v. 15 n. 3 (2023): Saúde mental em tempos de crise: aumento das situações de sofrimento mental, erosão da política e reversão conservadora

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Ultraneoliberalismo e o rebatimento nas Políticas de Saúde Mental e sobre drogas. As contrarreformas e a reversão neoconservadora dessas políticas sociais e a regressividade na Reforma Psiquiátrica brasileira. Crise sanitária pela COVID-19 e saúde mental.  A (re) configuração normativa da Política de Saúde mental no contexto atual. As dimensões de gênero, raça, classe e sexualidade e as produções de subjetividades no contexto da (re) produção das relações sociais no Brasil e no panorama mundial. O avanço das CTs (Comunidades Terapêuticas) diante da ofensiva neoliberal contra os sistemas universais de saúde e em favor do tradicionalismo moral-religioso. Todos esses aspectos trazem a necessidade de novas formas de resistência por parte dos setores que são impactados pela barbárie social promovida pelo capitalismo (responsável pelos níveis extremamente altos de problemas de saúde mental). Entendemos que o alívio ao sofrimento mental só é possível “numa sociedade sem exploração e opressão”. Apoiados por uma crítica radical, a partir de instrumentos que permitam a leitura da totalidade das relações sociais e suas contradições, com subsídios para propor e intervir no real. Isso demanda dos pesquisadores do tema a necessidade de ir à raiz das questões postas, na perspectiva de fornecer argumentos para a luta social que pretende retomar e adensar as históricas conquistas provenientes da RP brasileira como também de processos em outros países. Esse é o objetivo da Argumentum nessa chamada: adensar os debates sobre as Políticas de Saúde Mental.

Publicado: 30-09-2023

Expediente

Editorial

Debate

Artigos Temáticos

  • Saúde em tempos ultraneoliberais: entre a atenção psicossocial e a (re)manicomialização

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40121
    Edla Hoffmann, Lyzete Bruna Pereira Freitas
    48-64
  • Saúde mental, drogas e reatualização do proibicionismo no Governo Bolsonaro

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40076
    Cynthia Studart Albuquerque, André de Menezes Gonçalves, Leandro Sobral de Lima, Liziane Silva Cruz
    65-78
  • Saúde mental em tempos de ultraneoliberalismo

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40036
    Lidiany de Lima Cavalcante, Maria Isabel Barros Bellini
    79-94
  • COVID-19 e saúde mental: desafios para o trabalho do Assistente Social

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40032
    Giselle Mara Cardoso da Costa, Carina Berta Moljo
    95-110
  • Desafios na sustentação dos princípios da luta antimanicomial

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40031
    Gabriela Fernandes Chaves Lira, Andreia Oliveira
    111-125
  • Comunidades Terapêuticas, drogas e a disputa do Fundo Público

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40021
    Rachel Gouveia Passos, Thatiana Meyre da Silva Gomes, Giulia de Castro Lopes de Araujo, Ana Luiza Almeida Moreira
    126-140
  • Comunidades Terapêuticas: a construção de uma política manicomial e proibicionista

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40033
    Juliana Desiderio Lobo Prudencio, Laís Santos Theodoro , Victoria Lavignia de Oliveira Baqueiro
    141-155
  • O Fundo Nacional Antidrogas (FUNAD) e a contrarreforma psiquiátrica

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.39919
    Pedro Henrique Antunes da Costa, Kíssila Teixeira Mendes
    156-170
  • Adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e saúde mental: uma revisão integrativa

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.39869
    Ana Clara Gomes Picolli, Daniel Péricles Arruda
    171-187
  • Saúde mental e relações de camaradagem nos partidos políticos da esquerda radical

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.39979
    Clara Barbosa
    188-205
  • Eletroconvulsoterapia em perspectiva ou para a crítica do eletro-choque

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40010
    Vinicius Pinheiro de Magalhães, Larissa Daiane Vieira Barros
    206-219
  • A branquimanicomialização da política de saúde mental brasileira

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40052
    Cibele da Silva Henriques
    220-230
  • Crise e mercantilização da loucura sob a égide do conservadorismo brasileiro

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.39996
    Amanda Silva de Jesus, Sandra Rodrigues dos Santos
    231-247
  • “N/A: NÃO SE APLICA”: Políticas Penais e Custódia Psiquiátrica Feminina na Bahia

    DOI: https://doi.org/10.47456/argumentum.v15i3.40042
    Jessica Hind Ribeiro Costa, Helena Loureiro Martins
    248-260