdade de Gênero, Identidade

Resumo

Este estudo tem o propósito de identificar os desafios enfrentados por brasileiras que viajam sozinhas e compreender as suas perspectivas. Faz reflexão sobre o processo de busca pela independência feminina em torno do machismo estrutural presente, tanto no cotidiano, quanto no âmbito da atividade turística. Os movimentos feministas tiveram valor nessa jornada e representam as suas conquistas de forma expressiva. Neste contexto, a identidade feminina é cada vez menos influenciada pelos papéis familiares tradicionais. Para obter resultados na pesquisa, houve a realização de um grupo focal, por meio de uma reunião virtual com cinco participantes voluntárias, as quais têm experiências em viagens sozinhas. Os relatos foram base para a análise que busca pontuar e ressaltar os desafios, os olhares e as realizações pertinentes ao tema central. Os resultados indicam a busca por autoconhecimento, motivada pelo desejo de sensação de liberdade e de oposição aos paradigmas sociais, inclusive, no contexto familiar.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabryela Martins Ghirotti, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus São Paulo.

Graduanda de Tecnologia em Gestão de Turismo pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, bolsista de Iniciação Científica e estudante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Turismo (GEPTUR). Temas de interesse: turismo; mulheres que viajam sozinhas; hospitalidade; meios de hospedagem; identidades juvenis; inserção sociocultural e laboral; tecnologia da informação. (Texto informado pelo autor)

Nicoly Cassimira dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus São Paulo.

Possui ensino-medio-segundo-graupela ETEC Guaracy Silveira(2019). Tem experiência na área de Turismo. (Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes)

Rodrigo Ribeiro de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, Campus São Paulo.

Doutor em Engenharia de Produção (2012) pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), Mestre em Administração (2008) pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), Bacharel em Administração (2005) pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), Pós-Doutor (2016) pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e realizando o Estágio Pós-Doutoral pela Universidade de São Paulo (USP). No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo é Professor no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo. Membro do Comitê de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Câmpus São Paulo (COMPESQ-SPO). Pesquisador do Grupo de Pesquisa Sustentare; do Grupo de Pesquisa em Humanidades e Sociedade Contemporânea do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e do Grupo de Estudos e Pesquisas em Turismo. Parecerista de periódicos e eventos científicos nacionais e internacionais. Orientador de Projetos de Iniciação Científica. Temas de interesse: administração; bullying no contexto escolar; cicloturismo; cicloviagens; economia do compartilhamento; empreendedorismo; ensino; Identidades juvenis; inserção sociocultural e laboral; gestão; gestão de pessoas; gestão pública; hospitalidade; hostels; logística; mulheres que viajam sozinhas ou acompanhadas por outras mulheres; operações em serviços; tecnologia da informação e comunicação; turismo; turismo de aventura. (Texto informado pelo autor)

Referências

Bardin, L. (1995). Análise de conteúdo (70th ed.). Lisboa.

Bauer, M. & Gaskell, G. (2003). Pesquisa qualitativa com texto imagem e som: um manual. Vozes.

Beauvoir, S. L. B. D. (1980). O segundo sexo: a experiência vivida. Nova Fronteira.

Carvalho, G., Baptista, M. M, & Costa, C. (2015). Mulheres que viajam sozinhas: Reflexões sobre gênero e turísticas. Revista Turismo & Desenvolvimento, 23, 59-67.

IBGE. (2021). Estatísticas de Gênero Indicadores sociais das mulheres no Brasil (2).

Fontoura, N., Rezende, M., & Querino, A. C. (2020). Beijing +20: avanços e desafios no Brasil contemporâneo. IPEA.

Lucchese, A. C. (2020). Artemídia “Por que viajo sozinha?”: o documentarte expandido como processos e procedimentos artísticos da estética relacional [Dissertação de mestrado, Universidade Estadual Paulista (Unesp)]. Recuperado de https://repositorio.unesp.br/handle/11449/193236

Reis, A. M. (2017). Mulheres e viagens: insegurança e medo?

Souza, C.O.D (2021). Mulheres viajantes a sororidade no turismo impulsionada pelas redes sociais.

Publicado

23.08.2022

Como Citar

Ghirotti, G. M., Santos, N. C. dos, & Oliveira, R. R. de. (2022). Desafios enfrentados por mulheres que viajam sozinhas. Brazilian Journal of Production Engineering, 8(5), 28–30. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/bjpe/article/view/38928