Do vívido ao apagamento

a cor em “Índios do Brasil” de Vitor Nogueira

Autores

Palavras-chave:

fotografia, processos de revelação, cor, deterioração de obra de arte

Resumo

O presente texto trata-se de um relato de experiência do trabalho desenvolvido, desde 2022, no Núcleo de Conservação e Restauração da Universidade Federal do Espírito Santo. Tem por hora, o objetivo de apresentar resultados preliminares das pesquisas e análises executadas quando a intervenções em fotografias coloridas de grande formato, discorrendo aqui sobre o caso de estudo dos remanescentes da série “Índios do Brasil”, exposta parcialmente na Universidade supracitada em 1995. De autoria do fotógrafo/ artista Vitor Nogueira, a reflexão quanto ao produzido e seu atual estado de conservação permitem uma avaliação técnica e poética em relação ao uso da cor.

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Biografia do Autor

Aline Cristina Gomes Ramos, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestrado em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/CPDOC), na área de Bens Culturais e Projetos Sociais e Linha de Pesquisa Memória, Acervos e Bens Culturais. Graduação em Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Desenvolvimento de pesquisas sobre escultura em madeira policromada e atuação prática nas áreas de conservação-restauração de esculturas, documentos gráficos e de pintura, inclusive em ateliê próprio como microempreendedora individual. Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007). Tem experiência nas áreas de Patrimônio Cultural, Planejamento Urbano, Habitação de Interesse Social e Paisagismo. Atualmente é técnica em restauração da Universidade Federal do Espírito Santo, atuando principalmente nos seguintes temas: restaurações diversas, critérios de conservação-restauração, conservação preventiva, gestão de acervos e tratamento emergencial no caso de sinistros. Membro dos Grupos de Pesquisa: Imagem e Preservação; e Tecnologia e Organização da Informação e do Conhecimento.

Giulia dos Santos Araújo, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduanda do Curso de Artes Plásticas (bacharelado) na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), desde 2020/2. Faz parte do grupo de extensão do Núcleo de Restauração e Conservação (NCR) como bolsista Pibex mediante a Pró- Reitoria de Extensão (Proex) desde 2021. Em 2022, participou como expositora e parte da organização da mostra coletiva itinerante "Raízes Emergentes", na Galeria de Arte e Pesquisa (GAP-UFES); e na Galeria do Centro de Artes Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói - RJ, em 2023. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em pesquisa nas áreas de Desenho, Desenho no campo expandido, História da Arte, Restauração de bens culturais móveis e Artes Plásticas.

Referências

DIDI-HUBERMAN, Georges. Remontar, remontagem (do tempo). Cadernos de Leituras, Belo Horizonte, n.47, p.1-7, jul. 2016.

NAS trilhas de Lévy-Strauss. A Gazeta, Vitória, 16 jul. 1995. Caderno Dois.

VITOR NOGUEIRA. Índios do Brasil. Disponível em: http://www.vitornogueira.com/index.php?option=com_content&view=article&id=29&Itemid=2. Acesso em: 25 set. 2023.

VITOR NOGUEIRA. [Entrevista cedida a] autores. Vitória - ES, 09 nov. 2023. Entrevista concedida para fins de pesquisa.

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Publicado

29-12-2023

Como Citar

Ramos, A. C. G., & Araújo, G. dos S. (2023). Do vívido ao apagamento: a cor em “Índios do Brasil” de Vitor Nogueira. Revista Do Colóquio, 13(22), 157–169. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/42924