A representação da 'mḗtis' do esparciata Lisandro na Batalha de Egospótamo (405 a.C.)

Autores

  • Luis Filipe Assumpção

DOI:

https://doi.org/10.17648/rom.v0i13.28067

Palavras-chave:

Esparta, Lisandro, Mḗtis, História Antiga, Literatura

Resumo

No presente artigo, analisaremos a representação da mḗtis/astúcia de Lisandro no discurso de Xenofonte e os pressupostos que garantiram a vitória da Confederação do Peloponeso. Para tanto, utilizamos o método de Análise do Discurso proposto por Dominique Maingueneau, com o qual superamos a superficialidade do texto. A Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.) foi um dos eventos mais marcantes discutidos pela literatura antiga, em virtude de seu impacto social. Após aproximadamente vinte e sete anos de guerra, as póleis envolvidas nesse conflito estavam exauridas de recursos. Nesse contexto, destacamos que, em 405 a.C., o esparciata Lisandro – valendo-se da riqueza persa – edificou uma estratégia singular de combate para vencer os atenienses na batalha de Egospótamo, sem realizar um combate marítimo direto. Desse modo, a mḗtis/astúcia de Lisandro foi representada no discurso literário da Antiguidade como o mecanismo fundamental para o término da Guerra do Peloponeso.

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Documentação primária

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Publicado

30-06-2019

Como Citar

ASSUMPÇÃO, Luis Filipe. A representação da ’mḗtis’ do esparciata Lisandro na Batalha de Egospótamo (405 a.C.). Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos, [S. l.], n. 13, p. 127–142, 2019. DOI: 10.17648/rom.v0i13.28067. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/romanitas/article/view/28067. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Tema livre