Professores de inglês em formação inicial trilhando o caminho da decolonialidade
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v16i33.37701Palabras clave:
Formação docente, Inglês, DecolonialidadeResumen
Aspectos relacionados à decolonialidade, especialmente na formação de docentes de inglês, não devem mais ser ignorados. Pensando nisso, desenvolvemos, ao longo de um semestre do curso de Letras/Inglês de uma universidade federal, duas disciplinas do último semestre da graduação, por meio das quais estabelecemos diálogos entre o ensino de línguas e literaturas sob o olhar decolonial. Neste texto, objetivamos compartilhar e analisar dados acerca da experiência, a qual culminou com apresentações de propostas didáticas decoloniais por parte dos graduandos, a serem desenvolvidas em salas de aula de inglês da educação básica. Trata-se de uma análise qualitativa interpretativista (MOITA LOPES, 1994) do desenvolvimento das disciplinas, com foco nas propostas didáticas apresentadas. Nossa discussão, no escopo da linguística aplicada, ancora-se em autores como Grosfoguel (2021), Mignolo (2017), Silva Júnior; Matos (2019), Kumaravadivelu (2014), Monte Mór (2018), Queiroz (2020). Os principais resultados demonstram que, ao terem contato com ideias decoloniais, os docentes em formação inicial conseguiram expandir suas perspectivas acerca do significado de ensinar inglês na escola pública, embasando propostas em suas próprias vivências no ensino superior, bem como nas experiências proporcionadas pelos estágios supervisionados; o que, no caso em análise, culminou com atividades problematizadoras acerca de questões étnico-raciais e de gênero.
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