Revisão Sistemática das Características Empregadas para Qualificar um Arranjo Produtivo Local (APL)
DOI:
https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.1.38992.92-115Palavras-chave:
aglomeração, indicadores qualitativos, indicadores quantitativosResumo
Como forma de buscar sucesso e sobrevivência em diferentes mercados, empresas buscam aglomerar-se no que se denomina de arranjo produtivo local (APL). Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi, por meio de uma revisão sistemática da literatura, identificar as principais características empregadas para qualificação de um APL. Para tanto foram buscados artigos científicos publicados nos últimos 10 anos na Scopus database. Foram aceitos artigos nos idiomas português e inglês, nas áreas pertinentes ao estudo. Ao final das buscas, treze artigos compuseram a amostra de artigos selecionados. Realizada a leitura completa dos artigos, analisou-se seus respectivos objetivos e características de qualificação de APL. Chegou-se à conclusão de que o quociente locacional, o índice de participação relativa, o índice Hirschman-Herfindahl, o porte das empresas, o número de funcionários e o nível de cooperação são as principais características utilizadas para qualificar um APL.
Downloads
Referências
Azevedo, D. M. C., & Schmidt, V. (2021). A Relação de Confiança no Arranjo Produtivo Local (APL) de Confecção e Artefatos de Algodão Colorido da Paraíba. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 4(3), 3726-3737. https://doi.org/10.34188/bjaerv4n3-077
Brito, J. & Albuquerque, E. M. (2002). Clusters industriais na economia brasileira: uma análise exploratória a partir de dados da RAIS. Estudos Econômicos, 32(1), 71-102.
Cabral, M., Junior, Suslick, S. B., & Suzigan, W. (2010). Caracterização de arranjos produtivos locais de base mineral no estado de São Paulo: subsídio à mineração paulista. Geociências, 29(1), 81-104.
Castro, L. H. (2009). Arranjo produtivo local. SEBRAE. https://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/673F16CA67FC34B98325772A0046513A/$File/NT00044156.pdf
Costa, E. J. M. (2010). Arranjos Produtivos Locais, Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional. Mais Gráfica Editora. https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosSNPU/Biblioteca/publicacoes/Livro_APL.pdf
Dias, C. M., Junior, & Moreira, B. C. M. (2013). Proposta de caracterização de APLs (arranjos produtivos locais) a partir do uso de indicadores de desempenho relacionados à interação e aprendizagem. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 9(2), 120-140. https://doi.org/10.54399/rbgdr.v9i2.1023
Fernandes, E. S. M., Brene, P. R. A., Caravieri, A. M. M., & Sesso, U. A., Filho (2014). Um estudo dos APL’s de São Bento do Sul (SC) e Arapongas (PR) com a contribuição do Índice de Interação Sinérgica. Revista Espacios, 35(13), 1-14. https://doi.org/10.5935/2177-4153.20150006
Garone, L. F., Maffioli, A., Negri, J. A., Rodriguez, C. M., & Váquez-Baré, G. (2014). Cluster development policy, SME’s performance, and spillovers: evidence from Brazil. Small Business Economics, 44(1), 925-948. https://doi.org/10.1007/s11187-014-9620-2
Governo Federal Brasileiro (2022). Quem são os APLs Brasileiros. Observatório Brasileiro Arranjos Produtivos Locais (APL), Governo Federal Brasileiro. https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/observatorioapl/apls-brasileiros
Harzing, A. W., & Alakangas, S. (2016). Google Scholar, Scopus and the Web of Science: a longitudinal and cross-disciplinary comparison. Scientometrics, 106(2), 787-804. https://doi.org/10.1007/s11192-015-1798-9
Jabbour, C. J. C., Fiorini, P. D. C., Ndubisi, N. O., Queiroz, M. M., & Piato, É. L. (2020). Digitally-enabled sustainable supply chains in the 21st century: A review and a research agenda. Science of the Total Environment, 725, 138-177. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2020.138177
Liu, Z., Sampaio, P., Pishchulov, G., Mehandjiev, N., Cisneros-Cabrera, S., Schirrmann, A., Jirud, F., & Bnouhanna, N. (2022). The architectural design and implementation of a digital platform for Industry 4.0 SME collaboration. Computers in Industry, 138, 103623. https://doi.org/10.1016/j.compind.2022.103623
Marini, M. J., & Silva, C. L. (2014). A mensuração do potencial interno de desenvolvimento de um Arranjo Produtivo Local: uma proposta de aplicação prática. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 6(2), 236-248. https://doi.org/10.7213/urbe.06.002.AC03
Marini, M. J., Silva, C. L.; Nascimento, D. E., & Strauhs, F. R. (2012). Avaliação da contribuição de Arranjos Produtivos Locais para o desenvolvimento local. Revista Bibliográfica De Geografia Y Ciencias Sociales, 17(996), 1-15.
Mello, J. A. V. B., & Risso, N. M. P., Filho (2019). Percepções sobre marca de um Arranjo Produtivo Local (APL) em uma cidade Brasileira. COMUNI@CCION: Revista de Investigación en Comunicación y Desarrollo, 10(1), 21-35. https://doi.org/10.33595/2226-1478.10.1.327
Mendonça, F. M., Teixeira, M. P. R., Bernardo, D. C. R., & Netto, H. P. F. (2012). Condicionantes territoriais para formação, desenvolvimento e estruturação de Arranjos Produtivos Locais: um estudo comparativo em APLs de confecção do estado de Minas Gerais. Revista de Administração e Inovação, 9(3), 231-256. https://doi.org/10.5773/rai.v9i3.913
Moreira, B. C. M., Fernandes, D. A., & Dias, C. M., Junior (2017). Análise do aglomerado produtivo das indústrias têxteis do município de Formiga (MG). Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 13(2), 3-25.
Mytelka, L., & Farinelli, F. (2000, outubro). Local clusters: innovation systems and sustained competitiveness. Primeiro Encontro De Arranjo Produtivo Local E Sistemas De Inovação No Brasil: Novas Políticas Industriais E Tecnológicas Para O Seu Desenvolvimento, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Negrão, K. R. M., Gomes, S. C., Cabral, E. R., & Carvalho, M. S. C. (2015). Análise de potenciais arranjos produtivos locais de cerâmica e desenvolvimento local: uma aplicação do índice de concentração normalizado. Revista Gestão e Tecnologia, 5(4), 6-20. http://dx.doi.org/10.22279/navus.2015.v5n4.p06-20.272
Oliveira, G. C., Neto, Santos, J. P., & Gonçalves, A. C. (2015). Uma pesquisa diagnóstica no Arranjo Produtivo Local moveleiro da região do Grande ABC. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 11(2), 263-291. https://doi.org/10.54399/rbgdr.v11i2.1778
Quandt, C. O. (2012). Redes de cooperação e inovação localizada: estudo de caso de um Arranjo Produtivo Local. Revista de Administração e Inovação, 9(1), 141-166. https://doi.org/10.5773/rai.v1i1.674
Queiroz, C. A. P., & Souza, M. C. (2017). Um olhar brasileiro sobre os aglomerados: o arranjo produtivo local. In C. W. A. Oliveira, J. A. V. Costa, G. M. Figueiredo, A. R. Moraes, R. B. Carneiro, I. B. Silva (Orgs.). Em Arranjos Produtivos Locais E Desenvolvimento (cap. 2, pp. 37-51). Ipea. https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8079
Ramdani, B., Raja, S., & Kayumova, M. (2022). Digital innovation in SMEs: a systematic review, synthesis and research agenda. Information Technology for Development, 28(1), 56-80. https://doi.org/10.1080/02681102.2021.1893148
Rocha, R. U. G., Voigt, D., & Casarotto Filho, N. (2017). A influência do Arranjo Produtivo Local de Moda Bebê no desenvolvimento Econômico Social de Terra Roxa. Revista Espacios, 38(7), 13-22.
Serviço De Apoio Às Micro E Pequenas Empresas De São Paulo. (2002). Subsídios para a identificação de clusters no Brasil: atividades das indústrias. SEBRAE.
Scott, J. (2012). Social Network Analysis: A Handbook by John Scott. Sage.
Silva, J. H., Junior, Lopes, J. B., Barros, R. F. M., Lopes, C. G. R., Alencar, N. L., & Oliveira, R. J. S. P. (2017). Caracterização da cadeia produtiva do polo cerâmico do Poti Velho, Teresina, Piauí, e indicativos de um Arranjo Produtivo Local (APL). Revista Espacios, 38(2), 14-30.
Simonetti, E. R. S., Carniello, M. F., Rodrigues, M. S., & Oliveira, E. A. A. Q. (2013). Diagnóstico do Arranjo Produtivo Local das indústrias têxteis do município de Imperatriz-MA. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 9(3), 250-278.
Simonetti, E. R. S., Kamimura, Q. P., & Oliveira, E. A. A. Q. (2015). As políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento de arranjos produtivos locais. Latin American Journal of Business Management, 6(1), 34-53.
Suzigan, W., Furtado, J., Garcia, R., & Sampaio, S. (2003). Sistemas locais de produção: mapeamento, tipologia e sugestões de políticas. Revista de Economia Política, 24(4), 548-570. https://doi.org/10.1590/0101-35172004-1606
Teixeira, M. D. J., & Figueiredo, A. M. R. (2017). Análise intersetorial e espacial da cadeia produtiva da madeira e móveis na economia de Mato Grosso: uma contribuição para identificação de APLs. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 13(2), 103-128.
Thomaz, J. C., Brito, E. P. Z., Marcondes, R. C., & Ferreira, F. C. M. (2011). Benefícios da aglomeração de firmas: evidências do arranjo produtivo de semijoias de Limeira. Revista Administração, 46(2), 191-206. https://doi.org/10.5700/rausp1007
Uberti, G. M., Rech, R. S., Geremia, F., Amaral, L. P., & Farias, J. A. (2020). Identification and Geographical Delimitation of a Local Productive Arrangement of Forestry Basis. Floresta e Ambiente, 27(4), 1-8. https://doi.org/10.1590/2179-8087.019718
Woitchunas, L. F., Sausen, J. O., Froemming, L. M. S., & Siedenberg, D. R. (2018). Uma análise das vantagens competitivas de um território a partir do modelo diamante de Porter: o caso do APL metalmecânico pós-colheita de Panambi/Condor – RS. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 14(2), 300-324. https://doi.org/10.54399/rbgdr.v14i2.3595
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos originais aprovados serão automaticamente transferidos à Revista, como condição para sua publicação, e para encaminhamentos junto às bases de dados de indexação de periódicos científicos.
Esta cessão passará a valer a partir da submissão do manuscrito, em formulário apropriado, disponível no Sistema Eletrônico de Editoração da Revista.
A revista se reservará o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos(as) autores(as).
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos(às) autores(as), quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As provas finais serão encaminhadas aos(às) autores(as).
Os trabalhos publicados passarão a ser de propriedade da Revista, ficando sua re-impressão (total ou parcial) sujeita à autorização expressa da Revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação: Revista Gestão & Conexões.
A Universidade Federal do Espírito Santo e/ou quaisquer das instâncias editoriais envolvidas com o periódico não se responsabilizarão pelas opiniões, idéias e conceitos emitidos nos textos. As opiniões emitidas pelos(as) autores(as) dos artigos serão de sua exclusiva responsabilidade.
Em todo e qualquer tipo de estudo que envolva situações de relato de caso clínico é fundamental o envio de cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado(s) pelo(s) paciente(s).