Florais de Bach e autoconhecimento do enfermeiro docente

Eliana Mara Braga; Thiago da Silva Domingos; Suzimar Benato Fusco; Maria Júlia Paes da Silva

doi:10.47456/rbps.v22i3.19468

Autores

Eliana Mara Braga Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Thiago da Silva Domingos Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" http://orcid.org/0000-0002-1421-7468
Suzimar Benato Fusco Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Maria Júlia Paes da Silva Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo - EEUSP

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v22i3.19468

Palavras-chave:

Docente de enfermagem, Florais de Bach, Estado de consciência

Resumo

Introdução: O autoconhecimento docente representa uma ferramenta importante para o desenvolvimento da habilidade comunicativa aplicada na relação entre estudante e enfermeiro docente na práxis do processo ensinar. Nesse sentido, a terapia floral pode ser utilizada como recurso terapêutico para auxiliar o enfermeiro docente na busca de sua consciência perceptiva e de seu autoconhecimento. Objetivos: Identificar os florais do Sistema Bach que podem auxiliar educadores da área de Enfermagem na busca do autoconhecimento e investigar em quais aspectos o uso dessa terapia pode contribuir para a melhoria das relações interpessoais desses indivíduos. Métodos: Estudo abordagem qualitativa, realizado em uma universidade pública no interior do estado de São Paulo/Brasil com 15 docentes de Enfermagem. A coleta de dados ocorreu no período em que os participantes utilizavam as essências florais, por meio de entrevistas semiestruturadas que foram tratadas segundo o Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Water violet, Oak, Elm, Chestnut bud, Walnut, Star of Bethelem e Honeysuckle foram as essências florais mais solicitadas. A análise qualitativa identificou quatro ancoragens de discursos que demonstraram a experiência dos participantes durante a terapia floral. Conclusão: A terapia floral representou ser um recurso terapêutico para o autoconhecimento docente ao desencadear junto aos participantes uma percepção de si e de coletividade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

1. Leonello VM, Oliveira MAC. Higher education in nursing: the faculty work process in different institutional contexts. Rev esc enferm USP. [Internet] 2014; 48(6):1093-102 [cited 2017 Feb 22]. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S0080-623420140000700018

2. Sana MC. Work processes in Nursing. Rev bras enferm. [Internet] 2007; 60(2):221-4 [cited 2016 Nov 12]. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672007000200018

3. Sebold LF, Carraro TE. Ways of being nurse-teacher-teaching-nursing-care: a heideggerian look. Rev bras enferm. [Internet] 2013; 66(4): 550-6 [cited 2016 Jun 5]. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672013000400013

4. Piexak DR, Backes DS, Santos SSC. Cuidado de enfermagem para enfermeiros docentes na perspectiva da complexidade. Rev gaúcha enferm. [Internet] 2013; 34(2): 46-53 [citado em 2017 mai 15]. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S1983-14472013000200006

5. Braga EM, Silva MJP. How communication experts express communicative competence. Interface (Botucatu). [Internet] 2010; 14(34):529-38 [cited 2016 Dec 12]. Disponível: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-32832010005000005

6. Barnard J. Coletâneas de escritos de Edward Bach. São Paulo: Flower Remedy Programme, 2013.

7. Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. [acesso em 26 jan 2017]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnpic.pdf.

8. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Glossário temático: práticas integrativas e complementares em saúde [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, 2018 [acesso em 25 mar 2018]. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/marco/12/glossario-tematico.pdf

9. Ministério da Saúde (BR). Resolução n.196/96 de 10 de outubro de 1996. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos [Internet]. Brasília, DF; 1996. [acesso em 26 jan 2017]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/1996/res0196_10_10_1996.html.

10. Scheffer M. Terapia floral do Dr. Bach: teoria e prática. 14ª ed. São Paulo: Pensamento; 2015.

11. Scheffer M. Terapia floral original do Dr. Bach para autoajuda: o livro básico compacto. São Paulo: Pensamento; 2008.

12. Figueiredo MZA, Chiari BM, Goulart BNG. Discurso do Sujeito Coletivo: uma breve introdução à ferramenta de pesquisa qualiquantitativa. Distúrb comum. [Internet] 2013;25(1): 129-36. [citado em 2016 dez 2]. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/dic/article/view/14931

13. Bach E. Os remédios florais do Dr. Bach. 19ª ed. São Paulo: Pensamento; 2014.

14. Kaminski P, Kattz R. Repertório das essências florais: um guia abrangente das essências florais norte-americanas e inglesas para o bem-estar emocional e espiritual. 3ª ed. São Paulo: Triom; 2003.

15. Botelho SH, Soratto MT. A terapia floral no controle do estresse do professor enfermeiro. Saúde em revista. [Internet] 2012;12(31):31-42 [citado em 2017 jan 23]. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/sr/article/view/1055

16. Yang WS, Koo M, Wang YH. The influence of Bach Rescue Remedy on the autonomic response to mental challenge in the healthy Taiwanese women. Intrag med res. [Internet] 2015;4(supl 1): 84. [cited 2016 May 30]. Disponível em: http://www.imr-journal.com/article/S2213-4220(15)00151-1/abstract.

17. Salles LF, Silva MJP. Efeitos das essências florais em indivíduos ansiosos. Acta paul enferm. [Internet] 2012; 25(2):238-42 [citado em 2015 abr 21]. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ape/v25n2/a13v25n2.pdf

18. Daniel MAI, Soratto MT, Ceretta LB, Schwalm MT, Zimermann KCG, Dagostim VS. A terapia floral no controle do estresse ocupacional. Rev saúde com. [Internet] 2013; 9(1): 33-43 [citado em 2015 jul 23]. Disponível em: http://www.uesb.br/revista/rsc/ojs/index.php/rsc/article/view/286

19. Martín BCR. Esencias florales de Bach: efecto del White Chestnut sobre los pensamientos intrusos indeseados. Rev cuba invest biomed. [Internet] 2012; 31(2): 243-52 [cited 2014 Jan 17]. Disponível em: http://bvs.sld.cu/revistas/ibi/vol31_2_12/ibi10212.htm

20.Canever BP, Pardo ML, Gomes DC, Jesus BH. Consciência de mundo epistemológica de docentes da área da saúde. Rev gaúcha enferm. [Internet] 2016; 37(3):e53811 [citado em 2017 jan 29]. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1983-14472016000300408&script=sci_abstract&tlng=pt

21. Braga MJG. Ser professor: um estudo sobre a constituição identitária profissional do enfermeiro docente. Cad educ. [Internet] 2013; 13(25): 98-117[citado em 2016 dez 3]. Disponível em: https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/cadernosdeeducacao/article/view/4962/4167

22. Mason S, Tovey P, Long AF. Evaluating complementary medicine: methodological challenges of radomised controlled trials. BJM. [Internet] 2002; 325: 832-4 [cited 2014 Dec 12]. DOI: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.325.7368.832

23. D’Antonio P, Beeber L, Sills G, Naegle M. The future in the past: Hildegard Peplau and interpersonal relations in nursing. Nursing Inquiry. [Internet] 2014; 21(4): 311-7 [cited 2017 Feb 12]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24467803

24. Salles LF, Silva MJP. Enfermagem e as Práticas Complementares em Saúde. São Caetano do Sul (SP): Yendis, 2011.

25. Salles LF, Bel Homo RF, Silva MJP. The situation of teaching of holistic and complementary practices in undergraduate courses in nursing, physioterapy and medicine. Cogitare enferm. [Internet] 2014;19(4):741-6 [cited 2018 Mar 15]. Disponível: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v19i4.35140